quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Sobre o Cenário Musical de Salvador!


O Cenário Rock N’ Roll de Salvador

                   Meu amado irmão Fágner Cordeiro Dantas, entusiasmado com meu último texto, Reflexão, me pediu para escrever sobre o cenário Rocker na cidade de Salvador, conheço bem este tema e posso afirmar com toda a certeza que Salvador não possui uma casa de show decente como possui Recife com seu Chevrolet Hall para 15 mil pessoas, Salvador possui bares e pubs, guerreiros por ofereceram atrações de rock local para os amantes do mesmo, já houveram mais estabelecimentos que ofereciam esse tipo de entretenimento quase que proibido no planeta Axé, mas um por um eles vão fechando as portas como o bar Bond Canto, o Boteco Ali do Lado e para os mais antigos e saudosos como eu o Idearium , todos no bairro do Rio Vermelho, hoje ainda temos, resistindo como pode, o The Dubliner’s irish Pub e o Twist Pub no Red River como espaços genuinamente Rock and Blues o The Other Place em Brotas, garagem do clube dos motoqueiros Hell’s Angels Salvador que abre seu espaço para aparesentação de bandas locais de Rock e Metal com venda de cerveja gelada e churrasco, mas não é uma casa de show nem tão pouco um bar é uma garagem de guerreiros, repito empre essa palavra por não haver outro nome que se possa fazer jus a quem faz e abre espaço para quem faz rock em Salvador, e a boite Groove Bar na Barra, esse é o limitadíssimo cenário Rocker na cidade. 
                    Antes de mais nada sei que muitos irão dizer: “Mais por que você gosta de Rock, uma cultura estrangeira tendo uma cultura tão rica em sua cidade?”. Bom além do fato de que gosto não se discute vou dizer que a cultura africana não é de Salvador e sim uma herança deixada pelos africanos assim como herdamos também a cultura indígena e também a cultura européia e por uma questão de identificação, já que não sirvo para tocar tambor e nem dançar a dança da chuva, optei pela cultura européia, uma das 3 culturas que todos os brasileiros herdaram, isso inclui o Rock N’ Roll, existe uma falta de vontade muito grande das nossas autoridades e empresários, talvez pela comodidade e retorno financeiro fácil de manter Salvador como uma sucursal africana como alguns bairros da cidade que possuem as mesmas mazelas da mãe África. Se vocês me perguntarem se eu gostaria que Salvador fosse uma cidade do Rock eu diria não, eu queria que Salvador fosse uma cidade cosmopolita como todas as grandes cidades do mundo são, como minha querida São Paulo é, espaços culturias e músicas para todos os gostos, sem excluir nem a mais infame banda de pagode, cada um no seu devido espaço, pois vamos parar com essa demagogia barata do pode misturar, não pode não, cada um na sua com alguma coisa em comum, não temos que suportar pagodeiros e nem pagodeiros precisam nos suportar, cada um no seu espaço e nos dando oportunidades, equanto amantes do Rock N’ Roll de podermos curtir aqui shows internacionais sem a necessidade de migrarmos para outra cidade. Paul Maccartney em Salvador? Para mim ainda é uma utopia!

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