sábado, 28 de janeiro de 2012

Opiniões e Indicações Vol.01

Finalmente agora posso escrever, depois de alguns meses montando uma série de diagnósticos com a ajuda da Wikipédia e de um documentário muito legal intitulado: A História do Rock N' Roll em 5 partes, que pretendo disponibilizar para download aqui em breve, fiz um pequeno apanhado da história do Rock em 60 anos de história, nada muito pormenorizado mas ainda assim uma boa fonte de conhecimento para os amantes do Rock N' Roll, quero também disponibilizar para download o documentário de Martin Scorsese: Living In The Material World, sobre a vida e a obra do inesquecível George Harrison, tenho vários documentários sobre a Banda Queen dentre outros materiais pertinentes ao tema deste blog, porém como todos já sabem a crise do Megaupload e de outros servidores de hospedagem on line atrasaram meus planos, ainda assim daremos um jeito, enquanto tivermos a Legião do Anonymous sempre haverá esperança.
Deixarei aqui para os interessados indicações de livros sobre os grandes nomes do Rock N' Roll, assim como também discutiremos sobre este maravilhoso estilo musical com sua fantástica raíz no Blues e que gerou inúmeras vertentes, como esse é meu primeiro post realmente escrito por mim não vou me delongar muito e aqui vai minha primeira indicação de livro, para qualquer fã de Glam Rock dos anos 70 e para todos os fãs do Camelão do Rock!


Esse livro é extremamente interessante, o devorei em poucas semanas, isso porque eu lia apenas um capítulo por dia, apesar de preferir as autobiografias, o Marc Spitz esmiuça inúmeros detalhes da vida de David Bowie, nascido David Jones, sua história familiar, a idéia do nome Bowie, seu casamento com Angie, o nascimento do seu primeiro filho, seu lado Bissexual, a penosa escalada até o estrelato, nascimento e morte de Ziggy Stardust, sua parceria com Freddie Mercury e Mick Jagger e muito mais, se eu for falar tudo acabarão as surpresas, esse livro é aprovado e recomendado por CHUCK NORRIS! ;) .

Ficha Técnica:

I.S.B.N.: 9788502104112

Cód. Barras: 9788502104112

Reduzido: 3163605

Altura: 23 cm.

Largura: 16 cm.

Profundidade: 1 cm.

Acabamento : Brochura

Edição : 1 / 2010

Idioma : Português

Número de Paginas : 429

Editora: Benvirá

Onde você pode encontrar:




quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Algumas Bandas do Novo Milênio!

The White Stripes
The White Stripes foi uma dupla de rock norte-americana, formada no ano de 1997 em Detroit, Michigan, composta por Jack White (compositor, vocalista, guitarrista, pianista) e Meg White (bateria, percussão e vocal de apoio). Eles são conhecidos pelo seu som lo-fi e simplicidade nas composições e arranjos, notoriamente inspirados pelo punk e pelo blues rock, pelo folk rock e pela música country. Dia 14 de julho de 2007 marcou o aniversário de dez anos da dupla, "comemorado" com um show no Teatro Savoy, no Canadá, cujos ingressos se esgotaram em vinte minutos. A banda ficou conhecida mundialmente depois dos sucessos de "Fell in Love with a Girl", "The Hardest Button To Button", "Seven Nation Army" e "Icky Thump"e tem 32 milhões de discos vendidos no mundo.
O término da banda foi anunciado no site oficial em 2 de fevereiro de 2011.
The White Stripes e De Stijl
O White Stripes se formou em Detroit, Michigan, em 1997. A dupla recebeu mais atenção após a saída repentina de Jack White, do grupo The Go, onde ele era o principal guitarrista. Jack descreveu seu primeiro álbum, The White Stripes (1999), como "realmente furioso… o registro mais cru, o mais poderoso, e mais Detroit que já fizemos." Seu segundo álbum, De Stijl, foi batizado assim em homenagem à vanguarda artística holandesa neoplasticista, que eles citaram como fonte da imagem musical deles. A arte desta vanguarda está presente na capa do álbum. Este trabalho também foi gravado em uma fita cassete, na sala de estar de Jack.

White Blood Cells e Elephant
A dupla desfrutou de um significante sucesso no ano de 2001, com o lançamento de seu álbum White Blood Cells. O som, fortemente associado ao rock de garagem, atraiu muita atenção dos ingleses e, mais tarde, nos Estados Unidos, tornando o White Stripes uma das bandas mais aclamadas de 2002. Ainda neste ano, a revista Q nomeou o White Stripes como uma das "50 Bandas Para Se Ver Antes de Morrer."
O álbum que sucedeu à White Blood Cells, chamado Elephant, foi lançado em 1º de abril de 2003, sendo bastante aclamado pela crítica e foi o maior sucesso comercial da dupla, atingindo o topo das paradas britânicas e figurando entre os 10 primeiros álbuns nos Estados Unidos. Ele foi gravado com Liam Watson no Toe Rag Studios, em Londres. Durante a celebração de "50 anos de Rock and Roll", a revista Rolling Stone elegeu Elephant como o 390º melhor álbum de todos os tempos. Em agosto deste mesmo ano, a Rolling Stone ainda elegeu Jack White o 17º melhor guitarrista de todos os tempos, colocando-o entre Johnny Ramone e John Frusciante. Em dezembro de 2003, a NME elegeu este álbum como o melhor do ano. O primeiro single do álbum, "Seven Nation Army", foi a canção da dupla que mais fez sucesso, e foi seguido de um cover de "I Just Don't Know What To Do With Myself", escrita por Burt Bacharach. O terceiro single do álbum foi "The Hardest Button To Button". Em 8 de fevereiro de 2004, o álbum ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa, enquanto "Seven Nation Army" ganhou o Grammy de Melhor Música de Rock.
Lançado em 2004, o filme Under Blackpool Lights foi filmado inteiramente com um filme de 16mm e foi dirigido por Dick Carruthers.

Get Behind Me Satan e outros projetos
O quinto álbum, Get Behind Me Satan, foi gravado na casa de Jack, em Detroit, e lançado na América do Norte em 7 de junho de 2005, recebendo ótimas críticas. Três singles foram retirados deste álbum, sendo o primeiro "Blue Orchid", uma canção muito popular do grupo, que foi veiculada em diversas rádios. A nova esposa de Jack White aparece neste clipe, que foi seguido do single de "My Doorbell". O terceiro single, "The Denial Twist", tem um videoclipe dirigido por Michel Gondry que documentou, de acordo com o design tipicamente bizarro da dupla, sua aparição no Late Night with Conan O'Brien. O álbum ganhou, em 2006, o Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa. "My Doorbell" foi indicada para Melhor Performance Pop por Dupla ou Grupo com Vocal.
Em 14 de novembro de 2005 foi lançado no iTunes um cover da dupla Tegan and Sara, "Walking with a Ghost". Mais tarde, a canção foi lançada no EP Walking with a Ghost", em 7 de dezembro de 2005, contando ainda com outras quatro faixas gravadas ao vivo.
Em 15 de maio de 2006, o projeto paralelo de Jack White, The Raconteurs, lançou seu álbum Broken Boy Soldiers, cujo single "Steady As She Goes" torna-se um hit. Jack entrou em turnê com o grupo pelo resto deste ano. Durante a Copa do Mundo de 2006, "Seven Nation Army" tornou-se um hino, ainda que não-oficial, da seleção italiana, e também foi adotado pelos fãs do Roma, uma das maiores equipes da Itália. A segunda linha da canção é traduzida como "Um exército de sete nações não vai me deixar para trás", e foi bastante apropriada para a seleção italiana, que teve de enfrentar outras sete nações para conquistar o título (Gana, Estados Unidos, República Tcheca, Austrália, Ucrânia, Alemanha e França).
O White Stripes também apareceu em um episódio dos Simpsons, chamado "Jazzy and the Pussycats", que foi ao ar em 17 de setembro de 2006. Neste episódio, Homer e Marge compram uma bateria para Bart, como um modo construtivo de canalizar sua energia. Em uma cena, - uma sátira do clipe de "The Hardest Button To Button - Bart toca sua bateria em seu quarto, nas escadas, no ônibus da escola e nas salas de sua escola, e em uma esquina, onde sua bateria colide com a de Meg.
Em 12 de outubro de 2006, foi anunciado no site oficial do White Stripes que haveria um álbum de composições orquestrais avant-garde consistido de composições passadas de Jack White chamado Aluminium. 


Icky Thump
Em 28 de fevereiro de 2007, a dupla anunciou que eles haviam terminado o trabalho do novo disco, Icky Thump. O álbum, gravado em Nashville, levou três semanas para ser gravado - o mais longo de qualquer álbum do White Stripes. É, também, o único álbum da dupla com uma faixa que tenha o mesmo nome do álbum. Ele foi lançado em 16 de junho na Austrália, 18 de junho na Nova Zelândia, Reino Unido e demais países da Europa e em 19 de junho de 2007 nos Estados Unidos e no resto da Ásia.
O álbum foi previamente tocado, por inteiro, em uma estação de rádio de Chicago, em 30 de Maio. Jack White ligou pessoalmente para a rádio da Espanha, onde eles estavam em turnê, para expressar seu desgosto em relação a este ato. Alguns fãs que ouviam a rádio gravaram o álbum, que foi disponibilizado na internet antes de seu lançamento.
O primeiro single do álbum, "Icky Thump", foi disponibilizado no iTunes dos Estados Unidos e do Canadá em 26 de abril de 2007, atingindo, mais tarde, a 2ª posição na Billboard britânica.

Instrumentos e equipamentos
Os White Stripes são famosos por ter apenas dois músicos, Jack White no vocal, piano e guitarra e Meg White na bateria. Jack, o principal escritor, disse que este não foi um problema, e que a banda é centrada em torno do número três. Meg canta também em algumas outra músicas da banda como em: "Cold Cold Night" e "Well It's True That We Love One Another" (de Elephant), "Passive Manipulation" (de Get Behind Me Satan), "Who's a Big Baby?" (Liberado sobre a Blue Orchid single), "St. Andrew (this battle is in the air)" (de Icky Thump)e "Rag and Bone".
No inicío, a banda chamou a atenção pela sua preferência por antiquados equipamentos de gravação. Com poucas exceções, Jack White tem demonstrado que vai continuar ausando amperes e pedais de 1960.
As guitarras que Jack White usa ao-vivo são um 1964 JB Hutto Montgomery Airline, um Harmony Rocket, um 1970 Crestwood Astral II, e um 1950 Kay Hollowbody. Ele também usa um Boss TU-2 tuner pedal. Ele liga esta configuração em um Fender 1970 Twin Reverb e dois 100-Watt Sears Silvertone 6x10 combo amplificadores. White também utiliza uma Digitech whammy pedal, que cria entre outras coisas uma oitava inferior ao que é jogado na guitarra, que ele usa muito especialmente nas canções "Seven Nation Army" e "The Hardest Button para Button."
White também desempenha outros instrumentos, tais como um negro F-Estilo Gibson mandolin, Rhodes bass chaves, e um piano Steinway. Ele está atualmente usando um sintetizador Moog Little Phatty.

Sessões de gravação e performances ao vivo
Várias gravações foram feitas bastante rápido. Por exemplo, Elephant foi gravado em cerca de duas semanas em Londres Toerag's Studio. Get Behind Me Satan, também foi gravado em apenas duas semanas. Para shows ao vivo, o duo também nunca prepara definir as suas listas para shows, acreditando que planejamento demasiado perto iria arruinar a espontaneidade das suas performances.
Em 25 de abril de 2007, o duo anunciou que iriam embarcar em uma turnê no Canadá em todas as 10 províncias, mais o Yukon, Nunavut e Territórios do Noroeste. Nas palavras de Jack White: "Nunca fiz uma turnê do Canadá. Queremos aproveitar esta excursão e observar a paisagem canadense. A melhor maneira de fazer isso é garantir que vamos realizar shows em todas as províncias e territórios do país, a partir do Yukon até Prince Edward Islasd. Outro momento especial desta turnê é o show que irá ocorrer em Glace Bay, Nova Scotia no dia 14 de julho, O "Décimo aniversário" da banda.

Cores da banda
Vermelho, branco e preto, são as cores da banda, e de acordo com Jack, a mais poderosa combinação de cor de todos os tempos, da Coca-Cola até uma bandeira nazista. Em algumas entrevistas, o grupo afirmou que as cores vermelha e branca referem-se a peppermint candy, um símbolo da inocência infantil. Jack também mencionou que as cores são utilizadas em brinquedos para bebês, porque eles são facilmente visíveis para bebês. Nas letras da banda, frequentemente as cores são mencionadas, como em "Black Math", "Red Rain", e "White Moon". Na letra de "Icky Thump" as cores da banda também aparecem: "redhead señorita", "preto rum" e "um olho branco". Além do vermelho, branco e preto que a banda usa em seus figurinos, Jack também disse que os chapéus são "muito importantes" independente do estilo.

O número três
Jack tem enfatizado a importância que o número três tem para a banda, citando-o como inspiração não só para os seus uniformes tricolor, mas a sua abordagem descendente para comparar o que ele considera os três elementos da canção: narrativas, melodia e ritmo. O número três também aparece com freqüência em White Stripes álbum artwork, e nos textos escritos por Jack, como liner notas ou mensagens escritas no website da banda, são frequentemente assinados com "Jack White III", ou simplesmente "III".
Também existem apenas três sons - bateria, guitarra e vocais - na maioria das suas canções; vezes teclado ou piano é substituída pela guitarra. Jack também só usa três guitarras eléctricas para os concertos ao vivo da banda: a vintage 1960's-Airline, um 1950's Kay Hollowbody e um Crestwood Astrall II. Também é notável a admiração de Jack pela do filme , que é igualmente o nome da sua empresa produção. Jack escolheu "Three Quid", como seu apelido durante a banda na 2005 UK tour.

O Fim
No dia 2 de Fevereiro de 2011, foi publicado no site da banda que o White Stripes encerrou suas atividades oficialmente, "...por uma miríade de razões, mas principalmente para preservar o que é belo e especial na banda e que ele continue assim."
A notícia foi recebida com muita tristeza a todos fãs que esperavam um novo CD da dupla, muitos ficaram decepcionados com Jack White, alegando que mais estava interessados a fazer mais projetos para ter mais fama sobre seu nome do que realmente fazer rock'n'roll, pois seus últimos trabalhos soavam estranho aos fãs mais fervorosos dos White Stripes

Pós-término
Dois dias após a dupla decretar seu fim a venda de sua obra explodiu geometricamente em todo mundo, fazendo que em três dias as vendas da banda chegassem a aumentar em 2700% e seu nome ser o segundo mais procurado do maior site on-line de vendas na internet, o "Amazon". Dois dias depois desta explosão, Jack White anuncia sua quarta banda, intitulada de "Rome", um projeto com Norah Jones e outros dois renomados compositores italianos.

The Strokes
The Strokes é uma banda de indie rock dos Estados Unidos formada em 1998 na cidade de Nova Iorque. A banda é formada pelos membros: Julian Casablancas (vocal), Albert Hammond Jr (guitarra), Nick Valensi (guitarra), Nikolai Fraiture (baixo) e Fabrizio Moretti (bateria e percussão). É considerada uma das bandas mais influentes do século XXI.
O baixista Nikolai Fraiture e o vocalista Julian Casablancas (filho do empresário John Casablancas) são amigos desde a infância. O guitarrista Nick Valensi e o baterista Fabrizio Moretti começaram a tocar juntos quando ambos estudavam na Escola Dwight em Manhattan. Mais tarde, Casablancas foi mandado para o Instituto Le Rosey, uma tradicional escola na Suíça, com intuito de melhorar seu comportamento; ele havia desenvolvido problemas alcoólicos. Lá, conheceu Albert Hammond Jr., ambos americanos, apesar de não serem muito amigos. Anos mais tarde, Casablancas se encontrou sem querer com Hammond Jr. nas ruas de Nova Iorque.

The Modern Age (1998-2001)
The Modern Age (EP) foi lançado em 2001 e acarretou numa guerra de interesses entre gravadoras pela maior banda de rock and roll em anos. Posteriormente, foram bastante divulgados, causando uma divisão entre os seguidores do rock e revistas independentes: procurava-se saber se eles eram realmente os salvadores do rock ou um punhado de jovens ricos com nomes legais e cópia do Velvet Underground. As duas bandas eram bastante parecidas tanto pelo estilo vocal de Casablancas, similar a de Lou Reed, quanto pela alternância entre Hammond e Nick Valensi como guitarrista principal, o que lembra Lou Reed e Sterling Morrison.

Is This It (2001-2002)
Primeiro disco da banda, Is This It é uma das referências do rock de garagem do início da década de 2000. A faixa "NY City Cops" não fez parte do álbum lançado nos Estados Unidos por conta dos ataques de 11 de Setembro de 2001. Posteriormente, Slash (Guns N' Roses) tocou a canção com a banda. A relação com o Guns continuou no vídeo musical de "Someday", que mostra rapidamente Duff, Slash e Matt. O vídeo começa com Duff conversando com o vocalista Casablancas e todo o Strokes sentado na mesa de um bar conversando com Slash. Para o vídeo musical de "Last Nite", os Strokes fizeram uma apresentação única, sem dublagem e tocando, aparentemente ao vivo, num programa de auditório de estilo anos 1960. Apesar de, eventualmente, terem lançado vídeos, a banda assinou com a RCA justamente porque foi a única gravadora que respeitou a decisão da banda de não fazer um vídeo musical. Apesar de não se importarem em tocar ao vivo diante de câmeras de televisão, eles se opunham em gravar um vídeo. Em novembro de 2009 "Is This It" foi eleito o melhor disco da década de 2000 segundo a revista NME.

Room on Fire (2002-2005)
The Strokes lançaram o seu segundo álbum, Room on Fire, em Outubro de 2003. Recebeu elogios porém foi menos bem sucedido, mesmo sendo ouro nos Estados Unidos, comercialmente falando. O som do álbum tem influencias de bandas como: The Cars, The Ramones e Blondie.

First Impressions Of Earth e parada extensiva (2006-2009)
Seu terceiro álbum, First Impressions of Earth, foi lançado em Janeiro de 2006. No Japão, foi ouro na primeira semana de lançamento. Foi também o álbum mais baixado durante duas semanas no iTunes. Fraiture alegou que o álbum foi "como uma descoberta científica." Em Janeiro de 2006, a banda então fez sua segunda aparição no Saturday Night Live, cantando "Juicebox" e "You Only Live Once".

Angles (2009-2011)
Em janeiro de 2009, o vocalista Julian Casablancas e o guitarrista Nick Valensi começaram a escrever material para o 4º álbum da banda, a intenção era começarem a gravar em fevereiro. Julian comentou na revista Rolling Stone que eles tinham completado cerca de 3 músicas e que o som parecia uma mistura entre rock dos anos 70 e "música do futuro". No dia 31 de março, a banda declarou em seu MySpace: "Depois de um longo e necessário período de hibernação em que vimos muitos outros projetos musicais surgirem, estamos satisfeitos em anunciar que o The Strokes voltou a todo vapor em sua área em Nova York, compondo e ensaiando novo material para um novo 4º álbum". O disco foi lançado oficialmente dia 22 de março de 2011, apesar de várias músicas pudessem ser encontradas na internet antes dessa data. O lançamento dividiu os fãs da banda, já que muitos atestavam que as músicas não se pareciam com os outros cds da banda. Foi, porém, um sucesso de crítica.
O primeiro single do novo álbum, Under Cover of Darkness foi lançado em 09 de fevereiro de 2011.

Novo álbum (2011-presente)
Em meados de março de 2011,em uma entrevista a Shortlist Magazine,Strokes revelou que já tinha começado a trabalhar em seu quinto álbum de estúdio. No entanto, as sessões foram adiadas devido ao processo de mixagem de Angles. Julian Casablancas, Nick Valensi confirmaram que há material novo, bem como a abundância de restos de material.
Em 25 de abril, o baixista Nikolai Fraiture postou um tweet anunciando que a banda estava indo para o estúdio para trabalhar em algumas idéias novas.
Em entrevista à TV Fuse, o guitarrista Albert Hammond Jr. afirmou que a banda estava trabalhando no quinto álbum de estúdio em Los Angeles.
Os membros revelam que eles estão planejando gravar um novo álbum o mais depressa possível.

Queens of the Stone Age
Queens of the Stone Age (também conhecidos pelo acrônimo QotSA) é uma banda estadunidense de rock formada em Palm Desert, Califórnia em 1997.
É muito conhecida por popularizar o gênero que até os anos 2000 não era muito considerado, conhecido como Stoner Rock e pela sua constante mudança de integrantes, sendo o único integrante original o Vocalista/Guitarrista/Compositor da banda, Josh Homme.
Antes do surgimento do Queens of the Stone Age, existia uma banda californiana chamada Kyuss que, após ser apadrinhada pelo produtor Chris Goss, partiu do completo anonimato para tornar-se ícone cult da cena heavy metal americana, chegando inclusive a figurar como o principal expoente do sub-gênero stoner rock.
Muitos talentos fizeram parte da formação do Kyuss durante sua existência. Entre eles estavam: Josh Homme, Nick Oliveri, John Garcia e Alfredo Hernandez.
No entanto, apesar da popularidade o Kyuss se dissolveu em 1995 e o líder e guitarrista Josh Homme mudou-se para Seattle.
Em Seattle, Josh ingressou no Screaming Trees como segundo guitarrista durante a turnê do álbum Dust de 1996, tendo inclusive participado do festival Lollapalooza em sua última edição com o Trees, tocando ao lado de bandas como Soundgarden e Metallica.
A partir de 1997, com as atividades do Screaming Trees se tornando cada vez mais esparsas, Josh encontra tempo suficiente para trabalhar em um projeto próprio. Foi o início da série Desert Sessions, projeto que permitiu a ele se expressar com maior liberdade e experimentalismo. Logo em seguida, Josh resolve montar outra banda, o Queens of the Stone Age.

Começo de carreira e primeiro disco
Com a ajuda do baterista Alfredo Hernandez, eles retornam à região do deserto californiano para trabalhar o som da nova banda. Embora o som do Queens of the Stone Age, à primeira impressão, relembre o Kyuss, fica bem claro que o QotSA traz uma proposta diferente, com uma sonoridade mais variada.
Homônimo, o primeiro álbum foi financiado pela própria banda e acabou lançado em Setembro de 1998 pela gravadora Loosegroove, de propriedade de Stone Gossard, guitarrista do Pearl Jam. Um acordo entre a Loosegroove e a Roadrunner, permitiu que o disco fosse lançado inclusive no Brasil. O álbum teve uma repercussão impressionante e ajudou a fixar o nome do Queens of the Stone Age como uma das grandes promessas do rock atual. A banda esteve em turnê por quase dois anos, tocando junto com grandes nomes como Bad Religion, Rage Against the Machine, Smashing Pumpkins, Hole e Ween.

Rated R
Em Junho de 2000, o Screaming Trees anuncia o seu fim, deixando Josh exclusivamente dedicado ao QotSA, que, de volta a Palm Desert, trabalhava no seu segundo álbum que contaria com várias participações especiais. No mesmo mês é lançado R, desta vez pela Interscope, uma gravadora de grande porte. O disco, que possui participações de Mark Lanegan e Barrett Martin do Screaming Trees, Rob Halford do Judas Priest e Pete Stahl do Scream e Goatsnake, dentre outros, é recebido com entusiasmo pela crítica, mas não atinge grandes cifras em vendagem, apesar de singles candidatos a hit como "Feel Good Hit of the Summer" e "The Lost Art of Keeping a Secret". Para o segundo disco, o QotSA contou com dois bateristas: Gene Troutman e Nicky Lucero.
O Queens of the Stone Age embarcou em mais uma exaustiva turnê de dois anos pelo mundo todo, incluindo uma memorável apresentação no Rock in Rio em janeiro de 2001, onde Oliveri se apresentaria ao palco do evento completamente nu.

Songs For The Deaf
No ano seguinte a banda já estava em estúdio preparando seu terceiro disco. Mark Lanegan se torna um integrante definitivo do grupo, atuando como segundo vocalista, enquanto que na bateria a banda contaria com a participação do ilustre Dave Grohl, ex-Nirvana e líder do Foo Fighters.Nesse mesmo ano Troy Van Leeuwen entra para a banda como segundo guitarrista. Com o disco pronto, o Queens embarca em mais uma turnê, com Lanegan, Troy e Grohl. Songs for the Deaf é lançado em Agosto e o sucesso entre público e crítica é quase unânime.
Em 2002, a banda passa por complicações. Depois de Dave Grohl retornar ao Foo Fighters (lançando logo após um disco que possui latentes influências de seu período no Queens), Joey Castillo assume as baquetas do grupo. No final de 2003, Josh resolveu demitir Nick Oliveri, alegando estar cansado do comportamento completamente irresponsável de seu companheiro. Mark lanegan ficaria até o lançamento do próximo CD, por isso foi lançado o EP Stone Age Complications numa tentativa de abafar a turbulência, enquanto Josh Homme tenta reorganizar a banda para gravar o quarto disco.

Lullabies To Paralyze
Eis que Lullabies to Paralyze, quarto álbum da banda é lançado e com ele uma proposta diferenciada para o QotSA surge. Embora muito da ferocidade da banda tenha sido suprimida nessa obra, é trazida à tona toda a capacidade dos integrantes comporem melodias mais densas, sombrias e perturbadoramente pesadas. Apos alguns shows que contarar com a ilustre presença de Billy Gibbons do ZZ Top, Mark Lanegan deixa a banda. O line-up da banda Josh Homme, Alain Johannes (multi-instrumentista que já colaborou no Desert Sessions e com Chris Cornell), Troy Van Leeuwen, Natasha Shneider e Joey Castillo saem em turnê pelo mundo.
Momentos marcantes dessa era são: a gravação do MTV Akustik Session em Berlim, a reunião com John Garcia (ex-vocalista do Kyuss) em um dos shows da banda cantando canções do antigo grupo e a gravação do primeiro CD/DVD ao vivo Over The Years And Through The Woods nas casas de espetáculos Brixton Academy e KOKO, em Londres. Tais shows haviam sido adiados por duas vezes e os músicos decidiram presentear o público presente com um EP contendo a faixa inédita "The Fun Machine Took A Shit & Died", supostamente "perdida ou roubada" durante as gravações de Lullabies to Paralyze (a banda admitiu mais tarde que a música havia sido trabalhada em outro estúdio).

Era Vulgaris
Após o fim das turnês de divulgação de Lullabies, Josh Homme e Brody Dalle tiveram uma filha e pouco se soube sobre o que a banda faria a seguir. Eis que no segundo semestre de 2006, o QotSA entra em estúdio para gravar seu 5º álbum, novamente com a produção de Chris Goss. O álbum, intitulado Era Vulgaris, é finalizado em Março de 2007 e seu lançamento é esperado para Junho do mesmo ano. O line-up atual da banda não é sabido, mas rumores indicam que Alain e Natasha decidiram voltar suas atenções à sua banda original, Eleven. Mais uma vez ocorreram rumores de que Oliveri voltaria ao grupo, muito em função da interrupção abrupta dos shows de divulgação de sua atual banda, Mondo Generator. Entretanto, os boatos foram desmentidos após a contratação de Michael Shuman, do Wires On Fire. e Dean Fertita do The Racounters O novo álbum terá colaborações de Jesse Hughes do Eagles Of Death Metal, Trent Reznor do Nine Inch Nails e Julian Casablancas dos Strokes. Billy Gibbons do ZZ Top e Mark Lanegan retornam mais uma vez ao cast do Queens of the Stone Age. A banda assumiu a seguinte formação até hoje: Josh Homme, Troy Van Leween, Michael Shumman, Dean Fertita e Joey Castillo

The Libertines
The Libertines são uma banda musical indie inglesa, formada em Londres em 1997 por Carl Barât e Pete Doherty. A banda, centrada na parceria lírica de Barât e Doherty, também inclui John Hassall (baixo) e Gary Powell (bateria). O grupo fez parte do movimento post-punk revival, sendo considerado o seu pioneiro no Reino Unido.
A banda ganhou alguma notoriedade no início dos anos 2000. Apesar do seu sucesso mainstream ter sido inicialmente limitado, a sua popularidade rapidamente aumentou, culminando com um single e um álbum respectivamente em segundo e primeiro lugares nas tabelas de vendas britânicas. Em Dezembro de 2004, o seu álbum homónimo, o segundo da banda, foi votado como o segundo melhor álbum do ano pela revista britânica NME. Ambos os seus longa-duração foram produzidos por Mick Jones, da banda punk rock britânica The Clash.
Apesar do sucesso junto da crítica, a sua música era diversas vezes eclipsada pelos seus conflitos internos, decorrentes da adição de Doherty a crack e heroína, a qual terá eventualmente levado ao fim da banda. Desde então, Doherty declarou que a ruptura da banda se devia a dificuldades na relação entre o próprio e Barât, que não estariam relacionadas com a sua dependência de drogas. Os membros dos The Libertines partiram, então, para a formação de novas bandas, as quais obtiveram diferentes graus de sucesso comercial e crítico.
Em Agosto de 2010, os quatro membros dos The Libertines juntaram-se para tocar uma série de shows, incluindo apresentações nos festivais de Reading e Leeds. Estes concertos receberam uma resposta altamente positiva por parte da imprensa e dos fãs.

Início (1997-2001)
Os membros fundadores dos The Libertines, Peter Doherty e Carl Barât, conheceram-se quando Barât estava a estudar representação na Universidade de Brunel, em Uxbridge, e partilhava um apartamento em Richmond, Londres, com Amy-Jo Doherty, a irmã mais velha de Peter. Isto durou até ambos se aperceberem das suas capacidades criativas colectivas e estabeleceram um vínculo sobre a sua paixão compartilhada pela escrita de canções. Barât abandonou o seu curso de representação no seu segundo ano; Doherty deixou o seu curso de Literatura Inglesa na Queen Mary, University of London após apenas um ano de estudo, e ambos mudaram-se para um apartamento em Camden Road, Norte de Londres, ao qual chamaram "The Delaney Mansions".
Formaram então uma banda com o seu vizinho Steve Bedlow, mais conhecido por Scarborough Steve, e adoptaram o nome The Strand, mais tarde posto de parte para se tornarem The Libertines, inspirado na obra "Lusts of the Libertines", do Marquês de Sade. O nome "The Albions" também terá sido considerado, mas mais tarde descartado (Albion é um nome arcaico da Grã Bretanha). Mais tarde, conheceram John Hassall e Johnny Borrell, os quais tocaram baixo para os The Libertines durante curtos períodos de tempo. Muitos dos seus primeiros concertos tiveram lugar no apartamento partilhado por Doherty e Barât.
Os Libertines terão reservado os estúdios Odessa para gravarem três músicas, assistidos por Gwyn Mathias, que trabalhou anteriormente com os Sex Pistols. No entanto, ficaram desiludidos com o baterista que contrataram, e em cima da hora Mathias requisitou a ajuda de Paul Dufour, que concordou gravar com a banda por £50. Aos 54 anos, Dufour era consideravelmente mais velho que os restantes. Apesar desta diferença de idades, ele impressionou a banda o suficiente para se tornar um dos seus membros. Os Libertines começaram a gravar mais sessões e a tocar em locais cada vez mais proeminentes. Roger Morton, um jornalista do NME que os foi ver actuar no Filthy Macnasty's Whiskey Café em Islington onde Peter trabalhava como barman, achou que tinham potencial e ofereceu-se, juntamente com um amigo, para gerir os Libertines. Apesar de uma oferta isolada de um experiente membro da indústria musical, John Waller, a banda aceitou os serviços de Morton enquanto manager. Todavia, Morton acabaria por desistir após seis meses mal-sucedidos.
Em Março de 2000, os Libertines conheceram Banny Poostchi, uma advogada da Warner Music. Reconhecendo o seu potencial, desempenhou um papel activo na gestão da banda. Eles gravaram "Legs XI", um conjunto das suas oito melhores canções à altura (e, mais tarde, um bootleg muito popular entre os fãs). Porém, em Dezembro de 2000, ainda não tinham assinado nenhum contrato, e isso fez com que Dufour, Hassall e Pootschi se afastassem dos The Libertines.
O subsequente sucesso dos The Strokes, uma banda com um estilo similar, fez com que Pootschi reconsiderasse a sua posição. Ela formolou um plano, denominado por "Plan A", para conseguir que os Libertines assinassem com a Rough Trade Records dentro de seis meses. Neste período, Barât e Doherty escreveram muitas das músicas que viriam a figurar no seu primeiro álbum. Gary Powell foi recrutado para tocar bateria, uma vez que Pootschi considerava Paul Dufour 'demasiado velho'. A 1 de Outubro de 2001, Barât e Doherty fizeram um showcase para James Endeacott da Rough Trade. Uma vez que Borrell não compareceu a este ensaio importante, telefonaram-lhe para descobrir que ele estava numa tour a 'viver a vida à grande'. O apoio de Endeacott levou a que eles tocassem para os responsáveis da Rough Trade, Geoff Travis e Jeanette Lee, a 11 de Dezembro desse ano. Foi-lhes então dito que iriam assinar contracto, e o acordo oficial teve lugar a 21 de Dezembro.
Os Libertines procuravam agora um baixista, e por isso Hassall voltou a juntar-se à banda, mas foi informado que teria de ficar com um papel secundário, uma vez que a banda se focaria na parceria entre Doherty e Barât. Após assinarem com a Rough Trade, Doherty e Barât alugaram juntos um apartamento no número 112a da Teesdale Street em Bethnal Green, ao qual chamaram "The Albion Rooms" (um local que se tornou palco de muitos dos seus guerilla gigs).

Sucesso (2002-2003)
Agora com um line-up fixo, começaram a dar mais concertos juntamente com os The Strokes e com os The Vines. Tal fez com que o seu nome se espalhasse pela imprensa musical, com o NME a ter um interesse particular na banda (um interessse que continuou ao longo das carreiras dos quatro membros).
O seu primeiro single foi um duplo A-side de "What a Waster" e "I Get Along", produzido por Bernard Butler, antigo guitarrista dos Suede. Foi lançado a 3 de Junho de 2002 e ficou marcado pela indiferência dos media, tendo também tido pouco tempo de antena na rádio e televisão devido ao uso liberal de palavrões. Uma versão censurada surgiu na BBC Radio 1 como escolha da semana dos DJs Mark e Lard. Na semana em que o single saiu, os Libertines surgiram na capa da NME pela primeira vez. O single alcançou a 37.ª posição na tabela de singles britânica.
O seu primeiro álbum foi gravado e produzido por Mick Jones, antigo membro dos The Clash. Intitulado Up the Bracket, foi gravado nos RAK Studios em St John's Wood, com a mistura a ter lugar nos Whitfield Studios. Durante este tempo, a banda dava tantos concertos quanto possível (mais de 100 só em 2002!), incluindo as primeiras partes dos Sex Pistols e de Morrissey.
O seu segundo single foi o tema que deu título ao álbum, "Up the Bracket", e foi lançado a 30 de Setembro, alcançando a 29.ª posição na tabela. Tal foi seguido pelo lançamento do álbum a 21 de Outubro, que entrou para a 35.ª posição do top. Ainda em relação a esse ano, venceram o galardão para Melhor Banda Nova nos NME Awards, tendo o final do ano ficado marcado pela saída de Barât de "The Albion Rooms".

Problemas (2003)
Durante a gravação de Up the Bracket e na tour que a sucedeu, o uso de drogas de Doherty aumentou bastante (nesta altura, já estava a consumir tanto crack como heroína), e s sua relação com o resto da banda deteriorou-se. Surge então uma fractura no grupo, e alguma desta tensão era visível nas suas performances. Doherty expressava-se nos "Books of Albion", a sua colecção pessoal de escritos, e também cada vez mais frequentemente no fórum 'libertines.org', sob o username "heavyhorse". Os seus posts nessa altura eram imprevisíveis: por vezes, parecia angustiado e furioso; outras vezes, surgia calmo e feliz.
Os Libertines foram aos Estados Unidos para se promoverem e para trabalharem em novo material. Por volta de Maio de 2003, enquanto em Nova Iorque, gravaram as "Babyshambles Sessions", onde figuram versões de músicas posteriormente editas pelos Libertines e Babyshambles, tais como "Last Post on the Bugle", "Albion", "In Love with a Feeling" e "Side of the Road". Como uma marca do seu compromisso com a banda, Doherty e Barât tatuaram ambos a palavra "Libertine" nos seus braços, escrita na caligrafia um do outro (a do Pete tem a caligrafia do Carl e vice-versa). O prelúdio deste momento pode ser ouvido na versão das Babyshambles Sessions de "The Good Old Days". Todavia, Barât começou a ficar cada vez mais exasperado com as pessoas com as quais Doherty estava associado e as drogas que elas trouxeram. Barât abandonou as sessões repugnado e Doherty terminou sozinho as gravações. As sessões foram dadas a uma fã chamada Helen Hsu, a qual, segundo alegadas instruções de Doherty, as colocou para acesso gratuito na Internet.
De volta ao Reino Unido, as tensões continuaram a aumentar pois Doherty organizava e tocava guerrilla gigs nos quais Barât não participava. O novo single dos Libertines, "Don't Look Back into the Sun", viu o regresso de Bernard Butler enquanto produtor. A qualidade lírica da canção foi elogiada, e o single manteve-se como um bom exemplo dos talentos de Doherty e de Barât enquanto letristas. Contudo, Doherty não trabalhou bem com Butler e raramente esteve presente durante o processo de gravação. Como resultado da sua ausência, a música teve de ser unida com a voz que ele providenciou, com o próprio Butler a fazer as vezes de Doherty na guitarra.
Com a aproximação do aniversário de Barât, Doherty organizou um concerto comemorativo, uma tentativa de atenuar a tensão entre eles. Porém, Carl já se encontrava numa festa organizada por alguns dos seus amigos, e os anfitriãos convenceram-no a não a abandonar. Doherty viu-se então forçado a tocar sozinho. Sentindo-se traído, Pete recusou-se no dia seguinte a apanhar o comboio para a Alemanha para a tour europeia dos Libertines. O grupo viu-se forçado a tocar sem ele: um técnico de guitarras aprendeu as partes de Doherty e várias canções não puderam ser apresentadas. Cedo, contudo, as posições mudaram e foi Barât quem se recusou a deixar Pete voltar à banda, a não ser que ele se desintoxicasse. Doherty continuou a tocar com o seu projecto musical Babyshambles, enquanto os libertines completavam os seus compromissos no Japão sem ele. Perturbado e enraivecido, Pete assaltou o apartamento de Carl e foi consequentemente preso. A 11 de Agosto, declarou-se culpado na audiência preliminar à acusação de assalto.
No meio do tumulto interno, "Don't Look Back into the Sun" foi lançado a 18 de Agosto e alcançou o 11.º lugar nas tabelas, a mais alta posição que tinham atingido até então. Os The Libertines tocaram nos festivais de Reading e Leeds com Anthony Rossomando como guitarrista substituto (o qual, mais tarde, viria a fazer parte dos Dirty Pretty Things). A 7 de Setembro, o juiz Roger Davies sentenciou Doherty a 6 meses de prisão. Ele cumpriu a sua pena na prisão de Wandsworth. Esta sentença seria mais tarde reduzida pelo juiz Derek Inman para 2 meses após apelo.

Segundo álbum e o fim dos The Libertines (2003-2004)
Barât encontrava-se à espera de Pete nos portões da prisão quando ele foi solto, em Outubro de 2003. Após um reencontro emotivo, deram um concerto no prórpio dia no pub Tap'n'Tin, em Chatham, Kent, juntamente com Hassall e Powell, presenças essas que não estavam previstas. O show tornou-se o 'Concerto do Ano para a NME. Os Libertines partiram para dar três concertos consecutivos com lotação esgotada no London Forum a meio de Dezembro de 2003, acabando em invasões de palcos por parte dos fãs. Estes espectáculos seriam nomeados pela Q Magazine para os 100 melhores concertos de todo o tempo. Os Libertines também partiram numa digressão vastamente aclamada pelo Reino Unido em Março de 2004, que incluiu mais três datas esgotadas em Londres, desta vez na Brixton Academy.
Banny Pootschi demitiu-se e foi substituída enquanto manager por Alan McGee, previamente o fundador da Creation Records, mais famoso por ter assinado os Oasis e que viria mais tarde a gerir os Dirty Pretty Things. Continuaram a dar concertos e começaram a gravar o seu segundo álbum com Butler. Todavia, a relação entre este e Doherty foi tão mal-sucedida quanto anteriormente e tais tentativas foram brevemente abandonadas. No início de 2004, os Libertines ganharam o galardão de Melhor Banda nos NME Awards, apesar de "Don't Look Back Into The Sun" ter sido o seu único lançamento no ano anterior.
Em paralelo com os Libertines, Doherty gravou a voz de "For Lovers", uma canção escrita pelo seu amigo e poeta local Peter Wolfe, mais conhecido por Wolfman. "For Lovers" foi lançado a 13 de Abril de 2004 e alcançou um n.º 4 nas tabelas, eclipsando a melhor entrada dos Libertines à altura. Apesar de Barât não tolerar Wolfe e as drogas que a ele estavam associadas, gravou a guitarra para o B-side daquele single, "Back from the Dead".
Mick Jones voltou como produtor para a segunda tentativa de gravação do novo álbum. Doherty voltou ao consumo de drogas e, como tal, as suas relações tornaram-se tensas. Foram contratados seguranças para a protecção de Pete e Carl e para impedirem que estes dois brigassem. O álbum foi terminado e Doherty deixou a mistura e edição para os outros; ele nunca mais voltaria a entrar em estúdio com os Libertines.A 14 de Maio de 2004, foi admitido na 'The Priory', uma clínica de reabilitação muito reputada, como tentativa de combater as suas adições. Abandonou-a cedo, para depois lá voltar e sair novamente apenas uma semana depois, a 7 de Junho.
Durante este tempo, Barât iniciou uma noite semanal no Infinity Club (West End, Londres) chamada 'Dirty Pretty Things' (mais tarde uma disputa forçou a alteração do seu nome para 'Bright Young Things'). No dia em que Doherty saiu da Priory pela segunda vez, foi ao tal clube e falou com Barât, com John Hassall e Gary Powell também presentes. Pete disse-lhe que iria para o Wat Tham Krabok na Tailândia para se desintoxicar. Os Libertines deram um pequeno concerto nessa noite: seria a última vez que os três tocariam juntos por mais de 6 anos, e a última vez que Doherty falou com Barât por mais de 9 meses.
A reabilitação de Pete foi, mais uma vez, infrutífera. Ele abandonou o mosteiro e foi até Banguecoque para procurar drogas. Os restantes Libertines, com Rossomando a entrar mais uma vez como guitarrista substituto, deram vários concertos para promoverem o álbum e honrarem compromissos (tendo já uma vez cancelado alguns espectáculos, fazê-lo outra vez seria muito dispendioso). A 17 de Junho, de volta a Inglaterra, Doherty foi preso por porte de arma - uma faca flick personalizada que tinha comprado na Tailândia para oferecer a Carl pelo seu aniversário. Ele declarou-se inocente e foi sentenciado a 1 de Setembro a 4 meses de prisão, mas tal pena foi suspensa por 12 meses. Os Libertines não deixaram Doherty tocar com eles mas prometeram que "quando ele tratar das suas adições será imediatamente bem-vindo de volta à banda". No entanto, Doherty conseguiu atingir um sucesso crescente com a sua nova ventura, os Babyshambles, o que veio a reduzir as hipóteses de reconciliação.
Entretanto, os Libertines continuavam a lançar novo material. O novo single "Can't Stand Me Now", o qual detalhava a roptura da em tempos sólida amizade dos frontmen enquanto ilustrava a relação amor-ódio entre os dois, foi editado a 9 de Agosto e atingiu o n.º 2 do top. O seu álbum homónimo, The Libertines, foi lançado no final de Agosto e liderou a tabela de álbuns. O seu último single, "What Became of the Likely Lads", alcançou um 9.º lugar.
Os libertines deram aquele que seria o seu último concerto durante mais de 5 anos em Paris, a 17 de Dezembro de 2004, ainda sem Doherty. Barât escolheu então dissolver os Libertines uma vez que não estava mais a fim de fazer digressões e editar novo material sob tal nome sem Doherty.

Reuniões (2005-presente)
Doherty e Barât permaneceram sem se contactarem por vários meses após o fim dos Libertines. Contudo, a 18 de Abril de 2005, por volta das 23:30, Pete e Carl reencontraram-se no Boogaloo Bar em Highgate, Norte de Londres. Tal foi um encontro amigável e foi a primeira vez que os dois se encontraram desde 8 de Junho de 2004, pouco antes de Doherty partir para a Tailândia. A reunião teve lugar quando Barât chegou ao bar por volta das 22:00 e lhe foi comunicado que havia uma forte possibilidade que o seu antigo colega de banda também visitasse o pub naquele serão. Depois de se aperceber da hipótese de uma reunião, Barât disse ao jornalista Anthony Thornton que "isso bem pode acontecer já, porque alguma vez irá acontecer". Diz-se que o par parecia nervoso a princípio, mas cumprimentaram-se com um abraço, antes de conversarem. Barât terá também dito que os Libertines estavam apenas "congelados" e que estaria em contacto intermitente com Doherty.
O próximo encontro emocional dos dois aconteceria a 18 de Julho de 2006, no Dublin Castle Pub em Camden, Londres. Eles também terão conversado com a banda de Los Angeles The Tender Box, que lá estavam a tocar naquela noite. Eles disseram ao NME: "Quem sabe se eles regressarão? Parecia haver muita 'química' entre eles". Barât disse mais tarde numa entrevista que aquilo foi "um bocadinho público demais para o meu gosto. Eu estava cego de bêbedo naquela noite".
O par reencontrou-se brevemente na edição de 2007 dos NME Awards. Após ter sido guiado até à mesa de Doherty pela sua comitiva, Carl e Pete falaram por um bocado na mesa, antes de saírem em direcção ao bar. De acordo com o NME, eles aparentavam darem-se muito bem, apesar de não se terem encontrado desde a reunião no Dublin Castle em 2006.
A 12 de Abril de 2007, no Hackney Empire de Londres, Barât juntou-se a Doherty em palco para tocarem juntos algumas antigas canções dos Libertines, naquela que seria a sua primeira performance ao vivo desde que o par se separou. O duo reunido tocou "What a Waster", "Death on the Stairs", "The Good Old Days", "What Katie Did", "Dilly Boys", "Seven Deadly Sins", "France", "Tell the King", "Don't Look Back Into the Sun", "Dream a Little Dream of Me", "Time for Heroes", "Albion", e "The Delaney".
Todavia, tanto Pete como Carl afirmaram que aquele era um acontecimento único. Para acabar com os rumores de mais shows juntos, Barât disse: "estamos os dois a fazer coisas diferentes e eu estou muito empenhado nos Dirty Pretty Things.. Estou concentrado no novo álbum dos Dirty Pretty Things". Entretanto, Doherty revelou que, a juntar-se a um álbum acústico a solo, ele e os Babyshambles voltariam a estúdio para trabalharem no seu novo álbum com Stephen Street.
A BBC Radio 2 regravou todo o "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" para o 40.º aniversário do álbum em Junho de 2007, e Doherty e Barât interpretaram a faixa "A Day in the Life" para o projecto. Foi a primeira vez que gravaram juntos uma música desde Abril de 2004.
A 29 de Junho, Pete foi convidado do programa "Friday Night with Jonathan Ross", onde, quando confrontado, palpitou acerca de um possível regresso da banda. Doherty brincou quando disse que Barât estava com pouco dinheiro e poderia alinhar numa tour de regresso. Mais tarde nesse ano, foi anunciado que um novo álbum best of, intitulado "Time for Heroes - The Best of The Libertines", seria lançado a 29 de Outubro de 2007. O seu alinhamento não continha canções não publicadas.
Em Maio de 2008, Barât disse que apenas se reuniria com Pete para fazer um novo álbum, mas também gostava de deixar passar um tempo uma vez que estava ocupado com a sua nova banda, apesar de se referir à sua relação com Doherty como "uma amizade que estima" e declarar que um regresso não seria difícil.
Numa entrevista em Julho de 2008, Barât disse que os Libertines eram um "assunto por terminar" e que tinha saudades de actuar com Doherty, do que havia sido particularmente relembrado no concerto no Hackney Empire. À questão de um regresso dos Libertines, ele declarou que era um "grande talvez".
A 17 de Setembro de 2008, Doherty dava um concerto privado no pub Prince of Wales em Camden integrado na London Fashion Week. Perto do fim da actuação de 45 minutos, Barât subiu a palco para se juntar ao seu antigo colega de banda. O reencontro pareceu não ser planeado: Pete saudou-o exclamando "Stone me, Carl!". Com a química de costume, o par tocou várias canções dos Libertines, incluindo "Time for Heroes", "Don't Look Back into the Sun", "Horrorshow", "France" e "Death on the Stairs", bem como uma cover dos Oasis, "Don't Look Back in Anger". Esta foi a primeira vez que Barât e Doherty tocaram juntos desde Abril de 2007. Apesar de parecerem próximos numa intervista que se seguiu ao show, as suas intensões em relação a colaborações futuras permaneceram críticas. Barât também declarou ter uma nova tatuagem, com as palavras "let's put our futures behind us", o que poderia indicar um possível perdão e uma reunião com Doherty.
Poucos dias depois, a 1 de Outubro de 2008, foi anunciado que a banda de Carl, Dirty Pretty Things, iria acabar após uma tour de um mês pelo Reino Unido. Numa declaração, a banda dizia que era tempo para tentarem coisas novas, mas acrescentando que isto não envolveria os Libertines.
Em Fevereiro de 2009, Pete afirmou que tinham oferecido milhões a si e a Carl para se juntarem e encabeçarem o cartaz dos festivais de Reading e Leeds, mas apesar de se ter mostrado interessado, Barât teria recusado a oferta. Em resposta a isto, Barâ afirmou que tinha acabado de se libertar e que, portanto, a última coisa que queria era ocupar a sua cabeção com uma reunião, e que estava descartada a hipótese por agora.
A 25 de Fevereiro de 2009, na cerimónia dos NME Awards, Barât afirmou que o par continuava a ser os Libertines, enquanto Doherty admitia que tinha de "torcer o braço" de Carl acerca de um regresso, antes de declarar 2010 como uma possível data. Barât também deixou a hipótese de lançar um álbum a solo.
A 15 de Maio de 2009, Pete Doherty, Carl Barât e Gary Powell reuniram-se na Rhythm Factory em Londres para um concerto de tributo a Johnny Sedassy, o qual costumava organizar concertos dos Libertines tal como dos Babyshambles e de Peter a solo. John Hassall esteve ausente, mas o baixista dos Babyshambles, Drew McConnell, ocupou o seu lugar. A banda tocou "What a Waster", "Up the Bracket", "Can't Stand Me Now" e "Time for Heroes". Foi a primeira vez que a banda tocou junta ao vivo desde o seu fim em 2004.
A 29 de Março de 2010, era anunciado que os Libertines se juntariam para os festivais de Reading e Leeds desse ano. Eles eram os convidados especiais para o Bramham Park, Leeds, na sexta-feira 27 de Agosto, e para a Little John's Farm, em Reading, no dia seguinte. Em sequência a este anúnciio, a banda deu uma conferência de imprensa a 31 de Março para discutir o seu regresso no pup Boogaloo. A conferência tornou-se num concerto improvisado, com a banda a tocar muitas das suas antigas canções. As apresentações em Reading e Leeds foram precedidas por duas noites no HMV Forum de Londres. Um ensaio perante 300 amigos, familiares e alguns membros da imprensa musical teve aí lugar a 24 de Agosto, enquanto que no dia seguinte o recinto foi esgotado num espectáculo exclusivo para fãs. Doherty prometeu que as performances dos Libertines nos festivais de Reading e Leeds seriam inesquecíveis. As actuações receberam críticas muito positivas dos fãs e da imprensa.
Após os concertos desse Verão, permanece incerto o futuro dos Libertines, uma vez que Carl e Pete embarcaram ambos em carreiras a solo. Todavia, ainda restam esperanças de mais uma reunião, uma vez que tanto Doherty como Barât confirmaram terem recebido mais propostas conjuntas.

Yeah Yeah Yeahs
Yeah Yeah Yeahs é uma banda estado-unidense de indie rock formada em Nova Iorque. É composta pela vocalista Karen O, o guitarrista Nick Zinner e na bateria Brian Chase. Sua música é uma mistura de elementos retrô com guitarras ao estilo punk rock. A partir de 2006 passaram a contar com um segundo guitarrista, Imaad Wasif, para as turnês.
Karen O e Nicolas Zinner formaram a banda "Unitard" em 2000, e mudaram o nome para o atual após a entrada de Brian Chase.
O álbum de estréia da banda foi um EP com o nome da banda, lançado em 2001, que foi seguido do EP Machine em 2002. Em 2003 a banda lançou o primeiro álbum, Fever to Tell, que recebeu críticas bastante positivas e que vendeu mais de 750.000 cópias internacionalmente. O terceiro single lançado, "Maps", teve bastante aparição em rádios de rock alternativo. O videoclipe de "Y Control" foi dirigido pelo aclamado diretor Spike Jonze, que inclusive envolveu-se com a vocalista Karen O por um tempo. Em outubro de 2004 a banda lançou seu primeiro DVD, Tell Me What Rockers to Swallow, que inclui um concerto no The Fillmore em San Francisco, todos os videoclipes da banda até então e diversas entrevistas.
O segundo álbum Show Your Bones foi lançado em março de 2006. Esse segundo álbum, mais trabalhado, mostra um Yeah Yeah Yeahs maduro. Ele se mostra bem diferente dos discos anteriores e também recebeu críticas muito positivas. Na turnê desse CD, em Outubro de 2006, eles fizeram dezenas de shows, três deles sendo no Brasil, nas cidades Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. O disco foi produzido por Sam "Squeak E. Clean" Spiegel, aquele que colaborou com a Karen na canção "Hello Tomorrow", feita para um comercial da Adidas que foi dirigido pelo irmão de Sam e o ex-namorado da Karen, Spike Jonze. A MTV citou[carece de fontes] que esse álbum foi baseado na vida de Coco Beware, o gato de Karen e o nome do álbum seria o mesmo. O Primeiro single do álbum foi "Gold Lion", lançado em 20 de março de 2006.
Em 24 de Julho de 2007, eles lançaram um EP chamado Is Is, ou "É É" ao pé-da-letra. É composto de cinco canções: "Rockers to Swallow", "10x10", "Kiss Kiss", "Down Boy" e "Isis", e também um vídeo do dia do concerto de lançamento do mesmo. Todas essas canções foram regravadas, pois na turnê do Fever to Tell elas já iam sendo apresentadas ao vivo, e "10x10", "Rockers to Swallow" e "Down Boy" estão no primeiro DVD deles.
Recentemente, o Liars lançou um novo álbum, no qual o vídeo musical do primeiro single, Karen O. aparece de peruca loira.

Kings of Leon
Kings of Leon é uma banda de rock formada em 2000 em Nashville, Tennessee, Estados Unidos.

Formada pelos irmãos Caleb Followill (guitarra e vocal), Jared Followill (baixo), Nathan Followill (bateria) e pelo primo deles Matthew Followill (guitarra) a banda lançou em 2002 o seu primeiro EP, intitulado Holy Roller Novocaine, atraindo então a atenção da crítica inglesa.
Durante toda a infância e começo da adolescência tiveram uma educação muito rígida, estudavam em casa e não lhes era permitido assistir televisão ou ouvir música secular.
Enquanto seu pai ainda fazia parte da associação religiosa, os seus filhos faziam parte da banda da igreja, Leon Followill era um pastor viajante que percorria o sul dos Estados Unidos para pregar nas mais diferentes Igrejas e levava consigo seus filhos.

Youth and Young Manhood (2003)
Em julho de 2003, foi lançado o disco Youth and Young Manhood, primeiro da banda, alcançando sucesso em todo o mundo, principalmente na Inglaterra. O álbum foi eleito pela imprensa inglesa entre os 10 melhores discos de estréia dos últimos 10 anos. Canções como Red Morning Light, Happy Alone, California Waiting e Molly's Chambers são os destaques do álbum.

Aha Shake Heartbreak (2004-2005)
Em novembro de 2004, foi lançado o segundo álbum da banda, este intitulado Aha Shake Heartbreak (lançamento em novembro de 2004 no Reino Unido, em fevereiro de 2005 nos Estados Unidos e em abril no restante do mundo). Precedido pelo single The Bucket que saiu em outubro, o álbum reafirmou a presença da banda no cenário internacional, vendendo mais de 500 mil cópias na Inglaterra em um ano e ganhando disco duplo de platina no Reino Unido. Destaques para King Of The Rodeo, Slow Night, So Long, Pistol of Fire, The Bucket e Four Kicks.
Durante esse tempo eles se tornaram uma das bandas prediletas de grandes nomes do 'Rock', foram escolhidos por Bono Vox para abrir cerca de 20 shows do U2 em sua turnê pelos Estados Unidos em 2005. Em 2005 também o 'Kings' precedeu o show dos Strokes no TIM Festival em 2005 (Rio, Curitiba e SP). Em 2006 saíram em turnê com o Pearl Jam e o Bob Dylan abrindo seus respectivos shows, assim como foram anunciados pela Chrissie Hynde do The Pretenders como uma de suas bandas favoritas.

Because of The Times (2007)
Em abril de 2007, é lançado o mais esperado álbum da banda com o título Because of The Times - em alusão a uma conferência americana de mesmo nome, é uma reunião de bispos e pastores protestantes, em que ocorrem vários eventos relacionados à igreja e à fé cristã e que os três irmãos costumavam frequentar todos os anos quando crianças acompanhando o seu pai e ex-ministro pentecostal Leon Followill. Lançado simultaneamente após o single On Call - que conta também com a ótima My Third House. Em julho de 2007, foi lançado o single Fans que também conta com a nova música Woo Hoo. Entretanto não há previsão para o lançamento do álbum no Brasil.
No álbum é perceptível a evolução da banda e a vasta criatividade que eles consolidaram. Após o lançamento, o álbum liderou por várias semanas as paradas britânicas e atingiu o 25º lugar nos Estados Unidos, um feito considerável para eles que até então eram aclamados na terra dos Beatles e pouco conhecidos em seu país natal. Entraram simultaneamente nas paradas da Austrália, Nova Zelândia e Irlanda.
Os destaques do álbum: Knocked Up, faixa de 7 minutos que abre o álbum e a música preferida dos membros da banda. Charmer com os gritos de Caleb Followill, On Call com sua introdução experimental e uma linha impecável no baixo. McFearless apelidada pela banda de "McFantastic", o Rock Arena de Black Thumbnail, os experimentos vocais de My Party em que Caleb Followill utiliza dois microfones, o reggae Ragoo, a dançante Fans uma balada com forte influência do booggie (ritmo dançante dos anos 70) em homenagem a seus fâs britânicos e a última música do álbum Arizona, faixa com influência soul na qual após o 2º refrão Matthew Followill toca triângulo.
Para a crítica, este é o melhor álbum da banda até o momento, que apresenta canções com letras reflexivas e ao mesmo tempo expõe de forma definitiva a originalidade e criatividade da banda para compor.

Only by the Night (2008)
Intitulado Only by the Night, é o quarto álbum da banda, lançado dia 19 de Setembro de 2008, na Irlanda, Alemanha e Austrália, e em 22 e 23 de setembro, no Reino Unido e Estados Unidos respectivamente, e agora, com lançamento mundial - incluindo Brasil.
O álbum mais aclamado da banda, com recordes de venda e que conquistou o público norte-americano, que tinha algum receio pela banda que era proveniente da terra do Tio Sam e tinha um estilo um tanto quanto sulista.
Eleito o melhor álbum de 2008 por diversos órgão especializados, presente em diversas categorias em premiações musicais pelo mundo e indicado à três Grammys.
No 52º Grammy Awards, realizando em Los Angeles, nos Estados Unidos,o KOL foi indicado a 4 prêmios: ganhou melhor performance de rock (Use Somebody) e melhor canção de rock (Use Somebody), perdeu canção do ano e ainda ganhou como gravação do ano.
O álbum mostra a evolução da banda, assim como novas influências, talvez Only By The Night seja o álbum que mais fuja do estilo "Southern Rock" da banda, evoluindo para algo próximo ao post-grunge (ou grunge como declarado pelos próprios), e ao indie, talvez proveniente da paixão da banda pelo cenário do Reino Unido. Destaque para as faixas Sex On Fire, Use Somebody, Crawl e Closer.

Come Around Sundown (2010)
Come Around Sundown é o quinto álbum de estúdio da banda norte-americana de rock Kings of Leon, lançado em 15 outubro de 2010 na Alemanha, 19 de outubro no Reino Unido e 19 de outubro nos Estados Unidos. Estreou na segunda posição da Billboard 200, com 184 mil cópias vendidas na primeira semana. O primeiro single deste álbum, "Radioactive", estreou em 8 de setembro no site oficial da banda e ao mesmo tempo foi liberado um video clipe para a canção. No dia seguinte, a música estreou oficialmente nas rádios da Austrália. Em uma entrevista o vocalista e guitarrista, Caleb Followill, informou que esse disco teria referências como Nirvana e Pearl Jam, sendo assim, o disco se tornaria mais grunge.

Curiosidades
"Leon" é o nome do pai e do avô paterno dos três irmãos e do primo, "Kings of Leon" é uma homenagem ao avô dos Followill.
Caleb quando jovem apelidou o primo de Pistol Of Fire por causa da obsessão dele por armas.
Christopher "Nacho" Followill, outro primo dos irmãos, trabalha para a banda como guitar tech, sendo o responsável pelos cuidados às guitarras de Caleb e Matthew.
O título do álbum Youth and Young Manhood foi retirado da árvore de família de Moisés.


Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Década de 2000

White Stripes
Com o pop dominando as paradas, o rock parecia ter perdido a força. No entanto uma nova vertente do estilo, mais consciente sobre a relação do rock e a diversidade da música surgiu, demonstrando toda a vitalidade do ideal do "rock". Grupos com influências diversas alguns deles eram excessivamente influenciados por outros estilos de música e aqueles que preferiam manter a crueza dos fundamentos. Tendo em comum, porém a aceitação da heterogeneidade e a exaltação da história trilhada pelo rock até então, motivo pelo qual muitas das bandas surgidas nessa época serem acusadas de apenas "requentar" fórmulas já expostas por outras bandas.
Algumas bandas viraram queridinhos da mídia: The Strokes The Vines, The Hives, Yeah Yeah Yeahs, Interpol, Libertines e White Stripes também foram chamados de "the next big thing", tendo, no entanto, apenas uma importância módica na cultura pop.
Libertines
No outro lado da questão, algumas bandas surgiram e se estabeleceram distante de círculos hypados dos jornais de Londres e das pistas de dança modernas. Algumas delas são: Queens of the Stone Age e The Mars Volta.
Indie rock: O indie rock dessa década (que se afastou completamente da proposta original de rotular bandas auto-produzidas) perdeu toda a ideia dos anos 1990 e ficou mais conhecido por serem bandas de rock alternativo se aproximando do pop, os diversos subgêneros criados com esse estilo são marcadas pelo revivalismo do pós-punk do anos 1980 só que feito de um jeito mais contemporâneo. Típicas bandas influenciadoras: Gang of Four, Blondie, Joy Division, The Cure. Alguns exemplos desse estilo: The Hives, Franz Ferdinand, Bloc Party, Kaiser Chiefs, 'The Coral, Raconteurs, She Wants Revenge, Arctic Monkeys etc. O indie rock dos anos 2000, acabou levando a muitos outros estilos, alguns até hoje não rotulados. A situação caminhou a tal ponto que é quase impossível saber o que é e o que não é indie rock.
The Strokes
Garage rock revival: Altamente confundido com o indie rock. O garage rock revival é um rock minimalista: poucos acordes, guitarristas distorcidas, sem "firulas". Seria uma espécie de rock de garagem só que mais moderno e mais bem elaborado. Diferente do conhecido garage rock, o garage rock revival dos anos 2000 não segue as regras do anteriores, dos anos 1960 e 80, ele só é chamado de "garage rock" por ser um rock cru.
Dance-punk (ou disco-punk): Pode ser considerado um tipo de indie rock, pois também tem clara influencia do pós-punk. A mistura de ritmos e batidas dançantes com o punk e a New Rave, movimento que começou em Londres e tem como percussores as bandas: Death From Above 1979, The Faint, Radio 4, LCD Soundsystem, Klaxons, Shitdisco, The Rapture e tem como maior característica a mistura do punk rock, pós-punk e samples de Música Eletrônica.
Queens of the Stone Age
Stoner Rock: um estilo com guitarras bem graves e pesadas, acordes mais lentos e com fortes influências psicodélicas. Entre bandas famosas deste estilo estão: Queens of the Stone Age, Death From Above 1979, Wolfmother e Fu Manchu.
Love Metal: Criado em 2003, pela banda HIM, ao longo do tempo foram se classificando bandas que faziam seu "Metal romântico" algumas vezes inspirado em livros do romantismo do século XIX. As bandas Negative e Lovex também podem ser classificadas no gênero.

Fonte: Wikipédia

domingo, 15 de janeiro de 2012

Algumas bandas que marcaram os anos 90!

Nirvana
Nirvana foi uma banda estadunidense de rock formada pelo vocalista e guitarrista Kurt Cobain e pelo baixista Krist Novoselic em Aberdeen em 1987. Vários bateristas passaram pelo Nirvana, sendo o que mais tempo ficou na banda foi Dave Grohl, que entrou em 1990.
No final da década de 1980 o Nirvana se estabeleceu como parte da cena grunge de Seattle, lançando seu primeiro álbum, Bleach, pela gravadora independente Sub Pop em 1989. A banda eventualmente chegou a desenvolver um som que se baseava em contrastes dinâmicos, muitas vezes entre versos calmos e barulhentos, e refrões pesados. Depois de assinar com a gravadora DGC Records, o grupo encontrou o sucesso inesperado com "Smells Like Teen Spirit", o primeiro single do segundo álbum da banda, Nevermind (1991). O sucesso repentino da banda amplamente popularizou o rock alternativo como um todo, e como o vocalista da banda, Cobain se encontrou referido na mídia como o "porta-voz de uma geração", com o Nirvana sendo considerado a "principal banda" da Geração X. O terceiro álbum de estúdio do Nirvana, In Utero (1993), desafiou a audiência do grupo, apresentando um som abrasivo, menos mainstream.
A breve duração do Nirvana terminou após o suicídio de Cobain em 1994, mas vários lançamentos póstumos têm sido emitidos desde que, supervisionados por Novoselic, Grohl e pela viúva de Cobain, Courtney Love. Desde a sua estreia, a banda já vendeu mais de 50 milhões de álbuns em todo o mundo, sendo que 25 milhões foram vendidos só no Estados Unidos (dados até 2002).

Formação e primeiros anos
Cobain e Novoselic conheceram-se quando estudavam na Aberdeen High, apenas de vista, de acordo com Cobain. Os dois acabaram por se tornar amigos enquanto frequentavam ensaios do Melvins (banda muito conhecida no cenário local). Cobain queria formar uma banda com Novoselic, mas Novoselic não respondia à suas propostas, que incluía entregar-lhe uma fita demo do projeto Fecal Matter. Três anos depois dos dois se encontrarem pela primeira vez, Novoselic notifica Cobain que ele tinha ouvido finalmente a demo do Fecal Matter que Cobain lhe tinha dado, e sugere que eles comecem uma banda. Os dois recrutam Bob McFadden na bateria, mas depois de um mês, o projeto desfaz-se. No inverno de 1987, Cobain e Novoselic recrutam o baterista Aaron Burckhard. O trio ensaiava o material da demo do Fecal Matter de Cobain, mas começaram a escrever o novo material logo após a formação.
Durante os primeiros meses, a banda passou por uma série de nomes, começando como Skid Row e depois Pen Cap Chew, Bliss e Ted Ed Fred. O grupo finalmente estabeleceu-se como Nirvana, que Cobain disse que foi escolhido porque "eu queria um nome que fosse uma espécie de bonito ou agradável e bonito em vez de um nome punk rock mesquinho, obsceno como Angry Samoans". Com Novoselic e Cobain tendo-se mudado para Tacoma e Olympia, respectivamente, os dois perderam contacto temporariamente com Burckhard. Os dois, como alternativa, ensaiavam com Dale Crover do Melvins, e Nirvana gravava as suas primeiras demos em janeiro de 1988. No início de 1988, Crover muda-se para São Francisco mas recomenda Dave Foster para a banda como seu substituto na bateria. A ocupação de Foster com o Nirvana durou apenas alguns meses; durante um breve período na prisão, ele foi substituído pelo retorno de Burckhard, que ele mesmo não permaneceu na banda depois de contar a Cobain que estava de ressaca para ensaiar num dia. Cobain e Novoselic colocaram um anúncio na publicação musical de Seattle The Rocket procurando por um baterista substituto no qual só conseguiram respostas insatisfatórias. Enquanto isso, um amigo em comum apresentou-os Chad Channing, e os três músicos concordaram em tocar juntos. Channing continuava a tocar com Cobain e Novoselic, embora o baterista tivesse comentado: "Eles nunca realmente disseram: 'Ok, você está dentro.'", e ele fazia o seu primeiro show com a banda em maio.

Primeiros lançamentos
O Nirvana lançou o seu primeiro single, "Love Buzz", em novembro de 1988 pela gravadora independente Sub Pop, de Seattle. No mês seguinte, a banda começou a gravar o seu álbum de estreia, Bleach, com o produtor local Jack Endino. Bleach foi extremamente influenciado pelo rock pesado do Melvins e do Mudhoney, pelo punk rock da década de 1980, e pelo heavy metal do Black Sabbath da década de 1970. Novoselic disse em uma entrevista de 2001 com a Rolling Stone que a banda tinha tocado uma fita em sua van durante a turnê que tinha de um lado um álbum do The Smithereens e do outro um álbum da banda de black metal Celtic Frost, e notou que a combinação, provavelmente, teve uma influência também. O dinheiro para as sessões de gravação de Bleach, listado como US$ 606,17 no álbum, foi fornecido por Jason Everman. Everman foi posteriormente trazido para a banda como um segundo guitarrista. Embora Everman realmente não tocou no álbum, ele recebeu um crédito em Bleach porque, de acordo com Novoselic, eles "queriam que ele se sentisse mais a vontade na banda". Pouco antes do lançamento do álbum, o Nirvana insistiu em assinar um contrato mais extenso com a gravadora, tornando o grupo a primeira banda a fazer isso com a gravadora.
Após o lançamento de Bleach em junho de 1989, o Nirvana embarcou em sua primeira turnê nacional, e o álbum se tornou o preferido das estações de rádio universitárias nacionalmente. Devido ao crescente descontentamento com Everman ao longo da turnê, o Nirvana cancelou as últimas datas e voltou para Washington. Ninguém disse a Everman que ele foi demitido na hora, embora mais tarde Everman afirmar que ele de fato deixou o grupo. Apesar da Sub Pop não promover Bleach tanto quanto os outros lançamentos, ele foi um vendedor estável, e obteve vendas iniciais de 40,000 cópias. Contudo, Cobain estava chateado pela ausência da promoção e distribuição do álbum pela gravadora. No final de 1989, a banda gravou o EP Blew com o produtor Steve Fisk.
Em uma entrevista no final de 1989, Cobain notou que a música da banda estava mudando. Ele disse: "As canções iniciais eram realmente bravas ... Mas com o passar do tempo as canções vão ficando mais pop e mais pop como eu fico mais feliz e mais feliz. As canções são sobre os conflitos nos relacionamentos, coisas emocionais com outros seres humanos." Em abril de 1990, a banda começou a trabalhar com o produtor Butch Vig no Smart Studios em Madison, Wisconsin, na gravação para o seguimento de Bleach. Durante as sessões, Cobain e Novoselic se desencantaram com Channing na bateria, e ele expressou frustração em não estar ativamente envolvido nas composições. Como os bootlegs das demos do Nirvana com Vig começaram a circular na indústria musical e a chamar a atenção das grandes gravadoras, Channing deixou a banda. Em julho deste ano, a banda gravou o single "Sliver" com o baterista do Mudhoney, Dan Peters. O Nirvana pediu a Dale Crover para tocar bateria por umas sete datas na turnê americana da costa oeste com o Sonic Youth em agosto. Em setembro de 1990, Buzz Osborne do Melvins apresentou a banda a Dave Grohl, que estava procurando por uma nova banda após a separação da banda de hardcore punk Scream, de Washington. Poucos dias após chegar em Seattle, Novoselic e Cobain fizeram um teste com Grohl, com Novoselic mais tarde declarando: "Nós sabíamos em dois minutos que ele era o baterista certo."

Sucesso
Descontente com a Sub Pop e com as sessões da Smart Studios gerando juros, o Nirvana decidiu procurar um acordo com uma grande gravadora desde que nenhuma gravadora indie pudesse comprar o grupo fora do seu contrato. Seguindo as recomendações repetidas de Kim Gordon do Sonic Youth, o Nirvana assinou com a DGC Records em 1990. A banda subsequentemente começou a gravar o seu primeiro álbum com uma grande gravadora, Nevermind. O grupo foi oferecido a vários produtores, mas acabou sendo escolhido por Butch Vig. Ao invés de gravar no estúdio Vig's Madison como eles fizeram em 1990, a produção se deslocou para o Sound City Studios em Van Nuys, Califórnia. Durante dois meses, a banda trabalhou com uma variedade de canções em seu catálogo. Algumas das canções, como "In Bloom" e "Breed", tinham estado no repertório do Nirvana há anos, enquanto outras, incluindo "On a Plain" e "Stay Away", faltavam terminar a letra até meio caminho através do processo de gravação. Após as sessões de gravação forem concluídas, Vig e a banda começaram a mixar o álbum. No entanto, as sessões de gravação tiveram atrasos e as mixagens resultantes foram consideradas insatisfatórias. O mixador do Slayer, Andy Wallace, foi trazido para criar a mixagem final. Após o lançamento do álbum, os membros do Nirvana expressaram insatisfação com o som polido que o mixador tinha dado a Nevermind.
Inicialmente, a DGC Records estava esperando vender 250,000 cópias de Nevermind, que era o mesmo nível que tinha alcançado com o álbum Goo, do Sonic Youth. No entanto, o primeiro single do álbum, "Smells Like Teen Spirit", rapidamente ganhou força, em parte, graças a significativa transmissão do videoclipe da canção na MTV. Como a banda fez turnê pela Europa durante o final de 1991, ela descobriu que seus shows eram perigosamente sobrevendidos, na qual equipes de televisão estavam se tornando uma presença constante no palco, e que "Smells Like Teen Spirit" foi quase onipresente no rádio e na televisão musical. No Natal de 1991, Nevermind vendia 400,000 cópias por semana nos EUA. Em janeiro de 1992, o álbum tirou o álbum Dangerous do Michael Jackson do 1º lugar das paradas de álbuns da Billboard, e também liderou as paradas em vários outros países. No mês que Nevermind alcançou o 1º lugar, a Billboard proclamou: "Nirvana é aquela banda rara que tem tudo: aclamação da crítica, o respeito da indústria, o apelo pop da rádio e uma base sólida de rock universitário/alternativo." O álbum viria a vender mais de 8.5 milhões de cópias nos Estados Unidos.
Citando exaustão, o Nirvana decidiu não realizar mais uma turnê americana em apoio ao Nevermind, em vez disso, optando por fazer apenas algumas apresentações no final daquele ano. Em março de 1992, Cobain tentava reorganizar os direitos de composição da banda (que até a esse ponto tinha sido dividido em partes iguais) para que eles fossem mais representativos do fato de que ele escreveu a maioria das músicas. Grohl e Novoselic não se opuseram ao pedido de Cobain, mas quando o vocalista pediu para que o acordo fosse retroativo ao lançamento de Nevermind, os desentendimentos entre os dois lados afirmados quase separou a banda. Após uma semana de tensão, Cobain acabou por receber uma parcela retroativa compartilhada dos 75% dos direitos, e os sentimentos ruins sobre a situação permaneceram com o grupo mais tarde. Em meio a rumores de que a banda estava se separando devido à saúde de Cobain, o Nirvana encabeçou a noite de encerramento do Reading Festival na Inglaterra em 1992, quando Cobain pessoalmente programou a formação da apresentação. A apresentação do Nirvana no Reading é muitas vezes considerada pela imprensa como uma das mais memoráveis da carreira do grupo. Poucos dias depois, o Nirvana se apresentou no MTV Video Music Awards onde, apesar da recusa da rede de permitir que a banda tocasse sua nova canção, "Rape Me", durante a transmissão, Cobain dedilhou e cantou as primeiras partes da canção antes de entrar "Lithium". Na cerimônia, a banda recebeu prêmios nas categorias "Melhor Vídeo Alternativo" e "Artista Revelação".
A DGC esperava ter um novo álbum do Nirvana pela banda pronto para o lançamento no final de 1992; já que trabalhar nele prosseguia lentamente, a gravadora lançou a coletânea Incesticide em dezembro de 1992. Uma ousada ligação entre a DGC e a Sub Pop, o Incesticide coletava várias gravações raras do Nirvana e se destinava a fornecer o material para um melhor preço e em melhor qualidade do que estava disponível através das cópias bootleg. Como Nevermind tinha saído a 15 meses e tinha lançado um novo single, "In Bloom", a essa altura, a Geffen/DGC optou por não promover pesadamente Incesticide, que foi certificado ouro pela Recording Industry Association of America em fevereiro do ano seguinte.

In Utero, últimos meses e a morte de Cobain
Em fevereiro de 1993, o Nirvana lançou "Puss"/"Oh, the Guilt", um split single com o The Jesus Lizard, pela gravadora independente Touch & Go. Entretanto, o grupo escolheu Steve Albini, que tinha uma reputação como um principista e opinativo individual na cena da música independente americana, para gravar seu terceiro álbum. Embora tenham havido especulações de que a banda escolheu Albini para gravar o álbum devido às suas credenciais underground, Cobain insistiu que o som de Albini era simplesmente o que ele sempre quis que o Nirvana tivesse: uma gravação "natural" sem camadas de trapaças do estúdio. O Nirvana viajou para o Pachyderm Studio em Cannon Falls, Minnesota, naquele fevereiro para gravar o álbum. As sessões com Albini foram produtivas e notavelmente rápidas, e o álbum foi gravado e mixado em duas semanas com um custo de US$ 25,000.
Várias semanas após o término das sessões de gravação, histórias correram no Chicago Tribune e no Newsweek que citavam fontes alegando que a DGC considerava o álbum "não lançável". Como resultado, os fãs começaram a acreditar que a visão criativa da banda poderia ser comprometida pela sua gravadora. Embora as histórias sobre a DGC arquivar o álbum não fossem verdadeiras, a banda realmente estava descontente com certos apectos das mixagens de Albini. Especificamente, eles achavam que os níveis do baixo estavam muito baixos, e Cobain sentiu que "Heart-Shaped Box" e "All Apologies" não soavam "perfeitamente". O produtor de longa-data do R.E.M., Scott Litt, foi chamado para ajudar a remixar essas duas canções, com Cobain acrescentando instrumentação adicional e vocais de apoio.
In Utero estreou no 1º lugar na parada de álbuns da Billboard 200 em setembro de 1993. Christopher John Farley da Time, escreveu em sua análise do álbum que: "Apesar do receio de alguns fãs de música alternativa, o Nirvana não se voltou para o mainstream, embora esse novo álbum potente possa novamente forçar o mainstream a vir para o Nirvana." In Utero passou a vender quatro milhões de cópias nos Estados Unidos. Naquele mês de outubro, o Nirvana embarcou em sua primeira turnê nos Estados Unidos em dois anos. Para a turnê, a banda adicionou Pat Smear da banda de punk rock The Germs como um segundo guitarrista. Em novembro de 1993, o Nirvana gravou uma performance para o programa de televisão MTV Unplugged. Aumentada por Smear e pela celista Lori Goldston, a banda procurou se desviar da típica abordagem do show, optando por não tocar suas canções mais reconhecidas. Em vez disso, o Nirvana tocou diversas covers, e convidou Cris e Curt Kirkwood do Meat Puppets para se juntar ao grupo para tocar três de suas canções.
No início de 1994, a banda embarcou em uma turnê europeia. Em Roma, na manhã de 4 de março, a esposa de Cobain, Courtney Love, encontrou Cobain inconsciente em seu quarto de hotel e ele foi levado às pressas para o hospital. Um médico do hospital disse em uma conferência de imprensa que Cobain tinha reagido a uma combinação prescrita como Rohypnol e álcool. O resto da turnê foi cancelada, inclusive uma prevista para o Reino Unido. Nas semanas seguintes, o vício de Cobain em heroína ressurgiu. Uma intervenção foi organizada, e Cobain foi convencido a admitir-se para a reabilitação de drogas. Após menos de uma semana na reabilitação, Cobain pula o muro da instalação e pega um avião de volta para Seattle. Uma semana depois, na sexta-feira, 8 de abril de 1994, Cobain foi encontrado morto com uma espingarda auto-infligida à cabeça em sua casa em Seattle.


Consequência e lançamentos póstumos
Em agosto de 1994, a DGC anunciou que um álbum duplo chamado Verse Chorus Verse teria o material ao vivo de toda a carreira do grupo em um CD e sua performance no MTV Unplugged em outro, estava previsto para ser lançado em novembro. No entanto, Novoselic e Grohl se encontraram montando o material ao vivo logo após a morte de Cobain, sendo emocionalmente esmagador. Com parte da carreira ao vivo adiada, o MTV Unplugged in New York estreou no 1º lugar nas paradas da Billboard sobre o seu lançamento em novembro de 1994. Poucas semanas depois, o primeiro vídeo completo da banda, Live! Tonight! Sold Out!!, foi lançado. No ano seguinte, o MTV Unplugged in New York deu ao Nirvana um Grammy Award por "Melhor Álbum de Música Alternativa". Em 1996, a DGC finalmente lançou um álbum ao vivo do Nirvana, From the Muddy Banks of the Wishkah, que se tornou o terceiro lançamento do Nirvana em uma fileira de estreia no topo das paradas de álbuns da Billboard.

Em 1997, Novoselic, Grohl e Courtney Love formaram uma sociedade de responsabilidade limitada, o Nirvana LLC, para supervisionar todos os projetos relacionados ao Nirvana. Um box set com 45 faixas de raridades do Nirvana estava programado para ser lançado em outubro de 2001. No entanto, pouco tempo antes da data de lançamento, Love entrou com uma ação para dissolver o Nirvana LLC, e uma liminar foi emitida impedindo o lançamento de qualquer material novo do Nirvana até que o caso fosse resolvido. Love alegou que Cobain foi a banda, que Grohl e Novoselic eram secundários e que ela assinou o acordo de parceria originalmente sob maus conselhos. Grohl e Novoselic rebateram, pedindo ao tribunal que removesse Love da parceria e que substituísse ela por outro representante do patrimônio de Cobain.
Um dia antes, o processo foi definido para ir a julgamento em outubro de 2002, Love, Novoselic e Grohl anunciaram que tinham chegado a um acordo. O acordo abriu caminho para o lançamento da coletânea Nirvana, que contou com a faixa inédita "You Know You're Right", a última canção do Nirvana gravada antes da morte de Cobain. O Nirvana foi lançado no final desse mês, estreando no 3º lugar na parada de álbuns da Billboard. O box set, With the Lights Out, foi finalmente lançado em novembro de 2004. O lançamento contém uma grande variedade das primeiras demos de Cobain, gravações de ensaios e faixas ao vivo gravadas ao longo da história da banda. Sliver: The Best of the Box, que contém 19 faixas do box set, apresenta três faixas inéditas, foi lançado no final de 2005.
Em abril de 2006, Love anunciou que ela tinha arranjado para vender 25% de sua participação no catálogo de música do Nirvana, em um negócio estimado em US$ 50 milhões. A parte da publicação do Nirvana foi comprada pela Primary Wave Music, que foi fundada por Larry Mestel, um ex-CEO da Virgin Records. Em uma declaração anexa, Love tentou assegurar a base de fãs do Nirvana que a música não seria simplesmente licenciada para a melhor oferta, acrescentando que: "Nós vamos permanecer muito elegantes e fiéis ao espírito do Nirvana, enquanto levamos a música a lugares que nunca ela esteve antes." Outros lançamentos desde então foram feitos. Isso inclui os lançamentos do DVD Live! Tonight! Sold Out!! em 2006, e da versão completa sem cortes do MTV Unplugged in New York em 2007. A performance da banda no Reading Festival de 1992 foi lançada em ambos CD e DVD como Live at Reading em novembro de 2009. No mesmo mês, a Sub Pop lançou uma edição comemorativa de luxo dos 20 anos de Bleach, que inclui um show inédito ao vivo de 1990.
O Nirvana terminou oficialmente após a morte de Cobain. Depois da separação da banda, Dave Grohl e Krist Novoselic continuaram musicalmente ativos. Grohl formou o Foo Fighters, onde ele é vocalista, guitarrista e compositor, sendo o principal membro da banda. O Foo Fighters se tornou o seu principal projeto, tendo lançado vários álbuns com ele ao longo dos anos. O álbum In Your Honor de 2005 do Foo Fighters apresenta uma canção chamada "Friend of a Friend", composta por Grohl em 1990 sobre os primeiros encontros com Kurt Cobain e Krist Novoselic. Além do envolvimento no Foo Fighters, Grohl também tocou bateria para várias bandas, incluindo Tom Petty and the Heartbreakers, Queens of the Stone Age e Tenacious D. Em 2009, Grohl, Josh Homme, vocalista e guitarrista do Queens of the Stone Age, e John Paul Jones, baixista do Led Zeppelin, formaram o Them Crooked Vultures.
Novoselic formou algumas bandas depois da separação do Nirvana. Ele inicialmente formou a Sweet 75 e mais tarde a Eyes Adrift, com Curt Kirkwood, do Meat Puppets, e Bud Gaugh, do Sublime. Ele apareceu também na banda No WTO Combo, ao lado de Kim Thayil, do Soundgarden, e Jello Biafra, do Dead Kennedys. Foi membro da banda Flipper de 2006 a 2008. Novoselic tornou-se também um ativista político e fundou um comitê político chamado JAMPAC (Joint Artists and Musicians Political Action Committee) para apoiar os direitos dos músicos. Ele também escreveu um livro, chamado Of Grunge and Government: Let's Fix this Broken Democracy!, publicado em 2004, que cobre tanto o seu passado musical como a sua carreira política.
Em 2004, Grohl e Novoselic apareceram em cena para apoiar a candidatura de John Kerry à presidência dos Estados Unidos. Em 2010, o Foo Fighters realizou um concerto secreto em Los Angeles e Grohl chamou Novoselic e Pat Smear para tocarem "Marigold", uma antiga canção escrita por Grohl e que aparece como uma B-side no single "Heart-Shaped Box" do Nirvana. Novoselic também participa do álbum Wasting Light do Foo Fighters, na canção "I Should Have Known". "É isso que amigos fazem", disse Grohl em uma entrevista à Rolling Stone.

Cradle Of Filth
Cradle of Filth é uma banda inglesa da cidade de Suffolk, em Londres, formada em 1991. O seu estilo musical tem levantado muita discussão, pelo que se referenciará extreme gothic metal e symphonic black metal. Os seus temas líricos destacam-se por literatura gótica, poesia, erotismo, vampirismo, satanismo, mitologia e filmes de horror. Aposta numa caracterização maquiavélica de "criaturas guerreiras e demoníacas" e numa teatralização de movimentos. É tida como uma das bandas mais espectaculares do género musical, e que mais teve destacado novo público a esse domínio.

Estilo e sua Discussão
O próprio Dani Filth veio a público, numa entrevista, reclamar de que se trata de Heavy Metal. No entanto também já ouvimos solos de Thrash Metal, com alguma tendência dissonante, tal como é característico desse género. Poderá tratar-se da forma como a música é tratada e de como cada elemento da banda se transcende a nível melódico, rítmico e dramático, a fim de se concentrar o intuito da música na letra ou vice-versa. Também sabemos que, antes de se generalizar nesse conceito de Black Metal, que se inicia portanto no primeiro álbum intitulado "The Principle of Evil Made Flesh", se tratava antes de Death Metal, como as Demos nos demonstram. Nos teclados, que começam a ter bastante relevância cadencial e melódica a partir do momento em que se compõem e divulgam os álbuns para a Music For Nations, intitulados de "Dusk ... and her Embrace" e "Cruelty and the Beast", onde neste último se confere e mistura uma textura com uma voz quase divina do canto gregoriano do século VI, à forma polifónica, tão actual, de características densas e melancólicas, tal o tributo à condessa Elizabeth Báthory, de confins imorais. O lado Symphonic Metal ou Symphonic Black Metal também é referido e tido em conta, entre os anos de 1996 a 2003, ano em que se estreia pela Sony Music e vem ao mundo o "Damnation and a Day", onde se utiliza uma pequena orquestra e um pequeno coro em estúdio, reavivando a memória dos críticos e dos melómaniacos da música de Cradle of Filth, da perseverança técnica de que se tinha mitificado com as suas actuações ao vivo dos anos entre 1994 e 1998. Nos anos de 2004 a 2006 planificam a evolução da banda a nível estético e comercial, retomando as constatações de Dani Filth, quanto ao facto da música de Cradle of Filth se tratar de Heavy Metal. Primeiro a sensação de que existe uma transfiguração na inclinação da alma e do coração à "ninfa" ou mulher amada, no título "Nymphetamine"; e por último a "espinhografia" - "Thornography" - que, tal como Dani Filth referiu em relação à capa de cd, dará referênciadas interpretações. Em 2008 a banda lançou seu último álbum, "Godspeed on the Devil's Thunder", álbum bem sucedido retratando a história de Gilles de Ray's, famoso assassino da época medieval, assim como Elizabeth Bathory.

Primeiros anos
Daniel Davey ou 'Dani Filth'. Em meios aos seus anos de colegiais Dani tinha um grande interesse pela cena metal e se influênciou ouvindo bandas como Black Sabbath , Venom , Slayer e principalmente Iron Maiden , e quando ele terminou seus estudos no fim de 1991 Dani formou o 'Cradle Of Filth'. A line up inicial era de Dani (vocais), John (baixista), Darren (bateria), Robin (guitarras), Paul Ryan (guitarras) e Ben Ryan (teclados). Em 1992 nasce a primeira demo "Invoking The Unclean". Devido aos fracos desempenhos de Robin como guitarrista ele deixa a banda. "Orgiastic Pleasures" foi a segunda demo gravada em 1993, está teve mais sucesso que a primeira e resultou ao Cradle Of Filth numa proposta de contrato com a gravadora 'Tombstone Records'. Mas devido a certos problemas com a banda foi deixado de se assinar o contrato com a saída de John para dedicar a sua carreira. Robin ex-guitarrista então junta-se agora como baixista do Cradle, e a terceira demo "Total Fucking Darkness" é gravada. Dani depois descreve esta como "nossa única importante demo".
Em 1994 Cradle Of Filth assinou com uma gravadora independente 'Cacophonous Records', no qual eles gravaram seu primeiro álbum "The Principle of Evil Made Flesh". Este foi lançado em abril de 1994 e vendido 32.000 cópias inicialmente, destacam-se músicas como "The Forest Whispers My Name" e "A Crescendo of Passion Bleeding". No encarte do álbum, a banda usa "nomes artísticos", como, por exemplo, "Nocturnal Pulse" para Robin e "Dark Immortall Scream" para Dani ganhando a banda muito mais reconhecimento. Assim como as bandas mais antigas do estilo, eles vestiam-se e pintavam-se de um jeito característico, com um apelo gótico muito forte. Mas as letras eram um pouco diferentes: em vez de explorar temas como vikings e ocultismo, os temas preferidos do letrista Dani são vampiros e a lenda de Elizabeth Bathory (que teria sido uma aristocrata européia do século XVI que torturava e matava seus criados, acreditando que ao beber o sangue destes, conservaria sua beleza ao longo da eternidade). As letras de Dani também se destacam por serem muito bem escritas, com um certo apelo poético. E isso não é nada estranho ao sabermos que ele, em sua juventude, leu e estudou obras de escritores e filósofos como Nietzsche, Shelley, Baudelaire, De Sade e Byron.

Era Music for Nations
Em 1995 os irmãos Ryan deixam o COF para começar sua própria banda 'Blood Divine'. Eles foram substítuidos por Damien (tecladista) e Stuart Anstis (guitarrista). Cradle of Filth tem seu contrato rompido com a gravadora Cacophonous Records, e então 1996 é lançado o último álbum por essa gravadora "Vempire or Dark Faerytales in Phallustein". Sarah Jezybel entra na banda como backing vocais, e Paul Allender também resolve sair para a entrada de Jared Dementer. em novembro de 1996, conseguem trocar de selo. A nova casa agora é a Music For Nations. Ainda antes de um novo lançamento, mais uma mudança na formação: sai o recém chegado Jared para a entrada de Gyan Pyres.
Durante o mesmo ano Cradle assina com a 'Music For Nations' e produz seu primeiro monumental álbum "Dusk and Her Embrace". Romantismo vitoriano e influências medievais vieram a este álbum do Cradle. Produzido por Kit Woolven (Cathedral, Thin Lizzy), é um excelente álbum que tem como principais s a belíssima faixa que dá nome ao trabalho e a épica "Malice Through The Looking Glass". Foi produzido durante dois meses; na verdade, a banda ainda estava na Cacophonus quando começou a preparar esse disco, mas já haviam decidido lançá-lo por outro selo devido aos problemas com a antiga gravadora.
"We wanted this album to transcend the way a normal album would sound", disse Dani em uma entrevista na época do lançamento. "We wanted it to sound almost inhuman". No álbum, a banda aparece cada vez mais envolvida com vampirismo, além de misturar a isso uma certa temática erótica, realçada pelos belos vocais femininos que permeiam algumas das melhores faixas (vocais femininos já apareciam nos discos anteriores, mas em bem menor quantidade). Destacam-se ainda belas passagens orquestradas, que fazem desse disco um dos melhores do black metal dos últimos tempos. A partir dele, o prestígio da banda torna-se quase mundial, e o número de fãs agora é bem maior. Atualmente são encontradas edições especiais deste disco, como, por exemplo, uma edição digi-pack com algumas faixas bônus.
Depois de uma grande turnê de divulgação, a banda volta ao estúdio ao lado do produtor Jan Peter Genkel (Therion) para a gravação de um novo álbum, em 1997 o teclista Damien sai para seguir sua carreira de escritor de matérias para uma revista de metal e no seu lugar é posto Les 'Lector' Smith. Também no mesmo ano o Cradle faz grandes shows pelos EUA, no Dynamo Open Festival e Milwaukee Music Festival. Nesse mesmo ano durante uma apresentação do Cradle no Dynamo Open Festival, o baterista Nicholas acabou sendo preso por um policial porque estava usando a camisa "Jesus Is A Cunt", mas logo em seguida foi solto depois de ter pago fiança.
No ano seguinte em 1998 com a line up estabilizada, a banda lança seu próximo álbum "Cruelty and The Beast". O título do disco é uma referência a uma frase do filósofo prussiano Friederich Nitzsche, que originalmente dizia: "There is no beast without cruelty" ("não existe besta sem crueldade"). Destacam-se nesse álbum algumas músicas arrebatadoras como "Beneath the Howling Stars" e "Desire in Violent Overture", além da sinistra "Venus in Fears". Nesse disco, temos ainda mais destacada a participação do vocal feminino da cantora Ingrid Pitt. E por fim, especial para a belíssima arte final do disco, principalmente no encarte: a começar pela capa, que é uma das mais bonitas no metal nos últimos tempos (apesar de ultimamente as bandas estarem dando atenção especial a este detalhe), passando pelas páginas que possuem belas imagens da modelo Luiza Morando interpretando Elizabeth Bathory. Existe também uma edição especial desse álbum, que vem com um disco bônus contendo três músicas inéditas (uma delas em versão remix) e dois covers ("Hallowed Be Thy Name" do Iron Maiden e "Black Metal" do Venom). O álbum teve o suporte por extensivos shows por todo o planeta, em países como Estados Unidos, Rússia e até Japão, aumentando o número de fãs. A banda também chamou a atenção da Cidade do Vaticano pela famosa camisa 'Jesus Is A Cunt' (Jesus É Uma B*ceta). Eles ganharam ainda mais por ofender o 'Tara Palmer Tomlinson' na revista Kerrang Awards em 1998.
Ainda em 98 o COF participa de dois outros projetos: um tributo ao Slayer chamado 'Slatanic Slaughter II', no qual a banda toca a música 'Hell Awaits' - participam ainda desse tributo bandas como Vader, Benediction e Anathema; e a coletânea 'Gods of Darkness', para o qual a banda contribui com a faixa 'Malice Through The Looking Glass', e figura ao lado de nomes como Dimmu Borgir, Emperor, Satyricon, Mayhem e Dissection.
Mas as mudanças da line up continuaram e no ano seguinte é a vez do baterista Nicholas em 1999 resolver deixar o Cradle por suas divergências dentro de diferentes áreas. Ele é rapidamente recrutado para juntar-se a banda norueguesa de black metal 'Dimmu Borgir'. No seu lugar o Cradle chamou Was Sarginson, então Dave Hirscheimer e até finalmente Adrian Erlandsson o qual veio de uma banda norueguesa de black metal 'The Haunted'. Durante este ano a banda fez seu primeiro video clip para 'From The Cradle To Enslave' que ao mesmo coincidiu com o lançamento do EP "From The Cradle To Enslave". Depois do lançamento do EP mais mudanças ocorreram no COF, agora saíram o tecladista Lector e o guitarrista Stuart Anstis, ambos alegando diferenças pessoais, para a volta dos guitarristas Paul Allender e Gyan Pyres.
E também é lançado o primeiro home video chamado de 'PanDaemonAeon', que é claro, foi banido pela MTV. O video contêm o clip da música 'From The Cradle To Enslave' em duas versões: uma censurada e outra não, um making of do clip, e 4 músicas de um show ao vivo. Durante o ano de 1999 a banda participou de uma outra coletânea, chamada "Beauty in Darkness". O Cradle toca a música "Cruelty Brought The Orchids". Participam também deste projeto bandas como Crematory, My Dying Bride e Moonspell.
Em 2000 Martin Powell juntou-se ao Cradle vindo da banda 'My Dying Bride' para o lugar de Lector nos teclados e Paul Allender então volta a banda como guitarrista depois de ter saido em 1995. Esta era line up: Dani (vocais), Gian (guitarras), Adrian (bateria), Robin (baixo), Paul (guitarras) e Martin (teclados) para a criação de um novo álbum, e possivelmente o maior sucesso de todos "Midian" que justamente foi lançado no dia de Halloween. Neste mesmo ano o vocalista Dani Filth atua no filme 'Cradle Of Fear', produzido pelo mesmo diretor do video clip 'From The Cradle To Enslave'.

Sony
2001 a banda resolve sair da gravadora Music For Nations. "Bitter Suites to Succubi" foi lançado pela nova gravadora 'Abracadaver' contendo 3 músicas regravadas do primeiro álbum, um cover do 'Sister Of Mercy' e um video clip para a música 'Born In A Burial Gown'. No meio do ano mais uma saída, agora do baixista Robin Graves que deixou o COF por razões pessoais no qual ele não estava passando tempo suficiente para seus outros trabalhos. Dave Pyrus (ex-Anathema) veio então para seu lugar. E para fechar o ano o Cradle lança seu primeiro dvd 'Heavy Left-Handed And Candid'.

Em 2002 o Cradle Of Filth assina com a sua mais nova gravadora 'Sony', no mês de maio o Cradle participa do “Ozzfest-UK” ao lado das bandas: Slayer, Ozzy Osbourne, Tool e System Of A Down. No decorrer do ano é lançado pela sua ex-gravadora 'Music For Nations" um 'Best Of' álbum duplo, "Lovecraft and Witch Hearts" contendo 24 faixas das épocas : Dusk...And Her Embrace, Cruelty And The Beast, From The Cradle To Enslave e Midian, além de faixas que foram lançadas somente em edições limitadas. Em agosto é lançado na Inglaterra também o primeiro álbum ao vivo "Live Bait For The Dead", gravado no 'Nottignham Rock City' no dia 14 de abril de 2001 e contendo ainda mais algumas músicas regravadas e remixadas da banda. No mesmo mês o guitarrista Gian Pyres depois de ter ficado no Cradle por 6 anos, deixa banda alegando que não estava passando muito tempo com sua família.
No ano seguinte em março de 2003 a banda lança seu quinto álbum "Damnation And A Day", trabalho conceitual que fala sobre a criação dos anjos até a ascensão do diabo frente a Deus. No novo trabalho a banda se mostrou mais madura, mostrando mais técnica e uso mais sábio das partes sinfônicas. No mesmo ano abriram alguns shows do Iron Maiden na Europa, que conta com 17 faixas e também foi lançado um dvd single com o clip da faixa 'Babalon A.D (So Glad For The Madness)'. Logo em seguida a banda saiu em turnê pela Europa e América do Norte e também participou do OzzFest. Ainda no mesmo ano o vocalista 'Dani Filth' empresta sua voz ao desenho animado Dominator. O filme ainda conta com Doug Bradley, Mark & Lard e a música "Carrion", do último álbum. E para terminar o ano um clip para a música "Mannequin" foi feito no final de 2003.

Roadrunner Records
Nos anos de 2004 a 2006 planificam a evolução da banda a nível estético e comercial, retomando as constatações de Dani Filth, quanto ao facto da música de Cradle of Filth se tratar de Heavy Metal. Primeiro a sensação de que existe uma transfiguração na inclinação da alma e do coração à "ninfa" ou mulher amada, no título "Nymphetamine"; em 2004 um nome que mistura sexo e drogas, uma mistura perfeita com um tempero especial de muito terror e um vocal devastador de Dani Filth.e por último a "espinhografia" - "Thornography" - que, tal como Dani Filth referiu em relação à capa de cd, dará referênciadas interpretações. "Thornography" destaca-se como o álbum mais pesado da banda: guitarras invadidas por solos, títulos e letras provocantes nada recomendado a variadas sensibilidades, tais como: "Under Pregnant Skies She Comes Alive Like Miss Leviathan", "Tonight in Flames" e "I Am the Thorn".E em outubro de 2008 eles lançaram seu último álbum Godspeed on the Devil's Thunder, O disco se trata de um trabalho conceitual, retratando a história de Gilles de Rais, nobre francês que lutou ao lado de Joana D’Arc contra os ingleses, e que passaria para a posteridade por ter seqüestrado, violentado e matado centenas de garotos.
A banda entrou em uma turnê européia com Gorgoroth, Moonspell, Septic Flesh e Asrai ("The Darkest Tour: Filthfest") em dezembro de 2008, e fez uma turnê com Satyricon e Septic Flesh em janeiro e fevereiro de 2009. Eles serão a principal atração do Tomahawk Festival, no dia 28 de março, e eles entrarão em uma turnê européia com Moonspell e Turisas, que sera chamada "Filthfest Tour 2009", em abril e Maio de 2009.

Oasis
Oasis foi uma banda de rock de Manchester, Inglaterra. O grupo começou em 1991 mas apenas surgiu no cenário mundial em 1994 como "marca" do tradicional rock britânico, que estava em baixa graças ao surgimento de outras correntes musicais, como o grunge norte-americano. A banda estabeleceu-se como uma das mais aclamadas dos anos 1990, não apenas pela sua qualidade musical, como também pelo comportamento peculiar dos seus membros, como por exemplo os confrontos com os media e as brigas entre os dois irmãos Liam Gallagher e Noel Gallagher.
É uma das bandas mais influentes da geração anos 90 e uma das bandas britânicas mais bem sucedidas da história, tendo vendido mais que setenta milhões de discos desde 1994.
O primeiro álbum de Oasis, "Definitely Maybe", foi lançado em 1994 e é o terceiro álbum de estreia que mais rapidamente vendeu na história do Reino Unido, atrás do primeiro disco dos Arctic Monkeys, "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not" (2006) e do disco da cantora pop/R&B Leona Lewis, "Spirit" (2007), que encabeça a lista.
No dia 28 de agosto de 2009, Noel Gallagher anunciou a sua saída da banda, fazendo com que o futuro da banda ficasse incerto. Pouco mais de um mês depois, no dia 8 de outubro, Liam anunciou, numa entrevista ao The Times, o fim da banda. No entanto, em entrevistas posteriores, afirmou que os integrantes da banda continuariam a tocar e gravar juntos, não dispensando a alternativa de continuar com a banda. Em fevereiro de 2010, enfim, anunciou que este seria um projeto diferente e com outro nome, dando fim, assim, ao Oasis.

Início (1991-1993)
Tudo começou quando Paul Bonehead Arthurs e Paul McGuigan decidiram chamar Liam Gallagher, um amigo de ambos, para ser vocalista da banda "The Rain", já que o vocal anterior havia-se mudado da cidade de Manchester. A banda contava ainda com Tony McCarroll na bateria, mas não conseguiu ter qualquer sucesso. Liam sugeriu que o nome da banda mudasse para Oasis. Esta mudança foi inspirada por um poster da Inspiral Carpets Tour que estava pendurado no quarto dos irmãos Gallagher. Um dos locais listados no cartaz era o Oasis Leisure Centre em Swindon.
Oasis atuaram pela primeira vez ao vivo em 18 de Agosto de 1991 na Boardwalk club em Manchester. O irmão de Liam, Noel Gallagher, que trabalhava nos bastidores para os Inspiral Carpets, foi com a banda para ver o seu irmão no palco. Noel e os seus amigos não acharam a performance de Oasis particularmente espetacular, mas viu potencial nos garotos, abrindo a possibilidade para ele integrar a banda do irmão. Noel acabaria por entrar no grupo, com a condição de que ele seria o líder e o compositor das músicas. Bonehead lembra: "De repente, havia imensas ideias."
Com Noel, os Oasis cresceram e começaram a atuar em muitos concertos de Manchester (terra natal da banda), mas ainda não tinham sucesso fora da cidade. Num concerto na Escócia, Alan McGee, da Creation Records, assistiu-os, gostou, e acabou oferencendo-lhes um contrato, que foi imediatamente aceito.

Era Britpop e a fama (1994-1998)
A banda passou então parte do ano de 1994 em digressão pelo Reino Unido, tendo atuado na edição do Festival de Glastonbury daquele ano. O cenário musical da época era tido como simplesmente infértil, uma vez que o movimento grunge, liderado por bandas como Nirvana, Pearl Jam e Soundgarden, havia sido praticamente findado com a morte de Kurt Cobain e o fim do Nirvana, banda liderada por ele. O público em geral estava á espera de algo novo, em especial o público inglês, que há tempos não sentia o glorioso brilho musical proveniente de seu país. O movimento "Britpop", que seria iniciado naquele ano com o primeiro disco do Oasis, satisfaria todas estas expectativas.
Em Abril de 1994, "Supersonic", o primeiro single da banda, foi lançado, seguindo-se "Shakermaker" (em Julho) e da balada Live Forever (em Agosto). A 30 de Agosto de 1994, é lançado o álbum de estreia,"Definitely Maybe", que obteve o primeiro lugar nas vendas do Reino Unido, tornando-se no álbum de estréia que mais depressa vendeu no Reino Unido até àquela altura. Após o lançamento, foi lançado o single "Cigarettes and Alcohol" (em outubro) e o EP de Natal "Whatever" (o primeiro grande êxito mundial da banda). Em Definitely Maybe, destacam-se a balada Slide Away (que embora não tenha sido lançada como single alcançou grande sucesso entre os fãs) e a acústica "Married With Children" (canção indispensável no repertório solo de Noel).
Em Abril de 1995, os Oasis lançaram o primeiro single que viria a chegar ao nº1 do top de vendas: "Some Might Say". Na mesma altura, o baterista Tony McCarroll abandonou a banda, alegando "conflitos de personalidades". O seu lugar foi ocupado por Alan White, sobrinho do músico Paul Weller (uma das principais influências e amigo pessoal de Noel Gallagher). Em Maio a banda inicia as gravações do seu segundo álbum em Rockfield Studios, Gales.
Durante este período, a imprensa inglesa dilatou uma suposta rivalidade existente entre os Oasis e os Blur. O lançamento dos singles "Roll With It" (Oasis) e "Country House" (Blur) foram agendados para o mesmo dia, o que criou uma intensa disputa pelo top de vendas, disputa essa que incluiu trocas de insultos e provocações feitas publicamente pelas bandas. O single dos Blur acabou vencendo a corrida, por conta do preço mais baixo e pelo fato de existirem duas versões diferentes do mesmo. Porém, mais tarde os Oasis lançam (What's the Story) Morning Glory?, o álbum mais bem-sucedido e o 3º mais vendido de sempre no Reino Unido (mais de 20 milhões de cópias por todo o mundo só em 1995, marca que hoje ultrapassa as 30 milhões). Os singles que se seguem ao lançamento são "Wonderwall" , "Don't Look Back in Anger", que ocuparam os primeiros 2 lugares do top do Reino Unido, e "Champagne Supernova". Os fãs ainda aclamaram a balada acústica "Cast No Shadow" (tida pela crítica como uma das mais belas interpretações de Liam) e a pesada "Morning Glory". A partir do lançamento deste álbum, o Oasis torna-se a maior banda do momento, enchendo estádios e atingindo o topo da carreira ao atuarem duas noites em Knebworth, concertos que esgotaram em minutos devido aos 2,5 milhões de pedidos de bilhetes, que poderiam encher o recinto durante 53 noites seguidas.
Entretanto, as tensões entre os irmãos Gallagher aumentaram. No MTV Unplugged de 1996, quando estavam prestes a entrar, Liam se recusou a atuar, alegando uma irritação na garganta. Noel decidiu então entrar com o restante banda e fazer os vocais sozinho. Mais tarde, Noel divulgou que a banda descobriu que Liam assistira ao concerto pela TV num pub, com charutos e cerveja gelada, e que teria admitido que o real motivo de não ter se apresentado com a banda era o simples fato de não gostar de tocar acusticamente. Quatro dias depois a banda iniciou uma digressão pelos Estados Unidos, e Liam novamente recusou-se a ir, desta vez alegando precisar de tempo sozinho para procurar uma casa, deixando Noel fazer a digressão sozinho. Quando Liam decidiu retomá-la depois, foi Noel quem se negou a seguir, apanhando um vôo para casa. (Curiosamente, durante esse vôo, o irritado Noel foi acalmado por uma aeromoça, que com ele conversou sobre assuntos banais durante toda a viagem, o que inesperadamente o fez sentir-se muito melhor. Tal momento foi tão importante para ele que, após voltar à Inglaterra, escreveu "Talk Tonight", que mais tarde viria a ser lançada no álbum "The Masterplan", de 1998, e se tornaria uma das músicas mais queridas dos fãs.) A retirada de Noel da turnê criou uma onda de especulação na imprensa de que a banda estava se dissolvendo. No entanto os irmãos reconciliaram-se mais tarde.
Foi a digressão de (What's the Story) Morning Glory? que rendeu ao Oasis o VHS ao vivo …There and Then, lançado no final de 1996 e gravado nos espectáculos realizados no dia 4 de Junho de 1995 (Earls Court, em Londres) e no dia 28 de Abril de 1996 (Estádio Maine Road - antiga casa do Manchester City - em Manchester).
No início de 1997 a banda iniciou a gravação do terceiro álbum em Abbey Road Studios, em Londres, Inglaterra, famoso estúdio onde os Beatles haviam gravado a maioria de seu material. ''Be Here Now'', lançado a 21 de Agosto desse mesmo ano, foi o álbum mais antecipado dos Oasis, devido à atenção dada pelos media. Várias lojas abriram de madrugada e, ao fim do primeiro dia, Be Here Now tinha vendido 421 mil cópias, ganhando o título de álbum que mais rápido de sempre vendeu no Reino Unido. As primeiras críticas foram positivas mas, após o entusiasmo inicial, o álbum foi fortemente criticado pela imprensa devido aos excessos na duração das músicas, na distorção das guitarras e na super-produção, bem como à falta de sentido amplo das letras, tendo até mesmo sido considerado por alguns como um "desastre". Mesmo assim, dele fazem parte os êxitos "D'You Know What I Mean?", "Stand By Me" e "All Around The World", além de "My Big Mouth" e "Don't Go Away", que fizeram sucesso entre os fãs. Em meados de 1998 o álbum ultrapassou a marca dos 17 milhões de discos vendidos por todo o mundo.
Foi na digressão de Be Here Now que os Oasis se apresentaram pela primeira vez na América do Sul, em Março de 1998. No dia 14 a banda iniciou a inédita turnê pelo continente no Estádio San Carlo Apoquindo, em Santiago do Chile. Nos dias 17 e 18, o quinteto apresenta-se no Luna Park, em Buenos Aires, na Argentina. No dia 20, finalmente a banda fez seu primeiro show em território brasileiro no extinto Metropolitan (actual Citibank Hall), no Rio de Janeiro. No dia seguinte tocam no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Os Oasis encerram a Be Here Now World Tour 97/98 apresentando-se nos dias 24 e 25 na Plaza de Los Deportes, na Cidade do México. Um fato curioso nessa inédita passagem do grupo pela América Latina: as esposas e as namoradas dos membros viajaram sempre com eles, após ficarem sabendo que as moças latino-americanas têm por hábito usar pouca roupa. No mesmo ano, a banda lança "The Masterplan", uma compilação com os melhores b-sides da banda, reconhecidos pelos fãs por sua qualidade acima da média.


Época de transição (1999-2004)
No ano seguinte, quando a banda se preparava para lançar o seu quarto álbum de estúdio, o guitarrista Bonehead e o baixista Guigsy abandonaram o grupo. Há quem diga que o primeiro foi "convidado" a sair por Noel, que queria que a banda abandonasse o vício das drogas. Porém, a versão oficial é que ambos (Bonehead e Guigsy) estavam com saudades das respectivas famílias. Collin "Gem" Archer foi então convidado por Noel para substituir Bonehead. Já para o lugar de Guigsy, o substituto demorou a ser encontrado (tanto que a primeira música do disco novo que viria a ser lançado, "Go Let It Out", e seu respectivo clipe, foram gravados com Liam no vocal e na guitarra-rítmica, Gem na guitarra-principal, Noel no baixo, e Alan na bateria). Posteriormente, Andy Bell (guitarrista de ofício) foi escolhido como novo baixista do Oasis.
Com a nova formação, a banda, lançou "Standing on the Shoulder of Giants", com um som mais eletrónico e psicodélico, contrariando os anteriores. Os Oasis aventuraram-se nestas novas sonoridades com a ajuda do produtor Mark "Spike" Stent, que auxiliou Noel a chegar a um som mais denso e teoricamente mais trabalhado até então. Destaque para o ótimo single "Go Let it Out", a interessante "Who Feels Love?" e a monstruosa "Gas Panic!", considerada por muitos a música mais bem elaborada do Oasis, cuja letra fala sobre um ataque de pânico sofrido por Noel em 1998. "Sunday Morning Call" e "Where Did it All Go Wrong?" também merecem destaque, principalmente pelas envolventes melodias. É neste álbum que se encontra a primeira composição de Liam para a banda, "Little James", escrita para seu enteado.
No mesmo ano foi lançado o disco e DVD "Familiar To Millions" registro do show no moribundo "Estádio de Wembley". O concerto foi classificado pela imprensa como histórico. Um verdadeiro sucesso de público e crítica, ratificando o poder que a banda tinha ao vivo. No ano seguinte, 2001, a banda participou no festival Rock In Rio, no Rio de Janeiro, onde se apresentou para mais de 200.000 mil pessoas. A tensão criada entre entre Liam e Axl Rose, frontman do Guns N' Roses, mais uma vez chamou os holofotes ao comportamento peculiar do primeiro. Numa entrevista anterior ao show, foi-lhe perguntado sobre o que seria um mundo melhor em sua concepção, ao que respondeu, em tom de provocação: "Um ar mais puro e nada de armas e rosas", fazendo uma infeliz apologia ao nome "Guns N' Roses", que em português significa "Armas E Rosas". Já Axl, que também não é conhecidamente dos menos polêmicos e subiu ao palco com sua banda logo após os Oasis, dirigiu-se ao público com a seguinte indireta: "Agora que todos já dormiram, é hora do Rock And Roll!"
Em 2002 a banda lançou "Heathen Chemistry" que, segundo Noel, exigiu demasiada paciência do grupo para ser gravado, devido à displicente atitude de Liam com relação ao prazo que tinha para gravar suas partes. O álbum chegou com o título de "o melhor do Oasis desde '(What's the Story) Morning Glory?'", uma vez que, segundo os próprios integrantes, punha fim aos experimentos psicodélicos do álbum anterior, voltando-se para um som mais puro do Rock N' Roll, e ainda contava com a ilustre participação especial de uma das principais influências da banda, além de ídolo de Noel Gallagher: o guitarrista Johnny Maar (membro fundador da aclamada banda The Smiths, que fizera grande sucesso nos anos 80, e que, graças a parceria entre ele e o vocalista Morrisey, consagrou-se como uma das maiores bandas de Rock Alternativo mundial em todos os tempos). Apesar de tudo, "Heathen Chemistry" ficou abaixo das expectativas, estando hoje considerado como um dos piores da carreira da banda. Mesmo assim, nele se encontram destaques como o primeiro single com composição de Liam, "Songbird", uma envolvente balada acústica escrita na época para sua esposa, além da "pérola de Noel" ("Stop Crying Your Heart Out"), que se tornou o tema da derrota da Seleção Inglesa de Futebol na Copa do Mundo de 2002, frente ao Brasil, e "Little By Little", que ganhou destaque por sua bela melodia, tendo seu clipe sido amplamente veiculado na MTV.
Apesar de o álbum anterior trazer uma canção escrita por Liam, é este disco que definitivamente põe fim ao domínio de Noel como único compositor da banda, uma vez que todos os integrantes, à exceção de Alan White, contribuíram neste sentido.
Em 2004, para comemorar os 10 anos de aniversário do primeiro disco, "Definitely Maybe", a banda editou um DVD que conta a história das gravações do álbum. No mesmo ano, o baterista Alan White deixa o grupo, supostamente devido a uma tendinite numa das mãos. Posteriormente foi descoberto que Alan faltou aos ensaios para a pré-produção do sucessor de "Heathen Chemistry", para viajar com sua namorada. Os irmãos Gallagher chamaram sua atenção e, ao descobrirem a verdade, decidiram demiti-lo. Para seu lugar, foi chamado Zak Starkey, filho do lendário beatle Ringo Starr, que tocou em grupos como ASAP (banda montada em 1989 por Adrian Smith dos Iron Maiden) e era agora integrante do The Who. Mesmo tocando no Oasis, Zak pediu para não se tornar membro oficial do grupo, pois queria manter o seu compromisso com os The Who.

Retorno à popularidade (2005-2007)
Em 2005 foi lançado o sexto disco de estúdio, "Don't Believe the Truth", produzido por Dave Sardy. O disco começou a ser trabalhado com a produção dos Death in Vegas, com quem Liam havia colaborado anos antes. As sessões foram descartadas porque a banda considerou as canções fracas e decidiu escrever novas músicas e procurar outro produtor.
Dave Sardy assumiu a produção e a banda levou nove semanas em 2004 para gravar o disco em Los Angeles. Quatro músicas foram aproveitadas das sessões com os Death in Vegas: "Turn Up the Sun", "Mucky Fingers", "A Bell Will Ring" e "The Meaning Of Soul". Com as outras canções do álbum já escritas, a gravadora exigiu que Noel trouxesse novas composições, pois não viam viabilidade comercial satisfatória em nenhuma das apresentadas pela banda.
Foi decidido então que usariam "Lyla", uma música que Noel havia composto e gravado um ano antes e que não havia sido mais trabalhada. Dave Sardy pegou o mix original, gravou novos vocais com Liam e uma nova bateria com Zak. Noel não ficou muito satisfeito a princípio, por não querer que o primeiro single fosse "Lyla", mas, depois do lançamento, o líder do Oasis admitiu que a música "fez seu trabalho".
No fim das contas, "Don't Believe The Truth" recebeu excelentes críticas e alcançou grande sucesso, sendo top de vendas no Reino Unido e aclamado pelos fãs da banda, que gostaram da sonoridade mais calma e acústica.
Em 2006 a banda lançou a coletânea "Stop The Clocks", com 18 músicas, sendo 4 b-sides e nenhuma música nova. O disco foi lançado contra a vontade de Noel por questões de contrato com a Sony BMG, com quem o Oasis havia assinado por seis discos, sendo "Stop the Clocks" o último para encerrar o acordo.

Dig Out Your Soul (2008)
No dia 6 de outubro de 2008, a banda lançou seu sétimo disco de estúdio, intitulado Dig Out Your Soul, que foi gravado em "Abbey Road", onde a banda já havia produzido em "Be Here Now". O disco também foi produzido por Dave Sardy.
Os críticos receberam o álbum de forma positiva, com elogios para o primeiro e segundo singles, "The Shock of the Lightning" e "I'm Outta Time", respectivamente. O segundo foi composto por Liam, com clara influência Beatle e com um trecho de uma entrevista de John Lennon defendendo o seu direito de se mudar para Nova Iorque, três dias antes de sua morte em 1980.
Alan McGee, fundador da Creation Records e descobridor dos Oasis, chegou a afirmar que "Dig Out Your Soul" era o fim da trilogia iniciada com "Definitely Maybe" e "(What's the Story) Morning Glory?".
O disco alcançou o primeiro lugar nas paradas britânicas com 90 mil cópias vendidas no primeiro dia. Nos Estados Unidos, debutou em 5º lugar, o mais alto posto de um álbum da banda desde o 2º lugar de "Be Here Now" em 1997. No Brasil, o disco alcançou o 25º lugar em vendas entre todos os gêneros músicas.

A Saída De Noel e o fim da banda (2009-2010)
No dia 28 de agosto de 2009, após muitas especulações sobre um provável fim do Oasis com o cancelamento de concertos, Noel afirmou em nota oficial ao site da banda que estava se desligando do grupo, "com tristeza e alívio", por desentendimentos com o irmão. Noel disse que "não poderia trabalhar nem mais um dia com Liam" e pediu desculpas a todos que tinham comprado ingressos para o restante dos concertos da banda.
Um mês e dez dias após a saída de Noel, no dia 8 de outubro, Liam oficializou o fim do Oasis numa entrevista ao The Times, confirmando os inúmeros rumores e acabando com todas as expectativas em torno do assunto.
Liam desmentiu a si próprio dois meses depois ao afirmar que a banda continuaria mesmo sem o irmão. Andy assumiria a guitarra, Jay Darlington (músico convidado pela banda) tocaria teclado e um novo baixista, que deveria ser recrutado por Liam, entraria no grupo. Após dizer que adotaria um novo nome, Liam noticiou que "no momento, ainda é Oasis".
No entanto, em 2010, após ter dito que "se não aparecer com outra coisa no momento em que estamos, estamos prontos para lançar o albúm de Oasis", Liam Gallagher anunciou que a banda adotaria um novo nome para os concertos que fará no decorrer do ano, encerrando, enfim, todas as contradições em que entrou e dando fim ao Oasis. O nome escolhido foi Beady Eye.
Em 19 de agosto de 2011, Liam Gallagher disse que iria processar o irmão, Noel, por comentários feitos sobre o motivo do rompimento da banda, em 2009. Noel disse que não tinha comentários imediatos para fazer sobre o processo no Tribunal Superior de Londres.

Slipknot
Slipknot é uma banda de metal norte-americana formada em Des Moines, Iowa. É constituída por nove membros, sendo eles atualmente Sid Wilson, Joey Jordison, Donnie Steele, Chris Fehn, James Root, Craig Jones, Shawn Crahan, Mick Thomson e Corey Taylor. O alinhamento da banda manteve-se inalterado desde 1999 até 2010. Cada membro usa uma máscara distinta.
A banda foi formada em 1995 e sofreram várias mudanças de alinhamento após o lançamento do disco independente Mate. Feed. Kill. Repeat. em 1996. O seu álbum homónimo de estreia foi lançado em 1999, tendo sido sucedido por Iowa em 2001 e Vol. 3: (The Subliminal Verses) em 2004. A 25 de agosto de 2008, a banda lançou o seu quarto álbum de estúdio, All Hope Is Gone, que se estreou em 1º lugar na tabela norte-americana Billboard 200. A banda lançou também quatro DVDs incluindo Disasterpieces em 2002, que foi certificado com quádrupla platina nos Estados Unidos. O seu DVD mais recente é o (sic)nesses que foi lançando nos cinemas americanos no dia 26/08/2010 mas indo para as lojas apenas no dia seguinte. Os integrantes da banda falam que esse DVD foi em homenagem ao Paul Gray, já que foi um dos seus últimos shows. O (sic)nesses foi gravado em 2009 no download festival e atingiu aproximadamente 80 mil espectadores.

Primeiros anos (1991-1998)
O "núcleo" da banda formou-se em 1991, quando o baterista Shawn Crahan, o vocalista Anders Colsefini, baixista Paul Gray e o guitarrista Patrick Neuwirth formaram a banda PAINFACE. Pat, como era chamado o guitarrista, também ajudou Shawn na sua primeira banda (heads on the wall) que também tinha como guitarrista Quan Nong.
Em Setembro de 1995, a banda "The Pale Ones" foi criada com Shawn Crahan na bateria, Gray no baixo, Anders Colsefini nos vocais e o guitarrista Steele. Joey Jordison se aderiu a banda pouco depois, tendo o papel de baterista e, posteriormente, transferido Crahan para a percussão. A banda continuou a desenvolver a sua visão mais do que seria na banda, tomaram a decisão de acrescentar um segundo guitarrista, entra em ação Josh Brainard e Colsefini mudando para a percussão junto com vocais. A banda tocou sua primeira performance ao vivo sob o nome de fundido, em 4 de dezembro de 1995 em um clube chamado called Crowbar em Des Moines. Logo depois, Jordison sugeriu a banda a mudar o nome para "Slipknot" depois da sua canção que finalmente apareceu na faixa da demo Mate, Feed, Kill, Repeat. A banda também começou a experimentar sua imagem, vestindo roupas grotescas, eventualmente, a anti-imagem foi conceito desenvolvido para os membros usando máscaras e macacão industrial. Até este ponto, a banda tinha permanecido essencialmente obscurecido devido à sua vontade de esperar até que a sua música foi totalmente desenvolvida.
Com muitos materiais ja prontos, a banda começou a gravar em um estúdio local, SR Áudio com Sean McMahon. Em Fevereiro de 1996, o guitarrista Donnie Steele deixou a banda devido a suas crenças cristãs, embora os outros membros banda estavam dispostos a permitir que ele ficasse, Steele decidiu deixar. Seu substituto, Craig Jones, chegou durante a mistura das fases deste novo projecto. Em 4 de abril, Slipknot tocou sua primeira execução pública no Des Moines reggae clube the Safari, onde tocou a maior parte dos seus primeiros shows. A banda começou a perceber mais uma vez que houve necessidade de uma mudança, uma vez que foram acrescentando amostras de suas gravações, mas que não poderia produzir esses sons ao vivo. Posteriormente, Craig Jones mudou-se para tocar sampler e Mick Thomson foi trazido para ocupar o espaço na guitarra. Após o conflito sobre a mixagem e masterização, a banda liberou seu primeiro álbum Mate. Feed. Kill. Repeat no Dia das Bruxas, 31 de Outubro de 1996. Com a produção deste álbum, Sean McMahon começou a distribuir registro e gestão das empresas, o que resultou em airplay na rádio local e, por sua vez, ganhou um lugar no Dotfest. Slipknot havia retornado para o estúdio para desenvolver novos materiais, o que exigiu um vocalista com voz melódica e violenta. Como resultado, Corey Taylor foi contratado a partir de colegas da banda Stone Sour; sendo que Colsefini mudou-se para o vocal de apoio e percussão. Com o seu novo vocalista, a banda continuou a fazer shows no Safari, durante um dos quais momentos, Colsefini no show surpreendeu a banda e os fãs tanto no palco anunciando que ele estava saindo da banda. A diferença na percussão foi preenchido por Greg Welts, que era carinhosamente conhecido como "Cuddles". No final de 1997, a banda foi atribuído números individuais para cada membro, respectivamente, e começou a usar uniforme macacão. No início de 1998, a banda criou um pequeno demo, que incluía "Spit It Out". O Slipknot Demo foi enviado para muitas gravadoras e, juntamente com uma crescente popularidade na Internet, o interesse cresceu a partir de gravadoras e eventualmente produtor Ross Robinson foi contatado. A banda, que tinha um forte interesse em trabalhar com Robinson, reuniu-se com ele e ele foi então decidido que iriam trabalhar em conjunto. Logo após, o DJ Sid Wilson foi levado para a banda impressionando seu talento como DJ surpreendendo a banda. Com a aquisição de Ross Robinson, os juros a banda cresceu e começou a chegar ofertas de gravadoras. Em 6 de julho de 1998 Welts foi convidado a deixar a banda se tornar o primeiro (e único) membro da banda a ser despedido, em última análise, a partir da banda. Chris Fehn substituiu Welts e em 8 de julho eles assinaram com a Roadrunner Records.
Em 24 de maio de 2010, a banda perdeu seu baixista Paul Gray. Paul foi encontrado morto em um quarto de hotel por overdose de morfina. A banda pronunciou-se no dia 25 de maio, um dia após sua morte, estavam lá presentes todos os membros da banda, além de Brenna (a mulher de Paul) e Tony Gray, irmão de Paul.
O estilo da banda já foi descrito como heavy metal, nu metal, metal alternativo, thrash metal,crossover thrash, hardcore punk e rap metal.

Álbum debut e o sucesso comercial (1998 - 2001)
No final de 1998, Slipknot voltou ao estúdio de gravação para trabalhar em seu álbum de estréia. No início de 1999, o guitarrista Brainard decidiu deixar a banda devido a motivos pessoais. Sua substituição foi James Root deixando a banda com o line-up que mantêm. Gravação concluída no Início de 1999, com "Me Inside" e "Purity", a banda participou do Ozzfest, que começou em março. Em 29 de junho de 1999, a banda liberou seu álbum Slipknot. A respeito do álbum, Rick Anderson do Allmusic escreveu "Você pensou Limp Bizkit foi pesado? O Osmonds. Slipknot é outra coisa completamente." A banda realizou o Livin La Vida Loco Tour a turnê de apoio ao álbum Slipknot.O álbum Slipknot inclui variações de canções lançadas anteriormente, incluindo "(sic)", uma versão da canção anterior "Slipknot". Essas versões foram mais rápidos do que as suas gravações anteriores e esta mudança na intensidade foi saudada por antigos fãs. No mesmo ano, Slipknot liberou seu primeiro vídeo doméstico Welcome to Our Neighborhood (que mais tarde foi lançado em DVD em 2003). No início de 2000, Slipknot foi certificado a platina. Em Julho de 2001, o álbum Slipknot foi nomeado como um dos "50 Álbuns mais pesados de todos os tempos".

Iowa e projectos paralelos (2001 - 2003)
Após o sucesso de sua estréia, Slipknot decidiu entrar no estúdio novamente para um segundo álbum. Até então, a banda tinha criado uma grande fã clube de base, e as expectativas para o seu acompanhamento do álbum foi ótimo. Eles voltaram para o estúdio no início de 2001 para trabalhar em um novo álbum. Iowa, o segundo álbum da banda com a Roadrunner Records, foi lançado em 28 de agosto de 2001. Jason Birchmeier do Allmusic disse: "É realmente tudo que você poderia pedir um Slipknot no álbum e, em seguida, alguns", e David Fricke da Rolling Stone chamou o álbum de "o primeiro grande registro da era new metal." Também foi um sucesso comercial, atingindo um máximo de número três na Billboard, e em número um no Reino Unido como álbum gráfico. Em meados de 2001, a banda mais uma vez com a turnê Ozzfest, e realizaram o Kill The Industry na qual era a turnê em apoio do álbum Iowa. A banda também apareceu em cena no concerto de 2002 do filme Rollerball. No mesmo ano, enquanto passearam pela Europa sobre sua turnê Iowa Tour Europeu, a BBC afirmou que Slipknot roubou o espectáculo e provou entreternimento após a banda ter realizado show no Reading Festival, na Inglaterra. Depois de excursionar Europa, a banda realizados em locais no Japão para o Japan Iowa Tour. No mesmo ano, Slipknot liberou seu segundo visual de produção com o lançamento do seu DVD Disasterpieces. 2002 também viu a primeira séria de projetos musicais dos membros do Slipknot de fora da banda. O vocalista Corey Taylor e o guitarrista James Root retornaram a banda Stone Sour com o lançamento do seu álbum debut Stone Sour. O baterista Joey Jordison também tinha o seu próprio projecto, em que ele assumiu o papel de guitarrista no Murderdolls. Logo depois, Slipknot deu um tempo para trabalhar em um terceiro álbum no final de 2002, mas a banda estava com problemas. Neste momento, houve rumores sobre se a banda ter acabado e sem possibilidade de um terceiro álbum. Em meados de 2003, Shawn Crahan tinha um novo projeto, para a surpresa de muitos, na qual ele trabalhou com o nomeado produtor Rick Rubin.

Vol. 3: (The Subliminal Verses), 9.0 Live, e projectos paralelos (2003 - 2007)
No final de 2003, Slipknot começou a escrever e gravar com o tão produtor nomeado Rick Rubin, que anteriormente trabalhou com artistas comoRed Hot Chili Peppers, Johnny Cash, System of a Down, Slayer e atualmente trabalhando com os Linkin Park. A Roadrunner Records também anunciou que deixaria de distribuir álbuns na escandinávia, devido às condições financeiras. No entanto Slipknot conseguiram lidar com a gravadora Nuclear Blast Records no início de 2003 para os lançamentos na escandinávia. A banda liberou seu terceiro álbum, Vol. 3: The Subliminal Verses, em 24 de maio de 2004, que culminaram em segundo lugar na Billboard 200. Johnny Loftus do Allmusic chamou o álbum de "uma satisfação, cuidadosamente concebidos de representação da banda e da carreira, até à data", enquanto Robert Cherry da Rolling Stone disse que o álbum é "novas experiências, mesmo com condições extremas, o que, em caso do Slipknot em meios de tradição canção de suas musicas estruturadas." O título do álbum indica que este é o seu terceiro álbum, os membros posteriores mencionaram que eles não consideram Mate. Feed. Kill. Repeat.. como um álbum que reflecte a banda. Em 2004, a banda excursionou no Ozzfest pela terceira vez, do mesmo ano, eles fizeram sua primeira aparição no Download Festival. Em 2005, o Slipknot fez vários shows sem a presença de Shawn Crahan, que estava apoiando a sua esposa durante uma doença, incluindo o seu regresso ao Download Festival.

Pouco tempo depois, Slipknot lançou seu segundo álbum ao vivo, o 9.0: Live que incluía gravações de shows em Phoenix, Las Vegas, Osaka, Cingapura e Tóquio. O álbum foi lançado em 1 de novembro de 2005 e foi indicado na Billboard 200 no lugar de número 17. Em 2006, a banda ganhou seu primeiro Grammy como Melhor Performance de Metal com a canção "Before I Forget." Mais tarde naquele ano, o Slipknot liberou também o seu terceiro DVD Voliminal: Inside the Nine. Vários membros da banda colaboraram com outros artistas sobre a Roadrunner United: The All-Star Sessions (CD lançado em outubro de 2005). Pelo registro, Joey Jordison foi nomeado como o "capitão da equipe" Root, Taylor, e Gray também contribuiram na produção do álbum. Em 2006, Root e Taylor, mais uma vez, retornaram ao Stone Sour produzindo seu segundo álbum Come What (ever) May. Joey Jordison tocou bateria para várias bandas ao mesmo tempo em turnê, incluindo; Ministry e Korn. No final do ano, Shawn Crahan revelou um novo projeto paralelo, a banda Dirty Little Rabbits, onde Shawn toca bateria.

All Hope Is Gone e turnê (2008 - 2009)
Depois de um tempo, o Slipknot lançou o tão aguardado álbum, o All Hope Is Gone que foi liberado em todo o mundo em 20 de agosto de 2008. É o primeiro álbum do Slipknot a ficar no lugar de número 1 na Billboard 200. A preparação para o álbum começou em Outubro de 2007, com gravação adiada para Fevereiro de 2008. Para este lançamento a banda se manifestou por ter interesse para tornar o quarto álbum o mais pesado de todos, até à data com uma expansão do thrash metal introduzido no vol. 3: (The Subliminal Verses). No entanto, eles também queriam deixar os seus mais experimentos na gravação, e pretendiam incluir mais violões e vocais melódicos, a introdução de pratos na percussão foi adicionada. O álbum foi o primeiro trabalho da banda com o Dave Fortman como produtor. Juntamente com o álbum, a banda estreou e "evoluiu" as máscaras e uniformes, o que corresponde ao estilo do álbum. Slipknot fez sua performance pela primeira vez no Mayhem Festival em Julho e Agosto de 2008. A banda estava agendada para tocar no Reading e Leeds Festival em Agosto de 2008, mas foram obrigados a cancelar após o baterista Joey Jordison quebrar seu tornozelo.
O Slipknot também fez shows na Austrália, Japão, Europa e Reino Unido nos últimos meses de 2008, com as bandas Machine Head e Children of bodom na abertura de seu shows. As datas de show no Reino Unido foram anunciadas em 20 de Agosto, e no início de Dezembro a turnê do All Hope Is Gone. Foram forçados a cancelar seu show em Israel, devido aos 2 dos membros estar com problemas familiares, Corey afirmou que o show seria remarcado para o passeio. James também declarou em uma entrevista que "foram apenas vai avaliar o nosso passeio off e depois vamos para descobrir como se esgueirar-se para fora algumas das músicas que nós criamos, que não torná-lo para o registro." tornando-se uma possibilidade de que o All Hope Is Gone seria relançado, semelhante ao seu álbum Slipknot.
O Download Festival 2009, que começou a partir dos dias 12, 13 e 14 de Junho no Donington Park, em Leicestershire e Inglaterra, o Slipknot foi anunciado como manchete do palco principal no sábado. O Slipknot que recentemente o turnê All Hope Is Gone World Tour seria terminada no final deste ano, que entrou em relação a um ano inteiro, passando por numerosos países. Embora a visita ainda não estar concluída, ainda estão anunciando muitas mais datas para espectáculos sendo eles CEZ Arena-Ostrava, República Checa, Rockwave Festival - Atenas, Grécia, Eurockeennes Festival - Belfort, França e muitos mais shows.
Atualmente a banda está de férias, porém em uma entrevista a Metal Injection, Joey falou sobre o retorno da sua banda paralela, o Murderdolls e ainda que o próximo álbum do Slipknot será lançado em 2012. Foi confirmado que o Slipknot vai voltar em 2011, liderando o Sonisphere Festival 2011 no Reino Unido e na França, o Graspop Metal Meeting 2011 no verão e Rock in Rio, festival em setembro. Slipknot também confirmou que eles estão se preparando para lançar seu quinto álbum de estúdio, sem a intenção de substituir Paul Gray.

Morte de Paul Gray (2010 - presente)
A polícia da cidade de Urbandale, no Iowa, afirmou que Paul Gray, baixista da banda Slipknot, foi encontrado morto em um quarto de hotel. A informação é do jornal local “KCCI”.
O corpo de Gray foi encontrado por volta das 11h da manhã (horário local) no hotel Marriott da cidade. Não havia sinais de crime, mas a polícia ainda esta fazendo uma investigação completa das razões da morte do músico. O corpo do baixista vai passar por uma autópsia é exame toxicológico.
Os sete integrantes do Slipknot se emocionaram bastante ao se pronunciarem pela primeira vez sobre a morte do companheiro em entrevista coletiva concedida no dia 25 de maio de 2010. Sem máscaras, eles falaram sem discurso e não responderam a perguntas.
Os membros estavam acompanhados pela viúva do baixista, Brenna, que estava grávida de cinco meses. "Meu marido era uma pessoa maravilhosa e eu quero que ele seja lembrado por isso. E sua filha irá conhecê-lo pelo que ele foi", disse.
Entre lágrimas, Corey Taylor comentou: "Perdemos nosso irmão, e o mundo parece menor após isso. Ele tinha o maior coração que qualquer um já conheceu". "A única palavra que pode resumi-lo é amor." Artistas também prestaram últimas homenagens a Gray, entre eles, James Shaffer do KoЯn, Jacoby Shaddix do Papa Roach, Benji Madden do Good Charlotte, Wes Borland do Limp Bizkit. Sid Wilson gravou uma música para Paul Gray.
Tony Gray, irmão do baixista, ficou conhecido entre os fãs da banda pelo seu emocionante depoimento em rede mundial no encontro do Slipknot à imprensa após a morte de Paul.
Quanto a morte de Gray, Taylor explicou Gray gostaria que eles continuassem, e com esse espírito que ele sente. Ele teve a inspiração de Vinnie Paul, que perdeu Dimebag Darrell em 2004, bem como Avenged Sevenfold, que perdeu seu baterista The Rev em dezembro de 2009. Foi confirmado que o Slipknot vai voltar em 2011, liderando o Sonisphere Festival 2011 no Reino Unido, o Graspop Metal Meeting 2011 no verão, e do festival Rock in Rio em setembro.
A banda confirmou em Março que o substituto de Paul Gray durante os shows de 2011 será o ex-guitarrista Donnie Steele. Em 2011 o Slipknot cumpriu o seu "All Hope Is Gone Tour" declarando que Paul Gray não pode ser substituído. O show do Sonisphere U.K foi transmitido ao vivo no site oficial da banda. Um cabide com o uniforme de Gray e sua máscara ficaram presentes nos palcos do Tour e no final da última apresentação eles fizeram uma homenagem ao antigo baixista, tirando fotos com "ele" e o destaque foi Joey, que ficou abraçado ao "corpo" de Paul chorando por alguns segundos, isso ao som de "Till We Die" do album All Hope Is Gone.

Faith No More
Faith No More é uma banda de rock estadunidense formada em São Francisco, Califórnia em 1981 e que retornou às atividades em 2009 após uma pausa de 11 anos. É considerada um dos maiores grupos de rock dos anos 1990, e entre as canções suas de maior sucesso estão "Epic" e "Falling to Pieces" do disco The Real Thing (1989), "Midlife Crisis" e "Easy", cover do grupo americano The Commodores, as duas do álbum Angel Dust (1992), além de outro sucesso, a canção "Ashes To Ashes" do álbum Album of the Year de 1997. A banda ganhou notoriedade no Brasil com a passagem constante do vídeo musical de "Epic" na MTV local, com uma aclamada apresentação no Rock in Rio II e com o encerramento, no dia 14 de Novembro de 2011, do Festival SWU, na cidade paulista de Paulínia.
O estilo musical é de difícil categorização, visto que a banda possui uma série de vertentes e gêneros distintos, como punk, jazz, funk, heavy metal, rap, samba, polka, easy listening e pop. Alguns chegaram a chamar seu estilo de rock alternativo. Outro fator crucial para a popularidade dos Faith No More foi a entrada de Mike Patton em 1988, cujos vocais característicos podem ter sido o maior motivo do êxito comercial do grupo. Em 24 de fevereiro de 2009 os integrantes do Faith No More anunciaram uma reunião para fazerem uma tour europeia.
O início
O grupo surgiu em 1982, vindo das cinzas do Faith No Man, banda formada e liderada por Mike "The Man" Morris. Roddy Bottum, Mike Bordin e Billy Gould, então integrantes do grupo, decidiram livrar-se de Morris e ao invés de demití-lo, preferiram formar uma nova banda. Por sugestão de um amigo, o nome escolhido foi Faith No More, já que "The Man", "o cara" (Morris) "não mais" (no more, em inglês) faria parte do grupo. No lugar de Morris, foi recrutado Jim Martin na guitarra. Diversos músicos ocuparam a vaga de vocalista nesta fase - dentre eles Courtney Love - até os membros optarem por Chuck Mosley, que participaria apenas dos dois primeiros discos da banda: We Care a Lot, de 1985, e Introduce Yourself, de 1987.
Mosley foi demitido em 1988 e os motivos da sua saída ainda geram certa discussão entre os fãs de Faith No More. A versão oficial seria de que Chuck foi mandado embora por ser alcoólatra e por ter causado problemas em alguns shows da banda. Entretanto muitos acreditam que o real motivo da demissão foi o fato de Mosley ser um vocalista limitado. Com a necessidade de encontrar um novo vocalista, Mike Patton foi o primeiro nome em mente, ele que em pouco tempo se tornaria o líder e a figura mais emblemática do grupo.

Era Patton
Mike Patton entrou no Faith No More poucas semanas antes das gravações do disco The Real Thing por indicação de Jim Martin, que havia ouvido uma fita demo da banda de Patton, o Mr. Bungle.
Com a banda na sua formação clássica, Mike Patton entrou no Faith No More direto para o estúdio onde a banda gravou The Real Thing", lançado em 1989.The Real Thing é um verdadeiro divisor de águas na carreira do grupo, com canções mais bem resolvidas e com o carisma de Mike Patton contribuindo para transformar o Faith No More num grande sucesso comercial.
A canção responsável pela transição foi "Epic", que com seu arranjo grandioso que faz jus ao título da canção, vocal hip-hop e refrão grudento, arrematou o nono lugar na parada de singles da Billboard e teve o vídeo musical exibido a exaustão na MTV estado-unidense. Com mais dois singles de sucesso, a "Falling to Pieces" e "From Out Of Nowhere", o disco The Real Thing chega ao décimo primeiro lugar na parada e atinge um milhão de cópias vendidas nos Estados Unidos.
O curioso é que internacionalmente, o sucesso da banda foi ainda maior. No Brasil, a MTV Brasil começava a dar seus primeiros passos em 1990 e o Faith No More foi uma das estrelas reveladas naquele ano. A popularidade conquistada pela banda no país impressionou seus próprios integrantes. Em 1991, o FNM tocou para o Maracanã lotado durante o Rock In Rio 2, iniciando um verdadeiro culto à banda nas terras brasileiras. O sucesso foi tão grande que eles retornaram no decorrer daquele ano para uma mini-turnê nacional.
Uma das características das apresentações ao vivo do Faith No More é o hábito das covers insólitas. Ainda antes do sucesso, a banda tocava a improvável "Pump Up the Jam" do Technotronic, apenas para infernizar suas platéias. Na época de The Real Thing, a banda incluiu no disco um cover de "War Pigs" do Black Sabbath, em um tempo onde a credibilidade artística do velho Sabbath era próxima a zero. Mas para "War Pigs", a tática não funcionou e o Faith No More começou a atrair a atenção e o respeito do público do heavy metal. A banda substituiu "War Pigs" do repertório dos concertos pela melosa balada "Easy" do grupo The Commodores.
Depois de dois anos de turnê, era hora de pensar no próximo disco e as gravações não foram tranqüilas. O guitarrista Jim Martin estava descontente com os rumos que a sonoridade da banda vinha tomando. Rumores dão conta de que ele participou muito pouco das composições, limitando-se a enviar pelo correio as bases de guitarras em fitas cassete aos outros integrantes da banda.
Em meio à grandes expectativas, Angel Dust foi lançado em 1992 e apontava para outras direções. Descartava definitivamente o rótulo funk metal e vinha recheado de temas mais mórbidos e sombrios. Propositalmente designado para chocar os fãs temporários, a banda apostou em sonoridades inusitadas, longe do hit fácil "Epic" que carimbava a banda até aquele momento. Diferente do que aconteceu com The Real Thing, em Angel Dust Mike Patton participou de todo o processo criativo do disco, e pôde exercitar o experimentalismo e o gosto pelo bizarro que marcou o seu trabalho no Mr. Bungle. Musicalmente, a banda também mostrava evolução, incorporando elementos eletrônicos e teclados mais climáticos, proporcionando uma atmosfera cinematográfica a algumas canções. Os videoclipes coloridos do álbum passado deram lugar a vídeos sombrios, que faziam questão de negar o lado "sex symbol" que o líder possuía na época. A crítica americana não mostrou muito entusiasmo e o disco acabou não tendo a mesma repercussão de The Real Thing. Nos demais países, no entanto, o Faith No More continuava enorme, e seu lugar privilegiado nas paradas de sucesso era garantido pelos singles de Midlife Crisis e A Small Victory. O terceiro single de Angel Dust foi para uma canção que na verdade não estava no disco: "Easy", o cover dos Commodores que a banda vinha tocando ao vivo há tempos e que finalmente ganhou uma versão de estúdio. "Easy" foi devidamente incluída em Angel Dust nas prensagens subseqüentes ao lançamento do single. A música também fez parte da trilha sonora da novela Mulheres de Areia da TV Globo.
Angel Dust rendeu mais uma turnê gigantesca pelo mundo todo. A turnê durou cerca de dois anos, onde eles, além de promover concertos próprios, tocaram em festivais e abriram shows para o Metallica e para o Guns N' Roses na mega turnê de Use Your Illusion.
Ao invés de encarar o compromisso como oportunidade de consolidar a banda em novos públicos, o Faith No More usou seu tempo para provocar a audiência com sessões de garrafadas, insultos e sacanagens, principalmente através de Patton. O saldo do período foi uma grande repulsão por parte dos adoradores de plantão, aqueles que até pouco tempo atrás veneravam os autores de "Epic" e ali não entendiam o não-comercialismo sarcástico da nova fase. Por outro lado, os fãs que seguiram em frente tornaram-se verdadeiros cultuadores do álbum e da banda.
Com a saída de Jim Martin logo após a turnê, o Faith No More nunca mais seria o mesmo. A dificuldade de encontrar um guitarrista à altura do cargo somada à cada vez maior necessidade de Patton explorar outros projetos veio a instituir uma grande desunião entre eles, principalmente no que dizia respeito aos rumos que deveriam tomar. Patton revelou-se um grande explorador de sons, chegando a lançar um disco solo composto apenas de efeitos vocais. Seu trabalho no Mr. Bungle cresceu em profissionalismo e experimentalismo, seu tempo foi ocupado com participações no cenário avant-garde de São Francisco, cena notória de radicalismo musical. Todas estas demonstrações mostravam que, além de musicalmente distante dos integrantes do FNM, Patton cultivava um interesse cada vez maior em outros horizontes musicais. A banda titular então ganhava conotação de emprego, de compromisso, o que influenciou bastante a canção deles a partir daquele ponto.
Embora bem recebido por muitos fãs (e outros não-fãs), o álbum King for a Day... Fool for a Lifetime chegou de mansinho, com bem menos atenção que o anterior recebera. Com as guitarras gravadas por Trey Spruance, colega de Patton no Mr. Bungle, o álbum apostava em sonoridades mais cruas e bem menos elaboradas. Pela primeira vez a mesa de som era comandada por outro produtor que não o tradicional Matt Wallace. Um outro Wallace - Andy – seleto nome da produção de discos pesados, encarregou-se de aplicar sua mão pesada e distorcer ao máximo os acordes, dispensando bastante o trabalho de teclados nas canções. O trabalho funcionou no quesito peso, mas no caráter experimental e caprichado que a banda necessitava as coisas deixaram um pouco a desejar. Trey teve dificuldades de aplicar seu estilo "torto" no panorama "mais convencional" do Faith No More e o resultado foi pouco empolgante, com altos e baixos no decorrer do trabalho. Mesmo com vocais brilhantes, era possível identificar o caráter burocrático que tomava alguns pontos do trabalho e o princípio de falta de sintonia entre os integrantes.
Alegando dificuldades em se adaptar à banda, Trey recusa o convite para participar da próxima turnê e o Faith No More escala o então roadie de teclados Dean Menta para fazer o trabalho ao vivo das guitarras.
Em 1995, a banda passaria mais uma vez pelo Brasil, tocando na segunda edição do festival Monsters of Rock, em São Paulo. O festival foi realizado no dia 2 de setembro e contou, além do Faith No More, com as apresentações de Ozzy Osbourne, Alice Cooper e das bandas Megadeth, Therapy e Paradise Lost. Dois fatos inusitados do show foram a falta de energia elétrica no exato momento em que o Faith No More executava a música "Epic" e o baixista Billy Gould vestir a camisa do Palmeiras, time de futebol paulistano.
Mesmo reconhecido por fãs com uma certa simpatia, o álbum não empolgou da mesma maneira que os anteriores e passou despercebido pelas massas. A turnê européia terminou cancelada pela metade.
O momento seguinte se notabilizou pela grande proporção alcançada pelos trabalhos paralelos de seus integrantes. Patton entrou de cabeça no avant-garde, lançou outro trabalho solo e elevou o status de adoração do Mr. Bungle com turnês expressivas. O baterista Mike Bordin tocou com Ozzy Osbourne, Roddy Bottum estreou sua banda Imperial Teen.
Os rumores sobre um possível fim da banda tomavam proporções maiores e coube ao baixista Billy Gould segurar a peteca. Em um período de entressafra, Billy tornou-se o único integrante disposto a segurar a bandeira do quarteto em meio a rumores fortíssimos de uma inevitável dissolução. Partiu dele a iniciativa de convidar o amigo John Hudson, da banda System Collapse, para assumir as guitarras do disco a ser gravado.
Talvez por razões contratuais, talvez por influência de Gould, o Faith No More adentra mais uma vez o estúdio e grava o que viria a ser o seu último trabalho: Album of the Year. Em meio à recente febre da canção eletrônica, Gould assumiu a varinha de condução e escalou o produtor Roli Mosimann, com quem co-produziu as gravações. A influência de canção eletrônica, especialidade de Mosimann, viria a permear algumas faixas do álbum como "Stripsearch" e a grande gama de remixes lançados como lados-b do álbum. Notava-se também uma preocupação em alcançar a sonoridade de Angel Dust em faixas como "Last Cup Of Sorrow", onde os teclados passavam novamente a exercer um papel importante nas canções. O legado mais tosco da época de King for a Day apareceu em faixas como "Collision" e "Naked In Front Of The Computer". O fato é que, mais profundamente que no álbum anterior, o espírito de desunião e indiferença musical tornou-se muito evidente, levando muitos fãs a apostar no tão falado encerramento de atividade da banda. Foi notória a participação burocrática dos integrantes, visivelmente imersos em outros trabalhos. O resultado final foi uma colcha de retalhos, canções pouco inspiradas e sem um fio condutor entre si. Com recepção fria, oposta aos anos dourados da banda, Album Of The Year foi praticamente ignorado por público e media.
A banda em Album of the Year. Curiosamente, os últimos meses do Faith No More caracterizaram-se por uma grande reverência a suas apresentações ao vivo. Notoriamente uma banda especialista em palcos, os rapazes passaram a apresentar o que muitos defendem ser os melhores shows da carreira. Mesclando canções novas com hits e material antigo, passaram a arrecadar uma leva impressionante de fãs para os clubes europeus e australianos.
Com Mike Patton no auge de seu talento vocal e com a banda para lá de experiente, o Faith No More literalmente vestia terno e gravata para destilar suas canções de maneira altamente empolgante. Mas os problemas citados tomaram proporções insuperáveis e foi através de um e-mail que Billy Gould, ao final de uma turnê européia, anunciou o tão falado final de atividades.
Dali para frente, com suas responsabilidades aliviadas, os integrantes passaram a dedicar seu tempo a projetos pendentes de forma integral. Roddy Bottum deu continuidade a seu Imperial Teen, lançando mais álbuns e recebendo bons resultados no cenário indie. Mike Bordin assumiu as baquetas da banda de Ozzy Osbourne, tocou em participações com Jerry Cantrell (Alice in Chains) e ajudou o Korn por uns tempos. Hoje exerce papel de baterista freelancer. Billy seguiu com pontas despretensiosas na banda Brujeria e deu início a uma gravadora obscura, trabalhando principalmente com artistas latinos. O guitarrista Jim Martin, após seu desligamento da banda, dedicou-se a projetos paralelos obscuros, chegando a lançar um disco solo chamado Milk and Blood. Fez pontas em um disco do Primus e participações em coletâneas. Hoje Jim reside em um rancho interiorano e dedica-se, além de seus projetos musicais, a plantar abóboras gigantescas. O grande foco ficou mesmo no lendário Mike Patton que surpreendentemente justificou o fim do Faith No More, dando aos fãs um motivo para acreditar que a banda devia sim chegar ao final. Além de seguir com suas participações com outros artistas inusitados, enfileirou projetos de qualidade em pouquíssimo tempo. Através de uma gravadora própria, a Ipecac, Patton criou um lar para seus projetos e outros artistas de seu interesse. O sucesso da Ipecac foi indiscutível, ajudado pelos órfãos do Faith No More Patton mostrou ao mundo o quanto prolífico ele era. Só em 2001, participou de três bandas de expressão: Fantômas, Tomahawk e Lovage. Todas marcadas pela experimentação musical, o não-comercialismo e a aparente falta de preocupação com o mercado. De forma madura e desencanada, Patton levou à sua maneira a tarefa de adotar os fãs que lamentaram o final desta que foi uma das bandas mais autênticas e cultuadas dos anos 1990.
O legado da banda é indiscutível, tendo influenciado dezenas de artistas da atualidade, não sendo raro encontrar músicos que referenciam os álbuns do FNM como melhores da década passada. Acima disso, há também o espírito da canção desafiadora, do não-conformismo com o sucesso fácil que o Faith No More viveu na pele e fez questão de trazer para os terrenos mainstream. Objetos de culto, a banda reside hoje entre as que melhor trazem o espírito da primeira metade da década de 1990.

Retorno
A banda retomou as atividades em maio de 2009, com shows marcados na Europa; o primeiro show da turnê aconteceu na Brixton Academy, mesmo local onde foi gravado o álbum ao vivo do Faith no More em 1990. A banda se apresentou nas cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte em Novembro de 2009. No final de 2010 anunciaram definitivamente o fim da banda fazendo três apresentações em Santiago no Chile, uma delas tocando no evento Teletón. Em julho de 2011 o grupo confirmou presença na edição de 2011 do festival de música SWU, tendo realizado uma apresentação em 14 de novembro; no entanto, de acordo com Mike Patton, não há planos para um novo álbum.

Fonte: Wikipédia