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The White Stripes |
The White Stripes foi uma dupla de rock norte-americana, formada no ano de 1997 em Detroit, Michigan, composta por Jack White (compositor, vocalista, guitarrista, pianista) e Meg White (bateria, percussão e vocal de apoio). Eles são conhecidos pelo seu som lo-fi e simplicidade nas composições e arranjos, notoriamente inspirados pelo punk e pelo blues rock, pelo folk rock e pela música country. Dia 14 de julho de 2007 marcou o aniversário de dez anos da dupla, "comemorado" com um show no Teatro Savoy, no Canadá, cujos ingressos se esgotaram em vinte minutos. A banda ficou conhecida mundialmente depois dos sucessos de "Fell in Love with a Girl", "The Hardest Button To Button", "Seven Nation Army" e "Icky Thump"e tem 32 milhões de discos vendidos no mundo.
O término da banda foi anunciado no site oficial em 2 de fevereiro de 2011.
The White Stripes e De Stijl
O White Stripes se formou em Detroit, Michigan, em 1997. A dupla recebeu mais atenção após a saída repentina de Jack White, do grupo The Go, onde ele era o principal guitarrista. Jack descreveu seu primeiro álbum, The White Stripes (1999), como "realmente furioso… o registro mais cru, o mais poderoso, e mais Detroit que já fizemos." Seu segundo álbum, De Stijl, foi batizado assim em homenagem à vanguarda artística holandesa neoplasticista, que eles citaram como fonte da imagem musical deles. A arte desta vanguarda está presente na capa do álbum. Este trabalho também foi gravado em uma fita cassete, na sala de estar de Jack.
White Blood Cells e Elephant
A dupla desfrutou de um significante sucesso no ano de 2001, com o lançamento de seu álbum White Blood Cells. O som, fortemente associado ao rock de garagem, atraiu muita atenção dos ingleses e, mais tarde, nos Estados Unidos, tornando o White Stripes uma das bandas mais aclamadas de 2002. Ainda neste ano, a revista Q nomeou o White Stripes como uma das "50 Bandas Para Se Ver Antes de Morrer."
O álbum que sucedeu à White Blood Cells, chamado Elephant, foi lançado em 1º de abril de 2003, sendo bastante aclamado pela crítica e foi o maior sucesso comercial da dupla, atingindo o topo das paradas britânicas e figurando entre os 10 primeiros álbuns nos Estados Unidos. Ele foi gravado com Liam Watson no Toe Rag Studios, em Londres. Durante a celebração de "50 anos de Rock and Roll", a revista Rolling Stone elegeu Elephant como o 390º melhor álbum de todos os tempos. Em agosto deste mesmo ano, a Rolling Stone ainda elegeu Jack White o 17º melhor guitarrista de todos os tempos, colocando-o entre Johnny Ramone e John Frusciante. Em dezembro de 2003, a NME elegeu este álbum como o melhor do ano. O primeiro single do álbum, "Seven Nation Army", foi a canção da dupla que mais fez sucesso, e foi seguido de um cover de "I Just Don't Know What To Do With Myself", escrita por Burt Bacharach. O terceiro single do álbum foi "The Hardest Button To Button". Em 8 de fevereiro de 2004, o álbum ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa, enquanto "Seven Nation Army" ganhou o Grammy de Melhor Música de Rock.
Lançado em 2004, o filme Under Blackpool Lights foi filmado inteiramente com um filme de 16mm e foi dirigido por Dick Carruthers.
Get Behind Me Satan e outros projetos
O quinto álbum, Get Behind Me Satan, foi gravado na casa de Jack, em Detroit, e lançado na América do Norte em 7 de junho de 2005, recebendo ótimas críticas. Três singles foram retirados deste álbum, sendo o primeiro "Blue Orchid", uma canção muito popular do grupo, que foi veiculada em diversas rádios. A nova esposa de Jack White aparece neste clipe, que foi seguido do single de "My Doorbell". O terceiro single, "The Denial Twist", tem um videoclipe dirigido por Michel Gondry que documentou, de acordo com o design tipicamente bizarro da dupla, sua aparição no Late Night with Conan O'Brien. O álbum ganhou, em 2006, o Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa. "My Doorbell" foi indicada para Melhor Performance Pop por Dupla ou Grupo com Vocal.
Em 14 de novembro de 2005 foi lançado no iTunes um cover da dupla Tegan and Sara, "Walking with a Ghost". Mais tarde, a canção foi lançada no EP Walking with a Ghost", em 7 de dezembro de 2005, contando ainda com outras quatro faixas gravadas ao vivo.
Em 15 de maio de 2006, o projeto paralelo de Jack White, The Raconteurs, lançou seu álbum Broken Boy Soldiers, cujo single "Steady As She Goes" torna-se um hit. Jack entrou em turnê com o grupo pelo resto deste ano. Durante a Copa do Mundo de 2006, "Seven Nation Army" tornou-se um hino, ainda que não-oficial, da seleção italiana, e também foi adotado pelos fãs do Roma, uma das maiores equipes da Itália. A segunda linha da canção é traduzida como "Um exército de sete nações não vai me deixar para trás", e foi bastante apropriada para a seleção italiana, que teve de enfrentar outras sete nações para conquistar o título (Gana, Estados Unidos, República Tcheca, Austrália, Ucrânia, Alemanha e França).
O White Stripes também apareceu em um episódio dos Simpsons, chamado "Jazzy and the Pussycats", que foi ao ar em 17 de setembro de 2006. Neste episódio, Homer e Marge compram uma bateria para Bart, como um modo construtivo de canalizar sua energia. Em uma cena, - uma sátira do clipe de "The Hardest Button To Button - Bart toca sua bateria em seu quarto, nas escadas, no ônibus da escola e nas salas de sua escola, e em uma esquina, onde sua bateria colide com a de Meg.
Em 12 de outubro de 2006, foi anunciado no site oficial do White Stripes que haveria um álbum de composições orquestrais avant-garde consistido de composições passadas de Jack White chamado Aluminium.
Icky Thump
Em 28 de fevereiro de 2007, a dupla anunciou que eles haviam terminado o trabalho do novo disco, Icky Thump. O álbum, gravado em Nashville, levou três semanas para ser gravado - o mais longo de qualquer álbum do White Stripes. É, também, o único álbum da dupla com uma faixa que tenha o mesmo nome do álbum. Ele foi lançado em 16 de junho na Austrália, 18 de junho na Nova Zelândia, Reino Unido e demais países da Europa e em 19 de junho de 2007 nos Estados Unidos e no resto da Ásia.
O álbum foi previamente tocado, por inteiro, em uma estação de rádio de Chicago, em 30 de Maio. Jack White ligou pessoalmente para a rádio da Espanha, onde eles estavam em turnê, para expressar seu desgosto em relação a este ato. Alguns fãs que ouviam a rádio gravaram o álbum, que foi disponibilizado na internet antes de seu lançamento.
O primeiro single do álbum, "Icky Thump", foi disponibilizado no iTunes dos Estados Unidos e do Canadá em 26 de abril de 2007, atingindo, mais tarde, a 2ª posição na Billboard britânica.
Instrumentos e equipamentos
Os White Stripes são famosos por ter apenas dois músicos, Jack White no vocal, piano e guitarra e Meg White na bateria. Jack, o principal escritor, disse que este não foi um problema, e que a banda é centrada em torno do número três. Meg canta também em algumas outra músicas da banda como em: "Cold Cold Night" e "Well It's True That We Love One Another" (de Elephant), "Passive Manipulation" (de Get Behind Me Satan), "Who's a Big Baby?" (Liberado sobre a Blue Orchid single), "St. Andrew (this battle is in the air)" (de Icky Thump)e "Rag and Bone".
No inicío, a banda chamou a atenção pela sua preferência por antiquados equipamentos de gravação. Com poucas exceções, Jack White tem demonstrado que vai continuar ausando amperes e pedais de 1960.
As guitarras que Jack White usa ao-vivo são um 1964 JB Hutto Montgomery Airline, um Harmony Rocket, um 1970 Crestwood Astral II, e um 1950 Kay Hollowbody. Ele também usa um Boss TU-2 tuner pedal. Ele liga esta configuração em um Fender 1970 Twin Reverb e dois 100-Watt Sears Silvertone 6x10 combo amplificadores. White também utiliza uma Digitech whammy pedal, que cria entre outras coisas uma oitava inferior ao que é jogado na guitarra, que ele usa muito especialmente nas canções "Seven Nation Army" e "The Hardest Button para Button."
White também desempenha outros instrumentos, tais como um negro F-Estilo Gibson mandolin, Rhodes bass chaves, e um piano Steinway. Ele está atualmente usando um sintetizador Moog Little Phatty.
Sessões de gravação e performances ao vivo
Várias gravações foram feitas bastante rápido. Por exemplo, Elephant foi gravado em cerca de duas semanas em Londres Toerag's Studio. Get Behind Me Satan, também foi gravado em apenas duas semanas. Para shows ao vivo, o duo também nunca prepara definir as suas listas para shows, acreditando que planejamento demasiado perto iria arruinar a espontaneidade das suas performances.
Em 25 de abril de 2007, o duo anunciou que iriam embarcar em uma turnê no Canadá em todas as 10 províncias, mais o Yukon, Nunavut e Territórios do Noroeste. Nas palavras de Jack White: "Nunca fiz uma turnê do Canadá. Queremos aproveitar esta excursão e observar a paisagem canadense. A melhor maneira de fazer isso é garantir que vamos realizar shows em todas as províncias e territórios do país, a partir do Yukon até Prince Edward Islasd. Outro momento especial desta turnê é o show que irá ocorrer em Glace Bay, Nova Scotia no dia 14 de julho, O "Décimo aniversário" da banda.
Cores da banda
Vermelho, branco e preto, são as cores da banda, e de acordo com Jack, a mais poderosa combinação de cor de todos os tempos, da Coca-Cola até uma bandeira nazista. Em algumas entrevistas, o grupo afirmou que as cores vermelha e branca referem-se a peppermint candy, um símbolo da inocência infantil. Jack também mencionou que as cores são utilizadas em brinquedos para bebês, porque eles são facilmente visíveis para bebês. Nas letras da banda, frequentemente as cores são mencionadas, como em "Black Math", "Red Rain", e "White Moon". Na letra de "Icky Thump" as cores da banda também aparecem: "redhead señorita", "preto rum" e "um olho branco". Além do vermelho, branco e preto que a banda usa em seus figurinos, Jack também disse que os chapéus são "muito importantes" independente do estilo.
O número três
Jack tem enfatizado a importância que o número três tem para a banda, citando-o como inspiração não só para os seus uniformes tricolor, mas a sua abordagem descendente para comparar o que ele considera os três elementos da canção: narrativas, melodia e ritmo. O número três também aparece com freqüência em White Stripes álbum artwork, e nos textos escritos por Jack, como liner notas ou mensagens escritas no website da banda, são frequentemente assinados com "Jack White III", ou simplesmente "III".
Também existem apenas três sons - bateria, guitarra e vocais - na maioria das suas canções; vezes teclado ou piano é substituída pela guitarra. Jack também só usa três guitarras eléctricas para os concertos ao vivo da banda: a vintage 1960's-Airline, um 1950's Kay Hollowbody e um Crestwood Astrall II. Também é notável a admiração de Jack pela do filme , que é igualmente o nome da sua empresa produção. Jack escolheu "Three Quid", como seu apelido durante a banda na 2005 UK tour.
O Fim
No dia 2 de Fevereiro de 2011, foi publicado no site da banda que o White Stripes encerrou suas atividades oficialmente, "...por uma miríade de razões, mas principalmente para preservar o que é belo e especial na banda e que ele continue assim."
A notícia foi recebida com muita tristeza a todos fãs que esperavam um novo CD da dupla, muitos ficaram decepcionados com Jack White, alegando que mais estava interessados a fazer mais projetos para ter mais fama sobre seu nome do que realmente fazer rock'n'roll, pois seus últimos trabalhos soavam estranho aos fãs mais fervorosos dos White Stripes
Pós-término
Dois dias após a dupla decretar seu fim a venda de sua obra explodiu geometricamente em todo mundo, fazendo que em três dias as vendas da banda chegassem a aumentar em 2700% e seu nome ser o segundo mais procurado do maior site on-line de vendas na internet, o "Amazon". Dois dias depois desta explosão, Jack White anuncia sua quarta banda, intitulada de "Rome", um projeto com Norah Jones e outros dois renomados compositores italianos.
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The Strokes |
The Strokes é uma banda de indie rock dos Estados Unidos formada em 1998 na cidade de Nova Iorque. A banda é formada pelos membros: Julian Casablancas (vocal), Albert Hammond Jr (guitarra), Nick Valensi (guitarra), Nikolai Fraiture (baixo) e Fabrizio Moretti (bateria e percussão). É considerada uma das bandas mais influentes do século XXI.
O baixista Nikolai Fraiture e o vocalista Julian Casablancas (filho do empresário John Casablancas) são amigos desde a infância. O guitarrista Nick Valensi e o baterista Fabrizio Moretti começaram a tocar juntos quando ambos estudavam na Escola Dwight em Manhattan. Mais tarde, Casablancas foi mandado para o Instituto Le Rosey, uma tradicional escola na Suíça, com intuito de melhorar seu comportamento; ele havia desenvolvido problemas alcoólicos. Lá, conheceu Albert Hammond Jr., ambos americanos, apesar de não serem muito amigos. Anos mais tarde, Casablancas se encontrou sem querer com Hammond Jr. nas ruas de Nova Iorque.
The Modern Age (1998-2001)
The Modern Age (EP) foi lançado em 2001 e acarretou numa guerra de interesses entre gravadoras pela maior banda de rock and roll em anos. Posteriormente, foram bastante divulgados, causando uma divisão entre os seguidores do rock e revistas independentes: procurava-se saber se eles eram realmente os salvadores do rock ou um punhado de jovens ricos com nomes legais e cópia do Velvet Underground. As duas bandas eram bastante parecidas tanto pelo estilo vocal de Casablancas, similar a de Lou Reed, quanto pela alternância entre Hammond e Nick Valensi como guitarrista principal, o que lembra Lou Reed e Sterling Morrison.
Is This It (2001-2002)
Primeiro disco da banda, Is This It é uma das referências do rock de garagem do início da década de 2000. A faixa "NY City Cops" não fez parte do álbum lançado nos Estados Unidos por conta dos ataques de 11 de Setembro de 2001. Posteriormente, Slash (Guns N' Roses) tocou a canção com a banda. A relação com o Guns continuou no vídeo musical de "Someday", que mostra rapidamente Duff, Slash e Matt. O vídeo começa com Duff conversando com o vocalista Casablancas e todo o Strokes sentado na mesa de um bar conversando com Slash. Para o vídeo musical de "Last Nite", os Strokes fizeram uma apresentação única, sem dublagem e tocando, aparentemente ao vivo, num programa de auditório de estilo anos 1960. Apesar de, eventualmente, terem lançado vídeos, a banda assinou com a RCA justamente porque foi a única gravadora que respeitou a decisão da banda de não fazer um vídeo musical. Apesar de não se importarem em tocar ao vivo diante de câmeras de televisão, eles se opunham em gravar um vídeo. Em novembro de 2009 "Is This It" foi eleito o melhor disco da década de 2000 segundo a revista NME.
Room on Fire (2002-2005)
The Strokes lançaram o seu segundo álbum, Room on Fire, em Outubro de 2003. Recebeu elogios porém foi menos bem sucedido, mesmo sendo ouro nos Estados Unidos, comercialmente falando. O som do álbum tem influencias de bandas como: The Cars, The Ramones e Blondie.
First Impressions Of Earth e parada extensiva (2006-2009)
Seu terceiro álbum, First Impressions of Earth, foi lançado em Janeiro de 2006. No Japão, foi ouro na primeira semana de lançamento. Foi também o álbum mais baixado durante duas semanas no iTunes. Fraiture alegou que o álbum foi "como uma descoberta científica." Em Janeiro de 2006, a banda então fez sua segunda aparição no Saturday Night Live, cantando "Juicebox" e "You Only Live Once".
Angles (2009-2011)
Em janeiro de 2009, o vocalista Julian Casablancas e o guitarrista Nick Valensi começaram a escrever material para o 4º álbum da banda, a intenção era começarem a gravar em fevereiro. Julian comentou na revista Rolling Stone que eles tinham completado cerca de 3 músicas e que o som parecia uma mistura entre rock dos anos 70 e "música do futuro". No dia 31 de março, a banda declarou em seu MySpace: "Depois de um longo e necessário período de hibernação em que vimos muitos outros projetos musicais surgirem, estamos satisfeitos em anunciar que o The Strokes voltou a todo vapor em sua área em Nova York, compondo e ensaiando novo material para um novo 4º álbum". O disco foi lançado oficialmente dia 22 de março de 2011, apesar de várias músicas pudessem ser encontradas na internet antes dessa data. O lançamento dividiu os fãs da banda, já que muitos atestavam que as músicas não se pareciam com os outros cds da banda. Foi, porém, um sucesso de crítica.
O primeiro single do novo álbum, Under Cover of Darkness foi lançado em 09 de fevereiro de 2011.
Novo álbum (2011-presente)
Em meados de março de 2011,em uma entrevista a Shortlist Magazine,Strokes revelou que já tinha começado a trabalhar em seu quinto álbum de estúdio. No entanto, as sessões foram adiadas devido ao processo de mixagem de Angles. Julian Casablancas, Nick Valensi confirmaram que há material novo, bem como a abundância de restos de material.
Em 25 de abril, o baixista Nikolai Fraiture postou um tweet anunciando que a banda estava indo para o estúdio para trabalhar em algumas idéias novas.
Em entrevista à TV Fuse, o guitarrista Albert Hammond Jr. afirmou que a banda estava trabalhando no quinto álbum de estúdio em Los Angeles.
Os membros revelam que eles estão planejando gravar um novo álbum o mais depressa possível.
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Queens of the Stone Age |
Queens of the Stone Age (também conhecidos pelo acrônimo QotSA) é uma banda estadunidense de rock formada em Palm Desert, Califórnia em 1997.
É muito conhecida por popularizar o gênero que até os anos 2000 não era muito considerado, conhecido como Stoner Rock e pela sua constante mudança de integrantes, sendo o único integrante original o Vocalista/Guitarrista/Compositor da banda, Josh Homme.
Antes do surgimento do Queens of the Stone Age, existia uma banda californiana chamada Kyuss que, após ser apadrinhada pelo produtor Chris Goss, partiu do completo anonimato para tornar-se ícone cult da cena heavy metal americana, chegando inclusive a figurar como o principal expoente do sub-gênero stoner rock.
Muitos talentos fizeram parte da formação do Kyuss durante sua existência. Entre eles estavam: Josh Homme, Nick Oliveri, John Garcia e Alfredo Hernandez.
No entanto, apesar da popularidade o Kyuss se dissolveu em 1995 e o líder e guitarrista Josh Homme mudou-se para Seattle.
Em Seattle, Josh ingressou no Screaming Trees como segundo guitarrista durante a turnê do álbum Dust de 1996, tendo inclusive participado do festival Lollapalooza em sua última edição com o Trees, tocando ao lado de bandas como Soundgarden e Metallica.
A partir de 1997, com as atividades do Screaming Trees se tornando cada vez mais esparsas, Josh encontra tempo suficiente para trabalhar em um projeto próprio. Foi o início da série Desert Sessions, projeto que permitiu a ele se expressar com maior liberdade e experimentalismo. Logo em seguida, Josh resolve montar outra banda, o Queens of the Stone Age.
Começo de carreira e primeiro disco
Com a ajuda do baterista Alfredo Hernandez, eles retornam à região do deserto californiano para trabalhar o som da nova banda. Embora o som do Queens of the Stone Age, à primeira impressão, relembre o Kyuss, fica bem claro que o QotSA traz uma proposta diferente, com uma sonoridade mais variada.
Homônimo, o primeiro álbum foi financiado pela própria banda e acabou lançado em Setembro de 1998 pela gravadora Loosegroove, de propriedade de Stone Gossard, guitarrista do Pearl Jam. Um acordo entre a Loosegroove e a Roadrunner, permitiu que o disco fosse lançado inclusive no Brasil. O álbum teve uma repercussão impressionante e ajudou a fixar o nome do Queens of the Stone Age como uma das grandes promessas do rock atual. A banda esteve em turnê por quase dois anos, tocando junto com grandes nomes como Bad Religion, Rage Against the Machine, Smashing Pumpkins, Hole e Ween.
Rated R
Em Junho de 2000, o Screaming Trees anuncia o seu fim, deixando Josh exclusivamente dedicado ao QotSA, que, de volta a Palm Desert, trabalhava no seu segundo álbum que contaria com várias participações especiais. No mesmo mês é lançado R, desta vez pela Interscope, uma gravadora de grande porte. O disco, que possui participações de Mark Lanegan e Barrett Martin do Screaming Trees, Rob Halford do Judas Priest e Pete Stahl do Scream e Goatsnake, dentre outros, é recebido com entusiasmo pela crítica, mas não atinge grandes cifras em vendagem, apesar de singles candidatos a hit como "Feel Good Hit of the Summer" e "The Lost Art of Keeping a Secret". Para o segundo disco, o QotSA contou com dois bateristas: Gene Troutman e Nicky Lucero.
O Queens of the Stone Age embarcou em mais uma exaustiva turnê de dois anos pelo mundo todo, incluindo uma memorável apresentação no Rock in Rio em janeiro de 2001, onde Oliveri se apresentaria ao palco do evento completamente nu.
Songs For The Deaf
No ano seguinte a banda já estava em estúdio preparando seu terceiro disco. Mark Lanegan se torna um integrante definitivo do grupo, atuando como segundo vocalista, enquanto que na bateria a banda contaria com a participação do ilustre Dave Grohl, ex-Nirvana e líder do Foo Fighters.Nesse mesmo ano Troy Van Leeuwen entra para a banda como segundo guitarrista. Com o disco pronto, o Queens embarca em mais uma turnê, com Lanegan, Troy e Grohl. Songs for the Deaf é lançado em Agosto e o sucesso entre público e crítica é quase unânime.
Em 2002, a banda passa por complicações. Depois de Dave Grohl retornar ao Foo Fighters (lançando logo após um disco que possui latentes influências de seu período no Queens), Joey Castillo assume as baquetas do grupo. No final de 2003, Josh resolveu demitir Nick Oliveri, alegando estar cansado do comportamento completamente irresponsável de seu companheiro. Mark lanegan ficaria até o lançamento do próximo CD, por isso foi lançado o EP Stone Age Complications numa tentativa de abafar a turbulência, enquanto Josh Homme tenta reorganizar a banda para gravar o quarto disco.
Lullabies To Paralyze
Eis que Lullabies to Paralyze, quarto álbum da banda é lançado e com ele uma proposta diferenciada para o QotSA surge. Embora muito da ferocidade da banda tenha sido suprimida nessa obra, é trazida à tona toda a capacidade dos integrantes comporem melodias mais densas, sombrias e perturbadoramente pesadas. Apos alguns shows que contarar com a ilustre presença de Billy Gibbons do ZZ Top, Mark Lanegan deixa a banda. O line-up da banda Josh Homme, Alain Johannes (multi-instrumentista que já colaborou no Desert Sessions e com Chris Cornell), Troy Van Leeuwen, Natasha Shneider e Joey Castillo saem em turnê pelo mundo.
Momentos marcantes dessa era são: a gravação do MTV Akustik Session em Berlim, a reunião com John Garcia (ex-vocalista do Kyuss) em um dos shows da banda cantando canções do antigo grupo e a gravação do primeiro CD/DVD ao vivo Over The Years And Through The Woods nas casas de espetáculos Brixton Academy e KOKO, em Londres. Tais shows haviam sido adiados por duas vezes e os músicos decidiram presentear o público presente com um EP contendo a faixa inédita "The Fun Machine Took A Shit & Died", supostamente "perdida ou roubada" durante as gravações de Lullabies to Paralyze (a banda admitiu mais tarde que a música havia sido trabalhada em outro estúdio).
Era Vulgaris
Após o fim das turnês de divulgação de Lullabies, Josh Homme e Brody Dalle tiveram uma filha e pouco se soube sobre o que a banda faria a seguir. Eis que no segundo semestre de 2006, o QotSA entra em estúdio para gravar seu 5º álbum, novamente com a produção de Chris Goss. O álbum, intitulado Era Vulgaris, é finalizado em Março de 2007 e seu lançamento é esperado para Junho do mesmo ano. O line-up atual da banda não é sabido, mas rumores indicam que Alain e Natasha decidiram voltar suas atenções à sua banda original, Eleven. Mais uma vez ocorreram rumores de que Oliveri voltaria ao grupo, muito em função da interrupção abrupta dos shows de divulgação de sua atual banda, Mondo Generator. Entretanto, os boatos foram desmentidos após a contratação de Michael Shuman, do Wires On Fire. e Dean Fertita do The Racounters O novo álbum terá colaborações de Jesse Hughes do Eagles Of Death Metal, Trent Reznor do Nine Inch Nails e Julian Casablancas dos Strokes. Billy Gibbons do ZZ Top e Mark Lanegan retornam mais uma vez ao cast do Queens of the Stone Age. A banda assumiu a seguinte formação até hoje: Josh Homme, Troy Van Leween, Michael Shumman, Dean Fertita e Joey Castillo
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The Libertines |
The Libertines são uma banda musical indie inglesa, formada em Londres em 1997 por Carl Barât e Pete Doherty. A banda, centrada na parceria lírica de Barât e Doherty, também inclui John Hassall (baixo) e Gary Powell (bateria). O grupo fez parte do movimento post-punk revival, sendo considerado o seu pioneiro no Reino Unido.
A banda ganhou alguma notoriedade no início dos anos 2000. Apesar do seu sucesso mainstream ter sido inicialmente limitado, a sua popularidade rapidamente aumentou, culminando com um single e um álbum respectivamente em segundo e primeiro lugares nas tabelas de vendas britânicas. Em Dezembro de 2004, o seu álbum homónimo, o segundo da banda, foi votado como o segundo melhor álbum do ano pela revista britânica NME. Ambos os seus longa-duração foram produzidos por Mick Jones, da banda punk rock britânica The Clash.
Apesar do sucesso junto da crítica, a sua música era diversas vezes eclipsada pelos seus conflitos internos, decorrentes da adição de Doherty a crack e heroína, a qual terá eventualmente levado ao fim da banda. Desde então, Doherty declarou que a ruptura da banda se devia a dificuldades na relação entre o próprio e Barât, que não estariam relacionadas com a sua dependência de drogas. Os membros dos The Libertines partiram, então, para a formação de novas bandas, as quais obtiveram diferentes graus de sucesso comercial e crítico.
Em Agosto de 2010, os quatro membros dos The Libertines juntaram-se para tocar uma série de shows, incluindo apresentações nos festivais de Reading e Leeds. Estes concertos receberam uma resposta altamente positiva por parte da imprensa e dos fãs.
Início (1997-2001)
Os membros fundadores dos The Libertines, Peter Doherty e Carl Barât, conheceram-se quando Barât estava a estudar representação na Universidade de Brunel, em Uxbridge, e partilhava um apartamento em Richmond, Londres, com Amy-Jo Doherty, a irmã mais velha de Peter. Isto durou até ambos se aperceberem das suas capacidades criativas colectivas e estabeleceram um vínculo sobre a sua paixão compartilhada pela escrita de canções. Barât abandonou o seu curso de representação no seu segundo ano; Doherty deixou o seu curso de Literatura Inglesa na Queen Mary, University of London após apenas um ano de estudo, e ambos mudaram-se para um apartamento em Camden Road, Norte de Londres, ao qual chamaram "The Delaney Mansions".
Formaram então uma banda com o seu vizinho Steve Bedlow, mais conhecido por Scarborough Steve, e adoptaram o nome The Strand, mais tarde posto de parte para se tornarem The Libertines, inspirado na obra "Lusts of the Libertines", do Marquês de Sade. O nome "The Albions" também terá sido considerado, mas mais tarde descartado (Albion é um nome arcaico da Grã Bretanha). Mais tarde, conheceram John Hassall e Johnny Borrell, os quais tocaram baixo para os The Libertines durante curtos períodos de tempo. Muitos dos seus primeiros concertos tiveram lugar no apartamento partilhado por Doherty e Barât.
Os Libertines terão reservado os estúdios Odessa para gravarem três músicas, assistidos por Gwyn Mathias, que trabalhou anteriormente com os Sex Pistols. No entanto, ficaram desiludidos com o baterista que contrataram, e em cima da hora Mathias requisitou a ajuda de Paul Dufour, que concordou gravar com a banda por £50. Aos 54 anos, Dufour era consideravelmente mais velho que os restantes. Apesar desta diferença de idades, ele impressionou a banda o suficiente para se tornar um dos seus membros. Os Libertines começaram a gravar mais sessões e a tocar em locais cada vez mais proeminentes. Roger Morton, um jornalista do NME que os foi ver actuar no Filthy Macnasty's Whiskey Café em Islington onde Peter trabalhava como barman, achou que tinham potencial e ofereceu-se, juntamente com um amigo, para gerir os Libertines. Apesar de uma oferta isolada de um experiente membro da indústria musical, John Waller, a banda aceitou os serviços de Morton enquanto manager. Todavia, Morton acabaria por desistir após seis meses mal-sucedidos.
Em Março de 2000, os Libertines conheceram Banny Poostchi, uma advogada da Warner Music. Reconhecendo o seu potencial, desempenhou um papel activo na gestão da banda. Eles gravaram "Legs XI", um conjunto das suas oito melhores canções à altura (e, mais tarde, um bootleg muito popular entre os fãs). Porém, em Dezembro de 2000, ainda não tinham assinado nenhum contrato, e isso fez com que Dufour, Hassall e Pootschi se afastassem dos The Libertines.
O subsequente sucesso dos The Strokes, uma banda com um estilo similar, fez com que Pootschi reconsiderasse a sua posição. Ela formolou um plano, denominado por "Plan A", para conseguir que os Libertines assinassem com a Rough Trade Records dentro de seis meses. Neste período, Barât e Doherty escreveram muitas das músicas que viriam a figurar no seu primeiro álbum. Gary Powell foi recrutado para tocar bateria, uma vez que Pootschi considerava Paul Dufour 'demasiado velho'. A 1 de Outubro de 2001, Barât e Doherty fizeram um showcase para James Endeacott da Rough Trade. Uma vez que Borrell não compareceu a este ensaio importante, telefonaram-lhe para descobrir que ele estava numa tour a 'viver a vida à grande'. O apoio de Endeacott levou a que eles tocassem para os responsáveis da Rough Trade, Geoff Travis e Jeanette Lee, a 11 de Dezembro desse ano. Foi-lhes então dito que iriam assinar contracto, e o acordo oficial teve lugar a 21 de Dezembro.
Os Libertines procuravam agora um baixista, e por isso Hassall voltou a juntar-se à banda, mas foi informado que teria de ficar com um papel secundário, uma vez que a banda se focaria na parceria entre Doherty e Barât. Após assinarem com a Rough Trade, Doherty e Barât alugaram juntos um apartamento no número 112a da Teesdale Street em Bethnal Green, ao qual chamaram "The Albion Rooms" (um local que se tornou palco de muitos dos seus guerilla gigs).
Sucesso (2002-2003)
Agora com um line-up fixo, começaram a dar mais concertos juntamente com os The Strokes e com os The Vines. Tal fez com que o seu nome se espalhasse pela imprensa musical, com o NME a ter um interesse particular na banda (um interessse que continuou ao longo das carreiras dos quatro membros).
O seu primeiro single foi um duplo A-side de "What a Waster" e "I Get Along", produzido por Bernard Butler, antigo guitarrista dos Suede. Foi lançado a 3 de Junho de 2002 e ficou marcado pela indiferência dos media, tendo também tido pouco tempo de antena na rádio e televisão devido ao uso liberal de palavrões. Uma versão censurada surgiu na BBC Radio 1 como escolha da semana dos DJs Mark e Lard. Na semana em que o single saiu, os Libertines surgiram na capa da NME pela primeira vez. O single alcançou a 37.ª posição na tabela de singles britânica.
O seu primeiro álbum foi gravado e produzido por Mick Jones, antigo membro dos The Clash. Intitulado Up the Bracket, foi gravado nos RAK Studios em St John's Wood, com a mistura a ter lugar nos Whitfield Studios. Durante este tempo, a banda dava tantos concertos quanto possível (mais de 100 só em 2002!), incluindo as primeiras partes dos Sex Pistols e de Morrissey.
O seu segundo single foi o tema que deu título ao álbum, "Up the Bracket", e foi lançado a 30 de Setembro, alcançando a 29.ª posição na tabela. Tal foi seguido pelo lançamento do álbum a 21 de Outubro, que entrou para a 35.ª posição do top. Ainda em relação a esse ano, venceram o galardão para Melhor Banda Nova nos NME Awards, tendo o final do ano ficado marcado pela saída de Barât de "The Albion Rooms".
Problemas (2003)
Durante a gravação de Up the Bracket e na tour que a sucedeu, o uso de drogas de Doherty aumentou bastante (nesta altura, já estava a consumir tanto crack como heroína), e s sua relação com o resto da banda deteriorou-se. Surge então uma fractura no grupo, e alguma desta tensão era visível nas suas performances. Doherty expressava-se nos "Books of Albion", a sua colecção pessoal de escritos, e também cada vez mais frequentemente no fórum 'libertines.org', sob o username "heavyhorse". Os seus posts nessa altura eram imprevisíveis: por vezes, parecia angustiado e furioso; outras vezes, surgia calmo e feliz.
Os Libertines foram aos Estados Unidos para se promoverem e para trabalharem em novo material. Por volta de Maio de 2003, enquanto em Nova Iorque, gravaram as "Babyshambles Sessions", onde figuram versões de músicas posteriormente editas pelos Libertines e Babyshambles, tais como "Last Post on the Bugle", "Albion", "In Love with a Feeling" e "Side of the Road". Como uma marca do seu compromisso com a banda, Doherty e Barât tatuaram ambos a palavra "Libertine" nos seus braços, escrita na caligrafia um do outro (a do Pete tem a caligrafia do Carl e vice-versa). O prelúdio deste momento pode ser ouvido na versão das Babyshambles Sessions de "The Good Old Days". Todavia, Barât começou a ficar cada vez mais exasperado com as pessoas com as quais Doherty estava associado e as drogas que elas trouxeram. Barât abandonou as sessões repugnado e Doherty terminou sozinho as gravações. As sessões foram dadas a uma fã chamada Helen Hsu, a qual, segundo alegadas instruções de Doherty, as colocou para acesso gratuito na Internet.
De volta ao Reino Unido, as tensões continuaram a aumentar pois Doherty organizava e tocava guerrilla gigs nos quais Barât não participava. O novo single dos Libertines, "Don't Look Back into the Sun", viu o regresso de Bernard Butler enquanto produtor. A qualidade lírica da canção foi elogiada, e o single manteve-se como um bom exemplo dos talentos de Doherty e de Barât enquanto letristas. Contudo, Doherty não trabalhou bem com Butler e raramente esteve presente durante o processo de gravação. Como resultado da sua ausência, a música teve de ser unida com a voz que ele providenciou, com o próprio Butler a fazer as vezes de Doherty na guitarra.
Com a aproximação do aniversário de Barât, Doherty organizou um concerto comemorativo, uma tentativa de atenuar a tensão entre eles. Porém, Carl já se encontrava numa festa organizada por alguns dos seus amigos, e os anfitriãos convenceram-no a não a abandonar. Doherty viu-se então forçado a tocar sozinho. Sentindo-se traído, Pete recusou-se no dia seguinte a apanhar o comboio para a Alemanha para a tour europeia dos Libertines. O grupo viu-se forçado a tocar sem ele: um técnico de guitarras aprendeu as partes de Doherty e várias canções não puderam ser apresentadas. Cedo, contudo, as posições mudaram e foi Barât quem se recusou a deixar Pete voltar à banda, a não ser que ele se desintoxicasse. Doherty continuou a tocar com o seu projecto musical Babyshambles, enquanto os libertines completavam os seus compromissos no Japão sem ele. Perturbado e enraivecido, Pete assaltou o apartamento de Carl e foi consequentemente preso. A 11 de Agosto, declarou-se culpado na audiência preliminar à acusação de assalto.
No meio do tumulto interno, "Don't Look Back into the Sun" foi lançado a 18 de Agosto e alcançou o 11.º lugar nas tabelas, a mais alta posição que tinham atingido até então. Os The Libertines tocaram nos festivais de Reading e Leeds com Anthony Rossomando como guitarrista substituto (o qual, mais tarde, viria a fazer parte dos Dirty Pretty Things). A 7 de Setembro, o juiz Roger Davies sentenciou Doherty a 6 meses de prisão. Ele cumpriu a sua pena na prisão de Wandsworth. Esta sentença seria mais tarde reduzida pelo juiz Derek Inman para 2 meses após apelo.
Segundo álbum e o fim dos The Libertines (2003-2004)
Barât encontrava-se à espera de Pete nos portões da prisão quando ele foi solto, em Outubro de 2003. Após um reencontro emotivo, deram um concerto no prórpio dia no pub Tap'n'Tin, em Chatham, Kent, juntamente com Hassall e Powell, presenças essas que não estavam previstas. O show tornou-se o 'Concerto do Ano para a NME. Os Libertines partiram para dar três concertos consecutivos com lotação esgotada no London Forum a meio de Dezembro de 2003, acabando em invasões de palcos por parte dos fãs. Estes espectáculos seriam nomeados pela Q Magazine para os 100 melhores concertos de todo o tempo. Os Libertines também partiram numa digressão vastamente aclamada pelo Reino Unido em Março de 2004, que incluiu mais três datas esgotadas em Londres, desta vez na Brixton Academy.
Banny Pootschi demitiu-se e foi substituída enquanto manager por Alan McGee, previamente o fundador da Creation Records, mais famoso por ter assinado os Oasis e que viria mais tarde a gerir os Dirty Pretty Things. Continuaram a dar concertos e começaram a gravar o seu segundo álbum com Butler. Todavia, a relação entre este e Doherty foi tão mal-sucedida quanto anteriormente e tais tentativas foram brevemente abandonadas. No início de 2004, os Libertines ganharam o galardão de Melhor Banda nos NME Awards, apesar de "Don't Look Back Into The Sun" ter sido o seu único lançamento no ano anterior.
Em paralelo com os Libertines, Doherty gravou a voz de "For Lovers", uma canção escrita pelo seu amigo e poeta local Peter Wolfe, mais conhecido por Wolfman. "For Lovers" foi lançado a 13 de Abril de 2004 e alcançou um n.º 4 nas tabelas, eclipsando a melhor entrada dos Libertines à altura. Apesar de Barât não tolerar Wolfe e as drogas que a ele estavam associadas, gravou a guitarra para o B-side daquele single, "Back from the Dead".
Mick Jones voltou como produtor para a segunda tentativa de gravação do novo álbum. Doherty voltou ao consumo de drogas e, como tal, as suas relações tornaram-se tensas. Foram contratados seguranças para a protecção de Pete e Carl e para impedirem que estes dois brigassem. O álbum foi terminado e Doherty deixou a mistura e edição para os outros; ele nunca mais voltaria a entrar em estúdio com os Libertines.A 14 de Maio de 2004, foi admitido na 'The Priory', uma clínica de reabilitação muito reputada, como tentativa de combater as suas adições. Abandonou-a cedo, para depois lá voltar e sair novamente apenas uma semana depois, a 7 de Junho.
Durante este tempo, Barât iniciou uma noite semanal no Infinity Club (West End, Londres) chamada 'Dirty Pretty Things' (mais tarde uma disputa forçou a alteração do seu nome para 'Bright Young Things'). No dia em que Doherty saiu da Priory pela segunda vez, foi ao tal clube e falou com Barât, com John Hassall e Gary Powell também presentes. Pete disse-lhe que iria para o Wat Tham Krabok na Tailândia para se desintoxicar. Os Libertines deram um pequeno concerto nessa noite: seria a última vez que os três tocariam juntos por mais de 6 anos, e a última vez que Doherty falou com Barât por mais de 9 meses.
A reabilitação de Pete foi, mais uma vez, infrutífera. Ele abandonou o mosteiro e foi até Banguecoque para procurar drogas. Os restantes Libertines, com Rossomando a entrar mais uma vez como guitarrista substituto, deram vários concertos para promoverem o álbum e honrarem compromissos (tendo já uma vez cancelado alguns espectáculos, fazê-lo outra vez seria muito dispendioso). A 17 de Junho, de volta a Inglaterra, Doherty foi preso por porte de arma - uma faca flick personalizada que tinha comprado na Tailândia para oferecer a Carl pelo seu aniversário. Ele declarou-se inocente e foi sentenciado a 1 de Setembro a 4 meses de prisão, mas tal pena foi suspensa por 12 meses. Os Libertines não deixaram Doherty tocar com eles mas prometeram que "quando ele tratar das suas adições será imediatamente bem-vindo de volta à banda". No entanto, Doherty conseguiu atingir um sucesso crescente com a sua nova ventura, os Babyshambles, o que veio a reduzir as hipóteses de reconciliação.
Entretanto, os Libertines continuavam a lançar novo material. O novo single "Can't Stand Me Now", o qual detalhava a roptura da em tempos sólida amizade dos frontmen enquanto ilustrava a relação amor-ódio entre os dois, foi editado a 9 de Agosto e atingiu o n.º 2 do top. O seu álbum homónimo, The Libertines, foi lançado no final de Agosto e liderou a tabela de álbuns. O seu último single, "What Became of the Likely Lads", alcançou um 9.º lugar.
Os libertines deram aquele que seria o seu último concerto durante mais de 5 anos em Paris, a 17 de Dezembro de 2004, ainda sem Doherty. Barât escolheu então dissolver os Libertines uma vez que não estava mais a fim de fazer digressões e editar novo material sob tal nome sem Doherty.
Reuniões (2005-presente)
Doherty e Barât permaneceram sem se contactarem por vários meses após o fim dos Libertines. Contudo, a 18 de Abril de 2005, por volta das 23:30, Pete e Carl reencontraram-se no Boogaloo Bar em Highgate, Norte de Londres. Tal foi um encontro amigável e foi a primeira vez que os dois se encontraram desde 8 de Junho de 2004, pouco antes de Doherty partir para a Tailândia. A reunião teve lugar quando Barât chegou ao bar por volta das 22:00 e lhe foi comunicado que havia uma forte possibilidade que o seu antigo colega de banda também visitasse o pub naquele serão. Depois de se aperceber da hipótese de uma reunião, Barât disse ao jornalista Anthony Thornton que "isso bem pode acontecer já, porque alguma vez irá acontecer". Diz-se que o par parecia nervoso a princípio, mas cumprimentaram-se com um abraço, antes de conversarem. Barât terá também dito que os Libertines estavam apenas "congelados" e que estaria em contacto intermitente com Doherty.
O próximo encontro emocional dos dois aconteceria a 18 de Julho de 2006, no Dublin Castle Pub em Camden, Londres. Eles também terão conversado com a banda de Los Angeles The Tender Box, que lá estavam a tocar naquela noite. Eles disseram ao NME: "Quem sabe se eles regressarão? Parecia haver muita 'química' entre eles". Barât disse mais tarde numa entrevista que aquilo foi "um bocadinho público demais para o meu gosto. Eu estava cego de bêbedo naquela noite".
O par reencontrou-se brevemente na edição de 2007 dos NME Awards. Após ter sido guiado até à mesa de Doherty pela sua comitiva, Carl e Pete falaram por um bocado na mesa, antes de saírem em direcção ao bar. De acordo com o NME, eles aparentavam darem-se muito bem, apesar de não se terem encontrado desde a reunião no Dublin Castle em 2006.
A 12 de Abril de 2007, no Hackney Empire de Londres, Barât juntou-se a Doherty em palco para tocarem juntos algumas antigas canções dos Libertines, naquela que seria a sua primeira performance ao vivo desde que o par se separou. O duo reunido tocou "What a Waster", "Death on the Stairs", "The Good Old Days", "What Katie Did", "Dilly Boys", "Seven Deadly Sins", "France", "Tell the King", "Don't Look Back Into the Sun", "Dream a Little Dream of Me", "Time for Heroes", "Albion", e "The Delaney".
Todavia, tanto Pete como Carl afirmaram que aquele era um acontecimento único. Para acabar com os rumores de mais shows juntos, Barât disse: "estamos os dois a fazer coisas diferentes e eu estou muito empenhado nos Dirty Pretty Things.. Estou concentrado no novo álbum dos Dirty Pretty Things". Entretanto, Doherty revelou que, a juntar-se a um álbum acústico a solo, ele e os Babyshambles voltariam a estúdio para trabalharem no seu novo álbum com Stephen Street.
A BBC Radio 2 regravou todo o "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" para o 40.º aniversário do álbum em Junho de 2007, e Doherty e Barât interpretaram a faixa "A Day in the Life" para o projecto. Foi a primeira vez que gravaram juntos uma música desde Abril de 2004.
A 29 de Junho, Pete foi convidado do programa "Friday Night with Jonathan Ross", onde, quando confrontado, palpitou acerca de um possível regresso da banda. Doherty brincou quando disse que Barât estava com pouco dinheiro e poderia alinhar numa tour de regresso. Mais tarde nesse ano, foi anunciado que um novo álbum best of, intitulado "Time for Heroes - The Best of The Libertines", seria lançado a 29 de Outubro de 2007. O seu alinhamento não continha canções não publicadas.
Em Maio de 2008, Barât disse que apenas se reuniria com Pete para fazer um novo álbum, mas também gostava de deixar passar um tempo uma vez que estava ocupado com a sua nova banda, apesar de se referir à sua relação com Doherty como "uma amizade que estima" e declarar que um regresso não seria difícil.
Numa entrevista em Julho de 2008, Barât disse que os Libertines eram um "assunto por terminar" e que tinha saudades de actuar com Doherty, do que havia sido particularmente relembrado no concerto no Hackney Empire. À questão de um regresso dos Libertines, ele declarou que era um "grande talvez".
A 17 de Setembro de 2008, Doherty dava um concerto privado no pub Prince of Wales em Camden integrado na London Fashion Week. Perto do fim da actuação de 45 minutos, Barât subiu a palco para se juntar ao seu antigo colega de banda. O reencontro pareceu não ser planeado: Pete saudou-o exclamando "Stone me, Carl!". Com a química de costume, o par tocou várias canções dos Libertines, incluindo "Time for Heroes", "Don't Look Back into the Sun", "Horrorshow", "France" e "Death on the Stairs", bem como uma cover dos Oasis, "Don't Look Back in Anger". Esta foi a primeira vez que Barât e Doherty tocaram juntos desde Abril de 2007. Apesar de parecerem próximos numa intervista que se seguiu ao show, as suas intensões em relação a colaborações futuras permaneceram críticas. Barât também declarou ter uma nova tatuagem, com as palavras "let's put our futures behind us", o que poderia indicar um possível perdão e uma reunião com Doherty.
Poucos dias depois, a 1 de Outubro de 2008, foi anunciado que a banda de Carl, Dirty Pretty Things, iria acabar após uma tour de um mês pelo Reino Unido. Numa declaração, a banda dizia que era tempo para tentarem coisas novas, mas acrescentando que isto não envolveria os Libertines.
Em Fevereiro de 2009, Pete afirmou que tinham oferecido milhões a si e a Carl para se juntarem e encabeçarem o cartaz dos festivais de Reading e Leeds, mas apesar de se ter mostrado interessado, Barât teria recusado a oferta. Em resposta a isto, Barâ afirmou que tinha acabado de se libertar e que, portanto, a última coisa que queria era ocupar a sua cabeção com uma reunião, e que estava descartada a hipótese por agora.
A 25 de Fevereiro de 2009, na cerimónia dos NME Awards, Barât afirmou que o par continuava a ser os Libertines, enquanto Doherty admitia que tinha de "torcer o braço" de Carl acerca de um regresso, antes de declarar 2010 como uma possível data. Barât também deixou a hipótese de lançar um álbum a solo.
A 15 de Maio de 2009, Pete Doherty, Carl Barât e Gary Powell reuniram-se na Rhythm Factory em Londres para um concerto de tributo a Johnny Sedassy, o qual costumava organizar concertos dos Libertines tal como dos Babyshambles e de Peter a solo. John Hassall esteve ausente, mas o baixista dos Babyshambles, Drew McConnell, ocupou o seu lugar. A banda tocou "What a Waster", "Up the Bracket", "Can't Stand Me Now" e "Time for Heroes". Foi a primeira vez que a banda tocou junta ao vivo desde o seu fim em 2004.
A 29 de Março de 2010, era anunciado que os Libertines se juntariam para os festivais de Reading e Leeds desse ano. Eles eram os convidados especiais para o Bramham Park, Leeds, na sexta-feira 27 de Agosto, e para a Little John's Farm, em Reading, no dia seguinte. Em sequência a este anúnciio, a banda deu uma conferência de imprensa a 31 de Março para discutir o seu regresso no pup Boogaloo. A conferência tornou-se num concerto improvisado, com a banda a tocar muitas das suas antigas canções. As apresentações em Reading e Leeds foram precedidas por duas noites no HMV Forum de Londres. Um ensaio perante 300 amigos, familiares e alguns membros da imprensa musical teve aí lugar a 24 de Agosto, enquanto que no dia seguinte o recinto foi esgotado num espectáculo exclusivo para fãs. Doherty prometeu que as performances dos Libertines nos festivais de Reading e Leeds seriam inesquecíveis. As actuações receberam críticas muito positivas dos fãs e da imprensa.
Após os concertos desse Verão, permanece incerto o futuro dos Libertines, uma vez que Carl e Pete embarcaram ambos em carreiras a solo. Todavia, ainda restam esperanças de mais uma reunião, uma vez que tanto Doherty como Barât confirmaram terem recebido mais propostas conjuntas.
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Yeah Yeah Yeahs |
Yeah Yeah Yeahs é uma banda estado-unidense de indie rock formada em Nova Iorque. É composta pela vocalista Karen O, o guitarrista Nick Zinner e na bateria Brian Chase. Sua música é uma mistura de elementos retrô com guitarras ao estilo punk rock. A partir de 2006 passaram a contar com um segundo guitarrista, Imaad Wasif, para as turnês.
Karen O e Nicolas Zinner formaram a banda "Unitard" em 2000, e mudaram o nome para o atual após a entrada de Brian Chase.
O álbum de estréia da banda foi um EP com o nome da banda, lançado em 2001, que foi seguido do EP Machine em 2002. Em 2003 a banda lançou o primeiro álbum, Fever to Tell, que recebeu críticas bastante positivas e que vendeu mais de 750.000 cópias internacionalmente. O terceiro single lançado, "Maps", teve bastante aparição em rádios de rock alternativo. O videoclipe de "Y Control" foi dirigido pelo aclamado diretor Spike Jonze, que inclusive envolveu-se com a vocalista Karen O por um tempo. Em outubro de 2004 a banda lançou seu primeiro DVD, Tell Me What Rockers to Swallow, que inclui um concerto no The Fillmore em San Francisco, todos os videoclipes da banda até então e diversas entrevistas.
O segundo álbum Show Your Bones foi lançado em março de 2006. Esse segundo álbum, mais trabalhado, mostra um Yeah Yeah Yeahs maduro. Ele se mostra bem diferente dos discos anteriores e também recebeu críticas muito positivas. Na turnê desse CD, em Outubro de 2006, eles fizeram dezenas de shows, três deles sendo no Brasil, nas cidades Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. O disco foi produzido por Sam "Squeak E. Clean" Spiegel, aquele que colaborou com a Karen na canção "Hello Tomorrow", feita para um comercial da Adidas que foi dirigido pelo irmão de Sam e o ex-namorado da Karen, Spike Jonze. A MTV citou[carece de fontes] que esse álbum foi baseado na vida de Coco Beware, o gato de Karen e o nome do álbum seria o mesmo. O Primeiro single do álbum foi "Gold Lion", lançado em 20 de março de 2006.
Em 24 de Julho de 2007, eles lançaram um EP chamado Is Is, ou "É É" ao pé-da-letra. É composto de cinco canções: "Rockers to Swallow", "10x10", "Kiss Kiss", "Down Boy" e "Isis", e também um vídeo do dia do concerto de lançamento do mesmo. Todas essas canções foram regravadas, pois na turnê do Fever to Tell elas já iam sendo apresentadas ao vivo, e "10x10", "Rockers to Swallow" e "Down Boy" estão no primeiro DVD deles.
Recentemente, o Liars lançou um novo álbum, no qual o vídeo musical do primeiro single, Karen O. aparece de peruca loira.
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Kings of Leon |
Kings of Leon é uma banda de rock formada em 2000 em Nashville, Tennessee, Estados Unidos.
Formada pelos irmãos Caleb Followill (guitarra e vocal), Jared Followill (baixo), Nathan Followill (bateria) e pelo primo deles Matthew Followill (guitarra) a banda lançou em 2002 o seu primeiro EP, intitulado Holy Roller Novocaine, atraindo então a atenção da crítica inglesa.
Durante toda a infância e começo da adolescência tiveram uma educação muito rígida, estudavam em casa e não lhes era permitido assistir televisão ou ouvir música secular.
Enquanto seu pai ainda fazia parte da associação religiosa, os seus filhos faziam parte da banda da igreja, Leon Followill era um pastor viajante que percorria o sul dos Estados Unidos para pregar nas mais diferentes Igrejas e levava consigo seus filhos.
Youth and Young Manhood (2003)
Em julho de 2003, foi lançado o disco Youth and Young Manhood, primeiro da banda, alcançando sucesso em todo o mundo, principalmente na Inglaterra. O álbum foi eleito pela imprensa inglesa entre os 10 melhores discos de estréia dos últimos 10 anos. Canções como Red Morning Light, Happy Alone, California Waiting e Molly's Chambers são os destaques do álbum.
Aha Shake Heartbreak (2004-2005)
Em novembro de 2004, foi lançado o segundo álbum da banda, este intitulado Aha Shake Heartbreak (lançamento em novembro de 2004 no Reino Unido, em fevereiro de 2005 nos Estados Unidos e em abril no restante do mundo). Precedido pelo single The Bucket que saiu em outubro, o álbum reafirmou a presença da banda no cenário internacional, vendendo mais de 500 mil cópias na Inglaterra em um ano e ganhando disco duplo de platina no Reino Unido. Destaques para King Of The Rodeo, Slow Night, So Long, Pistol of Fire, The Bucket e Four Kicks.
Durante esse tempo eles se tornaram uma das bandas prediletas de grandes nomes do 'Rock', foram escolhidos por Bono Vox para abrir cerca de 20 shows do U2 em sua turnê pelos Estados Unidos em 2005. Em 2005 também o 'Kings' precedeu o show dos Strokes no TIM Festival em 2005 (Rio, Curitiba e SP). Em 2006 saíram em turnê com o Pearl Jam e o Bob Dylan abrindo seus respectivos shows, assim como foram anunciados pela Chrissie Hynde do The Pretenders como uma de suas bandas favoritas.
Because of The Times (2007)
Em abril de 2007, é lançado o mais esperado álbum da banda com o título Because of The Times - em alusão a uma conferência americana de mesmo nome, é uma reunião de bispos e pastores protestantes, em que ocorrem vários eventos relacionados à igreja e à fé cristã e que os três irmãos costumavam frequentar todos os anos quando crianças acompanhando o seu pai e ex-ministro pentecostal Leon Followill. Lançado simultaneamente após o single On Call - que conta também com a ótima My Third House. Em julho de 2007, foi lançado o single Fans que também conta com a nova música Woo Hoo. Entretanto não há previsão para o lançamento do álbum no Brasil.
No álbum é perceptível a evolução da banda e a vasta criatividade que eles consolidaram. Após o lançamento, o álbum liderou por várias semanas as paradas britânicas e atingiu o 25º lugar nos Estados Unidos, um feito considerável para eles que até então eram aclamados na terra dos Beatles e pouco conhecidos em seu país natal. Entraram simultaneamente nas paradas da Austrália, Nova Zelândia e Irlanda.
Os destaques do álbum: Knocked Up, faixa de 7 minutos que abre o álbum e a música preferida dos membros da banda. Charmer com os gritos de Caleb Followill, On Call com sua introdução experimental e uma linha impecável no baixo. McFearless apelidada pela banda de "McFantastic", o Rock Arena de Black Thumbnail, os experimentos vocais de My Party em que Caleb Followill utiliza dois microfones, o reggae Ragoo, a dançante Fans uma balada com forte influência do booggie (ritmo dançante dos anos 70) em homenagem a seus fâs britânicos e a última música do álbum Arizona, faixa com influência soul na qual após o 2º refrão Matthew Followill toca triângulo.
Para a crítica, este é o melhor álbum da banda até o momento, que apresenta canções com letras reflexivas e ao mesmo tempo expõe de forma definitiva a originalidade e criatividade da banda para compor.
Only by the Night (2008)
Intitulado Only by the Night, é o quarto álbum da banda, lançado dia 19 de Setembro de 2008, na Irlanda, Alemanha e Austrália, e em 22 e 23 de setembro, no Reino Unido e Estados Unidos respectivamente, e agora, com lançamento mundial - incluindo Brasil.
O álbum mais aclamado da banda, com recordes de venda e que conquistou o público norte-americano, que tinha algum receio pela banda que era proveniente da terra do Tio Sam e tinha um estilo um tanto quanto sulista.
Eleito o melhor álbum de 2008 por diversos órgão especializados, presente em diversas categorias em premiações musicais pelo mundo e indicado à três Grammys.
No 52º Grammy Awards, realizando em Los Angeles, nos Estados Unidos,o KOL foi indicado a 4 prêmios: ganhou melhor performance de rock (Use Somebody) e melhor canção de rock (Use Somebody), perdeu canção do ano e ainda ganhou como gravação do ano.
O álbum mostra a evolução da banda, assim como novas influências, talvez Only By The Night seja o álbum que mais fuja do estilo "Southern Rock" da banda, evoluindo para algo próximo ao post-grunge (ou grunge como declarado pelos próprios), e ao indie, talvez proveniente da paixão da banda pelo cenário do Reino Unido. Destaque para as faixas Sex On Fire, Use Somebody, Crawl e Closer.
Come Around Sundown (2010)
Come Around Sundown é o quinto álbum de estúdio da banda norte-americana de rock Kings of Leon, lançado em 15 outubro de 2010 na Alemanha, 19 de outubro no Reino Unido e 19 de outubro nos Estados Unidos. Estreou na segunda posição da Billboard 200, com 184 mil cópias vendidas na primeira semana. O primeiro single deste álbum, "Radioactive", estreou em 8 de setembro no site oficial da banda e ao mesmo tempo foi liberado um video clipe para a canção. No dia seguinte, a música estreou oficialmente nas rádios da Austrália. Em uma entrevista o vocalista e guitarrista, Caleb Followill, informou que esse disco teria referências como Nirvana e Pearl Jam, sendo assim, o disco se tornaria mais grunge.
Curiosidades
"Leon" é o nome do pai e do avô paterno dos três irmãos e do primo, "Kings of Leon" é uma homenagem ao avô dos Followill.
Caleb quando jovem apelidou o primo de Pistol Of Fire por causa da obsessão dele por armas.
Christopher "Nacho" Followill, outro primo dos irmãos, trabalha para a banda como guitar tech, sendo o responsável pelos cuidados às guitarras de Caleb e Matthew.
O título do álbum Youth and Young Manhood foi retirado da árvore de família de Moisés.
Fonte: Wikipédia